Maurão, o primo do Jorge.


BY: Estevao Valente Que leu Lei dos Lobinhos- Conto Real – já conhece o Jorge e eu.
Fomos peguetes, namorados, amantes, e companheiros de cama, mesa e banho até hoje.
Eu amo Jorge Barbiere até hoje e vou amá-lo até morrer.
Mas, no começo ninguém era de ferro, principalmente eu.
E quem leu as histórias sabe disso.
Pois, é !!!!!
Meu pai conhecia o pai de Jorge do Grande Oriente e as famílias estreitaram a amizade, afinal ‘um fazia bem para o outro’.
Éramos escoteiros juntos, estudávamos juntos – ele me ensinava as matérias - íamos a praia juntos, íamos ao cinema, teatro e eventos públicos e privados juntos ( Feira da Providência por exemplo), subíamos para Teresópolis juntos, ora um dormia na casa do outro, ora o outro dormia na casa do um, enfim fazíamos tudo junto.
Quando resolvemos sair do escotismo , que eu detestava, passamos a jogar golfe juntos, tanto aqui no Rio quanto em Teresópolis, muito mais até nessa cidade.
Ele se formou em Direito e eu idem.
Ele fez concurso para procurador e eu idem idem, mas cada um em um órgão governamental diferente.
E assim levamos até agora nossas vidinhas morando junto em um apto na avenida Atlântica, no Posto 6.

MAS...

Em uma festa de família conheci o Mauro, filho de uma irmã da mãe de Jorge.
182 cm.
Belo como Sir Lancelot, um dos Cavaleiros da Távola Redonda na lenda do rei Arthur, corpo fortíssimo de amante de montaria, coxas grossas de cavaleiro premiado, ginete admirado até pelo Dr. Roberto, um verdadeiro gentleman, fino, educado, culto, e advogado promissor.
Sua namorada Magaly , filha única de um general de grande prestígio, era uma chata deslumbrada metida a grã-fina.
Na festa o Mauro não tirava o olho de mim e eu já estava incomodado, até que ele chegou perto e na lata perguntou:
“ Você é que é o amante do Jorge?”
Eu dei uma risada e deixei ele falando sozinho.
As festas se sucederam e Mauro continuava me paquerando firme.
Um dia fui fazer compras em Copacabana e quando estava no ponto do ônibus na Barata Ribeiro, um fusca para ao meu lado.
“ Ai priminho!?!?”
Me abaixei e vi o Mauro ocupando quase todo o interior do Fusquinha de tão grande que ele era.
“ Oi Mauro”.
“ Vai para onde?”
“ Vou para Ipanema, comprar um material”.
“ Quer carona?”
“ Quero”.
Estávamos na Barata entre Figueiredo de Magalhães e Santa Clara.
O trânsito estava terrível, e ele entrou na Raimundo Correia, pegou 5 de Julho, e desceu Santa Clara para a avenida Atlântica
No sinal da Atlântica com Bolívar, ele abriu o jeans.
Eu fingi que não vi.
Quanto entramos na Avenida Vieira Souto, ele pôs o pau para fora.
Era lindo.
Estilo judeu, com a cabeça rosada toda de fora.
Proporcional ao tamanho dele.
E eu não tive dúvida, segurei para valer.
“ Gosta?”
“ Você sabe que sim.”
“Eu tenho uma puta inveja do Jorge por sua causa. Me amarro em você, na sua boca, na sua bunda, no seu jeitinho de ser.”
“ Hoje eu te como.”
“ Pode ser.”
Ai eu alisei bem aquela pica linda estilo judeu.
“ Vou te levar para um lugar, tá bom?”
“ OK”.
Pegou uma flanela e colocou em cima do cacetão.
“ Se você continuar pegando vou gozar e estragar tudo”.
Entramos num pequeno apto no Leblon.
“ É de um colega que me empresta,” falou me agarrando por trás.
Senti o picão nas minhas costas e joguei tudo pro alto.
Tiramos nossas roupa a jato.
Ele me colocou no colo e encostou a cabeça da pirocona no meu cu, e eu a prendi.
Eu entrelacei o corpo dele com as pernas.
Me jogou contra a parede e ficou me beijando.
Entre os chupões, eu gemia.
Maurão começou com o dedo a procurar meu cu.
Encontrou, e enfiou um – grosso de mão de cavaleiro hípico.
Eu pulei e gemi.
“ Calma”.
Colocou outro dedo e eu gemia alto.
“ PORRA, o Jorge te come, mas teu buraquinho é apertadinho.”
“ Massageia meu cuzinho. Ele tá pedindo”, falei com voz de puta.
Meteu o terceiro, e vendo que a ‘coisa’ ia pegar, me jogou na cama.
Deitei de bruços, e ele enfiou os três dedos massageando meu rego e meu cu aflito.
“ Tá doendo?”
“ Não tá delícia.”
Comecei a mexer bunda, e ele meteu a língua com gosto.
Arrebitei mais ainda a bunda deixando meu cu mais amostra.
Ele mergulhou no fiofó.
“ Nossa que linguona. Que delícia de cunete. Vai faz mais.”
“ Vou te matar de tanto fuder”, falou ele com voz rouca de tesão.
Se afastou, abriu minha bunda e...
“ Que cuzinho mais lindo do mundo, deixa eu beijar o rosadinho.” Fiquei louco e arreganhei a bunda, ao mesmo tempo que rebolava e gemia alto de prazer.
“ Que delícia , mete mais essa língua, vai mete.”
Maurão me colocou de cara para o travesseiro e bunda para cima.
Apontou o cacetão para a entradinha do meu cuzinho e começou a forçar a entrada.
Eu joguei meu quadril para traz, para facilitar a penetração.
“ Isso facilita pro Maurão, teu amorzão, facilita”.
Estava difícil de entrar nessa posição, e ele me esticou na cama.
“ Vai de papai e mamãe”.
Meteu a chapeleta, meteu até ao meio bem devagarzinho.
Meu cu foi abrindo, abrindo, quando..
“ Tá todo dentro, tesãozinho. Todo dentro”.
“ Continua, vai, mete”.
“ Cadelinha tá até o talo”.
Ninguém nunca havia me chamado de cadelinha e eu delirei.
“ Vai cachorrão, mata o cio da tua cadelinha, Agora vai, aaaiiiiiiiiiiiiiiiiiii”,
Ele apertou minhas pernas e mandou vara.
Ele arfava no meu ouvindo.
“ Eu sabia que era gostoso fuder com você, eu sabia. Que cu, meu, Que cu.”
Eu mexia e ele metia mais rápido.
“ Vou gozar!!!!!!”
Gozou litros na minha bunda.
O caralhão dele continuou pulsando dentro de mim, até que eu sai de cima.
Quando olhamos tinha sangue no pau dele.
“ É o Jorginho não tirou todo o teu cabaço, Agora eu fiz o serviço direitinho”.
“É parece ”, falei rindo.
“ Agora esse cuzinho, também, e meu”.
“ SEI!!!”
Fui para o bidê expelir toda aquela porra de macho, e voltei leve, leve.
Maurão tava deitado de pau tão duro quanto nós começamos;
Olhou para o cacete e...
“ Eu falei que ia te matar de tanto fuder??? ”
“ Então aguenta a picona.”
Peguei aquela piroca estilo judeu e comecei a masturbá-la.
“ Assim não. Assim não”.
“ Senta no Maurão, senta”.
Fui sentado devagar...
“ NÃO!!! Vira para mim. Quero ver a tua cara com o Maurão dentro”.
Virei, e fui sentando bem devagar.
Meio Maurão tava dentro, quando ele me puxou pela cintura e enfiou tudo.
“ AI PORRA”.
“ E pra doer e você nunca esquecer”.
Ficamos parados.
Com aquela vara pulsando dentro de mim, quase chegando na minha garganta, fiquei louco e comecei a rebolar como nunca havia rebolado- eu juro- na pica de ninguém.
“ Cacete. Que rebolada da porra. Rebola mais cadelinha, Rebola pra seu cachorrão. Vai, vai,. Vai, assim, assim, assim”...
Eu rebolava freneticamente.
Para o lado e para o outro.
Pra frente e pra trás.
Rodava o cu envolta da picona e rodava e rodava.
Subia e descia.
“ Tou ficado maluco, cara”.
E eu gozei no peito dele sem mexer no meu pau.
“ Cacete Vou gozar”, e gozou
Eu deitei sobre ele com o pau ainda no meu cu.
E ficamos nos beijando.
Mas, o telefone tocou.
Mauro atendeu.
“Temos meia hora para irmos embora, meu amigo veem para casa.”
Se você outro homem esperava o amigo para me servir, mas ele não...e fomos embora.
Uma pena.
Voltamos várias e várias vezes.
Nas festas nem nos conhecíamos direito, era hilário.
Um dia indo para Teresópolis.
“ Sabe o meu primo Mauro?”
Gelei.
“ Sei”
“Vai casar na marra com a Magaly que está grávida e o general ameaçou ele se não cassasse.”
“ Affff que coisa”, respirei aliviado.
Meu pai tinha mandado colocar um telefone no meu quarto, porque queria o de casa desocupado quando quisesse falar, e eu falava muito no telefone.
O telefone tocou.
“ Olá. Sou eu”.
“ Sei”.
“ Quero falar com você urgente , pode ser?”
“ Claro”.
“Daqui a meia hora”.
Fui para avenida Atlântica e Mauro me pegou.
Fomos -para o apto.
Fudemos , fudemos, calados, sem quase dizer uma palavra.
Deitados , ele falou:
“ Vou me casar”.
“ Eu sei.”
“ Voce não fica zangado?”
“ Por que ficaria?”
“ Eu tenho o Jorge e você a Magaly, somos amantes e nada mais. Não tá bom?”
“ Não, não tá,” falou zangadíssimo.
“ Pra gozar com ela tenho que pensar em você. Acha que minha situação é boa?”
“ Mas senão casar o general manda os militares sumir com você e vai ser pior”.
“ Tem razão”.
Nos beijamos.
Só vi o Mauro no casamento.
Fui com Jorge.
Na fila dos cumprimentos o Mauro me abraçou e me deu um beijo fraterno, mas os olhos estava de peixe morto, triste, triste.
Nasceu o menino.
Aníbal, nome da familiar de militares do general e dado em homenagem a Aníbal, general e estadista cartaginês, considerado um dos maiores estrategistas militares da história.
Três meses depois do nascimento do pequeno general, meu telefone tocou.
“ Olá. Sou eu”.
“ Sei”.
“ Quero falar com você urgente , pode ser?”
“ Claro”.
“Daqui a meia hora”.
Fui para avenida Atlântica e Mauro me pegou.
Sentamos na Pedra do Arpoador.
O silêncio entre nós era constrangedor.
“ O general está me obrigando a aceitar um emprego na Justiça do Trabalho em Brasília, mas eu não quero ir.”
“ Por quê?”
“ Por sua causa.”
“ Minha????”
“É. Não mudou nada. Para gozar com a Magaly tenho que pensar em você. Acha que minha situação é boa?”
“ Eu já ouvi isso...”
“ Caramba. É porque é verdade”.
“ Vou te perguntar uma só vez...”
“ Se eu abandonar a Magaly você vai viver comigo em um ap, aqui no Rio ou em outro lugar qualquer, como se fossemos marido e mulher??”
“ Mauro. Voce ficou maluco?”
“ Não fiquei mesmo. Repito a pergunta Se eu abandonar a Magaly você vai viver comigo em um ap, aqui no Rio ou em outro lugar qualquer, como se fossemos marido e mulher??”
“ Não Mauro.”
“ Isso é loucura”.( se fosse hoje com a abertura gay não seria)
“ Não é possível”, falei.
“ Aceita o emprego. Vai par Brasília, Deixa o tempo rolar.”
E ele chorando falou.
“ Se é assim....” levantou-se sem terminar a frase.
E eu fiquei ali sentado olhando o mar e pensado em tudo que me aconteceu depois do acantonamento na Base da Marinha que eu dei para o Jorge Barbieri.
E eu chorei que me acabei.
Por quê?
Não sei.
Nunca mais vi o Mauro.
Sei que dois meses depois a Magaly fugiu com o ajudante de ordens do pai, e está casada com ele.
Levou o ‘remelento’, como fala a mãe de Jorge, que afirma que o garoto é filho do ajudante de ordens, hoje coronel.
Ela acrescenta que a tal Magaly queria se garantir de uma boa pensão, pois os pais de Mauro eram muito ricos.
E que Mauro casou com a viúva de um alto figurão da Justiça, mas velha que ele, e moram numa mansão na Capital Federal.

E assim se encerrou um capítulo de minha não tão brava vida.

Merci et à bientôt.

Foto 1 do conto: Maurão, o primo do Jorge.



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