Etevaldo e Ricardo Augusto. Segunda parte. A Traição


BY: Estevao Valente O diretor do Banco Oficial era nomeado pelo governo e enquanto esse governo estivesse no Poder, ele se manteria no cargo.
E eu passei a frequentar muito o gabinete por ordem de meu pai.
Fiquei tão intimo que fui convidado, junto com meus pais, para o casamento do filho da secretaria dona Clotilde, aliás uma graça de homem, se eu tivesse conhecido antes não me escapava, tinha levado ele para a Sauna Leblon e aí amigo era ‘ripa na chulipa’.
Lembre-se caro leitor que eu não dava, mas chupava horrores naquela época.
Era o galinha.
Meus pais não foram e eu fiquei na igreja ao lado de um Etevaldo Alves todo pimpão por estar junto comigo e vestido num terno impecável que mandamos fazer no meu alfaiate. Ele era só sorriso.
Na festa continuamos juntos e saímos junto.
Trepamos em outro lugar, no Hotel Excelsior na Atlântica com Fernando Mendes, depois de comemos um belo de um fettuccine com paillard no Nino’, na Rua Domingos Ferreira esquina com a Rua Bolívar.
Ele adorou, pois era a primeira vez que ia a um restaurante chique e ficou impressionado com os garçons me chamado pelo nome, afinal nos éramos fregueses.
“ Minha princesa é uma princesa mesmo”, falou baixinho.
“ E sua mãe lhe du boa educação senão você não estaria aqui comigo”.
Ele ficou mais pimpão ainda.
Um mulato lindo, elegante, cheio de guere-guere, com um branquelo como eu, era pra dar o que falar naquela época.
E eu penso que até hoje.
A foda pra variar foi um colosso.
Ele tinha ido ao casório de taxi e eu o levei a Pilares.
Como já tinha muda de roupa lá, dona Etelvina me adotou, foi fácil.
Liguei para casa avisando que ia pra Petrópolis com amigos, uma outra mentira kkkk.
Bem se diga que nos íamos muito para casa da família em Petrópolis e dormíamos juntos no quarto de hospede – não no meu- que tinha cama de casal.
Naquela altura do campeonato eu pouco me importava se os empregados percebessem, falassem e até contassem para os meus pais, nesse caso eu ia ate adorar, pois ficaria mais livre para amar e gozar.
Juro, que eu seria mais feliz.
Claro que dona Etelvina sabia, até porque Etevaldo comprou uma cama de casal e colocou num quarto fora da casa para nos dois, mandando fazer um banheiro anexo que era um banheiro de princesa – ele construiu com os amigos e com Edward.
Ficou lindo.
Edward olhava para mim com olho comprido e a boca pequena me chamava de “ titia”, mas eu tinha nojo dele.
Etevaldo nunca soube...
Etevaldo era mais velho que que eu, tinha mais de 30 anos, era um mulato bonito, faceiro, sempre elegantemente vestido, e eu tinha orgulho em ser seu amante.
Cheguei a levá-lo para jantar no Bife de Ouro, no Bon Gourmet, todos em Copa, e na boate Sacha’s , no Leme, sem o menor constrangimento.
Ele gostou, mas não adorou e por isso nunca mais voltamos.
Porém, voltamos muitas vezes no Nino’s, que ele chamava de nosso restaurante.
Comemoramos 1 ano de namoro, com a presença de dona Etelvina e Elis, nele com toda pompa, circunstância e muito champagne.
Elas passaram o final de semana no Hotel Excelsior e quase morreram de alegria ao ver a Praia de Copacabana de cima.
Nos, também, ficamos hospedados la.
Eu não tinha vergonha e ele idem, idem.
Não estávamos nem aí pra cor da chita.
Em uma de minhas idas ao Banco descobri que haveria um concurso para Auxiliar de Escritório e que o ordenado era bem maior que o de Etevaldo.
Ele tinha entrado no Banco por concurso e eu incentivei a prestar esse para Auxiliar de Escritório.
Ele passou e ficou trabalhando em um setor novo, o que me impedia de vê-lo sempre que lá ia.
Eduardo se formou em sargento da Aeronáutica e lá fomos nos para a formatura.
Quando ele veio para casa, ofereci um jantar no Nino’s para a família toda.
Ele foi uniformizada e estava um TESÃO.
Era a xerox melhorada de seu tio padrinho Etevaldo, mas encorpado ( fazia educação física, que o tio nunca fez) , bem mais alto, mulato bonito, faceiro, com uma dentadura de cinema americano, de farda era uma alegria para os olhos, simpático até não poder mais, como o tio era cheio de guere-guere, que usava de forma diferente do tio-padrinho, e me olhava de uma maneira que eu ficava sem graça e nem consegui sustentar o seu olhar, além do que o meu amiguinho ‘Bráulio’ sempre se manifestava ao lado dele.
Estava eu deitado na cama de casal e Eduardo entrou furtivamente no quarto de sunga.
Etevaldo tinha ido levar a mãe e a irmã para ver o cunhado no hospício.
Deitou ao meu lado tirou a tora de madeira para fora e:
“ Chupa gostoso”.
Eu cai de boca sem perder um minuto.
“Beija a pontinha.”
“Que boquinha, o titio se deu bem”
“Com um boquinha dessa eu era feliz”.
“ Vai o buraquinho”.
“ Assim que eu gosto”.
“ A chapeleta, põe ela toda na boca”.
“ Que boquinha de veludo você tem titia”.
“Voce chupa melhor que o cara novinho que me chupava na escola”
Qual a bicha que não gosta de um elogio desse.
Caprichei.
“ Engole ela e tira rapidinho”
“ Isso engole de novo, mas de novo, vai.”
“Porra cara você é demais, puta que pariu”.
“Agora pega no cacetão que tá babando por você, vai.”
Peguei com carinho.
“ Punheta bem”.
“ Vira de lado e fecha as pernas”.
Virei e logo levantei a perna e ele enfiou a dele por baixo.
Peguei o pau dele que estava lisinho e escorregadio.
Mirei na minha olhota e eu mesmo enfie o pau do Dudu meu cu.
“ Aaaia...porra que gostoso cara”.
Apertei bem as pernas fechado assim bem o cu.
Ele parou saboreado meu cu guloso.
Me apertou fazendo eu sentir sua musculatura, e começou a socar a princípio devagar e depois com pressa.
“ Calma, meu garoto, calma Duduzinho”.
Consegui deitar de bruços na cama e mandei ele enfiar tudo de uma só vez.
“ Cacilda. Que gostosinho que delícia de cuzinho”.
Com o pau atochado ele metia e tirava com vontade , e eu gritei de prazer.
As cochas dele roçando na minha dava um tesão pra mais de hora e eu
“ Roça suas coxas em mim, roça essas coxas em mim, aaaiaiaaiaiai PORRA que tesão, cara, não para caralho, cacete, aaaiaiiaiaiaai”.
“ Quer que eu roce , então toma....”
Tirou o piru de dentro e roçava com tudo.
Estava bom demais.
Íamos os dois as nuvens.
“ Vira de frango assado. Quero ver a tua cara quando encher teu cu de porra”.
Virei.
Ele abaixou e começou a me beijar freneticamente com o pau enfiado no meu rabicó.
Comecei a mexer e ele a me fuder.
Estávamos mais que sincronizados.
“ Vou gozar” e me encheu de porra.
Pegou no meu pau e me fez gozar com ele ainda dentro em posição de frango assado.
Olhava nos meus olhos de uma maneira como eu nunca havia sido olhado na vida.
“ Ricardo Augusto. Se você não fosse do meu tio ia ser só meu”.
Olhando firme:
“ Sei que não vamos magoa-lo. Voce não vai contar nada, e eu, também, não”.
“ Agora, quero te comer muito toda vez que der oportunidade. Se eu já batia umas pensado no teu cu, na tua boquinha, agora vai ser foda, vou me acabar na punheta da saudade”.
“ Tá bem sem meu marido saber eu me dou a você”, falei frisando o marido.
“ Tá combinado”.
Nos beijamos e ele saiu como entrou, furtivamente.
E eu fui trocar os lençóis e me lavar.
Foi o tempo da Família retornar.
A noite Etevaldo me comeu e eu ainda estava sobre o efeito do Dudu e dei a ele uma foda para ficar na história, na nossa história.
“ Meu amor. Voce hoje se superou”.
“ Ricky eu te adoro”.
Virei pro lado...
...e...
...chorei...

Foto 1 do conto: Etevaldo e Ricardo Augusto. Segunda parte.  A Traição

Foto 2 do Conto: Etevaldo e Ricardo Augusto. Segunda parte.  A Traição

Foto 3 do Conto: Etevaldo e Ricardo Augusto. Segunda parte.  A Traição



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