BY: Estevao Valente Eu odeio o cara que come um alegre passivinho e depois sai falando para todo mundo.
Esses caras são escrotos.
Come , fica satisfeito, empapuçado, e depois para se cartar sai falando daquele que lhe , por momentos, o fez feliz.
Babacas!!! Como diz o Ferdinando Vai que Cola.
É o caso do Cícero.
Meu primo Naldinho me dava muito prazer.
Todas as noites transávamos com muito carinho e para dizer a verdade: eu estava me viciando nele.
Ele me contou toda sua história.
Do Cícero que nunca chegou a enfiar, só esporrou no seu rego, mas que “ bocudo saiu falando que o comia e com isso os outros da rua também queriam comê-lo, mas que foi com o Vicente que realmente tomou primeiro no cu”.
“ Quer disser que o Cícero é teu desafeto, meu priminho?”
“ É sim. Ele é muito sacana”.
E eu fiquei com uma puta raiva do tal de Cícero.
Atleta, aluno de Educação Física, resolvi correr pela cidade de minha tia.
Short apertado, coxas grossas à mostra, volumão sobressaindo, camiseta regata mostrando minha fortaleza, boné da Von Dutch TRUCKER USA SO. CAL., sai para correr.
Despertava curiosidade por onde passava.
Menininhas, moçoilas, malcasadas, viúvas, e encalhadas, suspiravam.
Homens velhos e moços tinham inveja, moços e velhos tinham tesão, e todos suspiravam.
Descobri uma trilha em um terrenão baldio e todos os dias passava por lá no ida e vinda.
Notei que uma moita se mexia de forma estranha.
Fingi que ia, mas não fui e segurei o cangote de um moleque nem alto nem baixo, nem gordo nem magro, nem feio nem bonito, simplesmente um moleque com cara de sevandija, de desprezível, que não tinha lá bom caráter.
“ Tá olhando o que?”
“ Não. Nada...”
“ Nada é porra no cu. Eu passo e você fica me olhando. Qual é?”
“ Você é o primo do Naldinho”, falou se cagando todo.
“ Sou e você quem é?
“ Sou o Cícero um amigo dele”.
“ Ah. O amigo que contou que comia ele pra rua, mas nunca comeu de verdade. É?”
“ Bem. Gozei no fiofó dele, e....”
“ Gozou mais não comeu, seu falador de merda. Voce não é machão? Voce não é fodão? Agora você vai é chupar meu pau”.
“ Tá. Tá bom. Mais não me bate”.
Mesmo antes de ver meu pau, o bostinha já estava de joelhos com os olhos esbugalhados, e bocona bem aberta.
“ Tu queria isso, né seu merda? Por isso ficava de campana para me ver”.
“ Ééééé...”.
“ Deixa eu chupar, põe na minha boca”.
“Beija a cabecinha, beija”.
“Abre mais a boca, vai”.
“Olha pra mim”.
“Lambe a cabeça”.
“ PORRA LAMBE TODA,CARALHO”.
“Engole a chapeleta”.
“ A chapeleta toda”.
“ Faz carinho com os lábios na chapeleta”.
“AGORA...Lambe o pauzão”.
“Isso de um lado”.
“Agora o outro”.
“ Em cima”.
“ Por baixo”.
“Bota todo na boca”.
“ TODO, PORRA!”
“Agora vai até o talo”.
“ Não baba, PORRA!!!”
“Lambe com gosto”
“Anda, vai”.
“Não, põe o dente não”.
“ Se morder leva porrada”.
“Isso, assim, assim”.
“ Chupa direito o saco. Vai”
“Isso assim, assim, assim”.
“JÁ FALEI PARA CHUPAR O SACO ...PORRA!!!”
“ Uma bola, chupa”.
“Vai a outra”.
“Vai agora chupa a rola, chupa, vai”.
“ PORRA TU NÃO SABE CHUPAR PICA, VIADO DE BOSTA?”
Cicero se engasgou todo.
Respirou fundo e abocanhou o Miltão.
“ Vai agora chupa a rola direito, chupa, vai”.
“Isso, assim, assim”.
“ Assim tá gostoso”
“ ISSSO ISSSSO ASSSSIM”
“Olha para mim, olha”.
“Tá gostando da minha rola?”
Hunhunhum” Cicero balançando a cabeça afirmativamente.
“Tá gostando do piru do primo do Naldinho, tá?”
Hunhunhum... todo animado balançou novamente a cabeça.
“VOOOU GOZAR AUAUAUAUAAAUAA !!!”
“Toma o leite todo, engole”.
“ Abre a boca que eu quero ver se bebeu tudo”.
“ Isso”.
“ Baixa o short”.
“ Vira a bunda”.
Menti dois dedos no cuzão de Cicero, que já estava folgadinho.
“Agora bate punheta aí pra eu ver”.
O moleque quis me beijar, mas eu não deixei, queria castiga-lo por conta do Naldinho.
Mais, ele gozou para caralho...
“ Porra que macho, meu...que piroca, sô!!”
Ficou de joelhos balbuciando e segurando em um dos meus joelhos.
“ Volta aqui amanhã que tem mais pica pra você”.
“ JURA. PICA??”
“É pica”.
“ Vai casca fora”.
Cicero saiu numa carreira.
Passei na casa do João e contei a ele o que havia acontecido, pois João, o fodão, se tornara meu ‘parça’, e combinamos nos encontrar no dia seguinte no terrenão.
No dia seguinte...
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