A melindrosa que era Paulo, ou a vida é muito triste, não é?


BY: Estevao Valente Eu tinha 14 anos e vivia muito só.
Meu pais trabalhavam e eu ficava a maior parte do tempo só em casa.
No carnaval eles foram para Petrópolis e me deixaram só em casa, um fato raro porque sempre me levavam a reboque.
E eu fui para a Avenida Rio Branco ver os blocos carnavalescos, que desfilavam da Praça Mau até a Avenida Beira-Mar, em direção ao Obelisco.
Estava plantado no meio-fio quando se aproximou um bloco de melindrosas.
Só que as melindrosas eram meninos, gay ou não, fantasiados.
Na frente vinha 7 melindrosas, e a que passava bem ao meu lado era um belo rapaz de uns 19 anos, pintado, mas que dava para ver como ele era bonito, de pernas grossas, naquela época se dizia de jogador de futebol.
Eu olhei bem para ele, e ele olhou bem para mim.
Segui o bloco das melindrosas.
Eles foram para o lado da Lapa, mas o rapaz ficou literalmente me esperando.
“Como vai”, falou ele com uma voz de locutor de rádio.
“Bem.”
“Está sozinho?”
“Estou.”
“Já viu o costão do aterro?”
“Não.”
“Quer conhecer?”
“Voce me leva?”
“Levo.”
Atravessamos aquela pracinha que tem uma estátua, o “Monumento a Amizade”, em frente a antiga embaixada e hoje consulado dos Estados Unidos, tomando a direção do Calabouço, pois naquela época não tinha o aterro onde estão hoje os Clubes Boqueirão do Passeio e Santa Luzia.
Ele andava rápido e eu tentava acompanha-lo.
“Vai devagar.”
“Desculpe e que eu quero logo mostrar para você o costão.”
Descemos uma rampinha que dava acesso ao costão, um monte de pedras grandes e encobertas, e lá tinha muita gente, imagem, trepando nus como vieram ao mundo.
Ele pegou a minha mão e me levou para longe daquele grupo.
Ficamos só.
“Gostou?”
“Gostei.”
“Já fez troca-troca?”
“Não. Sou muito só e vigiado”, o vigiado era mentira.
“Quer fazer?”
“Com você?”
“É.”
“Quero.”
Ele me beijou a boca.
“Nunca beijou, né?”
“Nunca.”
“Vou te ensinar, e me ensinou bem.”
Pegou minha mão e colocou no pinto dele super duro.
Pegou no meu pinto e...
“Está duro, Voce está gostando, não é?”
“Estou muito.”
Eu estava recebendo um carinho e atenção que ninguém me dava, nem meus pais, portanto estava felicíssimo.
“Agora pega no meu pinto.”
Devagarinho eu peguei, estava lisinho e escorregadio.
“Beija a pontinha.”
Eu beijei.
“Agora mexe com as duas mãos para cima e para baixo.”
Eu adorei porque ele estava fazendo huummm e dizia que estava gostoso, e eu queria que ele ficasse contente com o que eu estava fazendo.
“Quer experimentar fazer com a boquinha?”
“Quero.”
“Então faz assim, coloca a cabeça na boca, passa a língua por toda ela”, e dizia que gostoso meu menino, que delícia.”
“Agora abre a boca e engole todo o meu pipiu, vai, mas cuidado com os dentinhos para não me machucar.”
Eu não queria machuca-lo e tomei todo cuidado.
Eu abri bem a boca para ver quanto eu conseguia engolir daquele belo piru.
“Neném que boquinha macia, uma boca gostosinha, huummm, vai engole ela e tira rapidinho tá legal, depois engole de novo e depois repete.”
“Está legal, você está gostando?
“Estou adorando, meu neném. Está uma delícia, gostosinho.”
“Não para, não para.”
“Mexe mais com essa linguinha na cabecinha, mexe.”
“PARA, para”, falou ele alto.
Eu parei.
“Fiz errado?”
“Não quero de ensinar outra coisa”, e se levantou, me colocando deitado de bruços na pedra que ele estava.
Ele colocou o pinto entre minhas coxas, e falou “fica quietinho para eu te ensinar bem, tá legal?”
“Tá bom.”
“Agora aperta bem as pernas.”
Obedeci.
“Isso, assim.”
Eu estava adorando tudo aquilo e ele começou um vai e vem, na realidade um sobe e desce.
Tirou o pinto e começou a passar devagar a mão na minha bunda e de vez em quando, passava o dedo no meu fiofó, e eu estava mais maravilhado ainda.
Estava eu nas nuvens e gemia, gemia, gemia de tanto prazer que sentia.
“Voce nasceu para isso, e agora vai ser meu menino, meu menino.”
Ele percebeu que eu estava relaxado, totalmente entregue e colocou um dedo dentro do meu cuzinho, depois outro, depois outro, três de uma vez.
“AAAii que gostoso”, falei eu.
“Viu você nasceu para isso, e para ser meu.”
Ele lambeu bem o meu cuzinho, deixou bem molhado.
Agora você fica mais quietinho que eu vou colocar meu pipiu no seu buraquinho.
Vai doer um pouco, mas se ficar quieto, relaxado a dor vai passar e você vai adorar.
E assim fez.
Eu senti o pinto dele preenchendo todos o meu cu e seu saco encostando no meu.
Fiquei eufórico.
Feliz por que sentia que ele estava gostando e muito.
“Que gostoso, que delícia de cuzinho, meu neném.”
Cada vez que ele dizia isso eu inconscientemente, pois nunca tinha dado para valer, comecei a rebolar, e rebolar, mexer para cima e para baixo minha bunda.
“Porra que delícia, que delícia.”
“Roça suas coxas em mim, roça essas coxas de jogador de futebol. roça por favor”, eu tinha gamado nas coxas de jogador de futebol que ele tinha
“Gostou delas, em tão la vai”, e começou a roçara ainda com o pinto no meu cu.
“Maravilha, que gostoso, faz, faz, meu namorado, faz, “eu falei quase alucinado
“Namorado?”
“É.”
“Não, marido, você é meu.”
E me apertou fazendo eu sentir sua musculatura, ele jogava mesmo futebol, e começou a fazer um sobe e desce, tirando e colocado de uma só vez, e que me fez gritar de prazer.
“AAAAiii nossso que delícia, tou adorando meu marido, adorando”, falei eu.
Seu pau entumeceu, cresceu, ficou mais grosso no meu cu, ele me apertou bem e ...
“Fica quietinho, não mexe que eu estou tomando o gostinho e você vai tomar meu leitinho por esse cuzinho” e urrou de prazer.
Ele ficou em cima de mim, por um bom tempo.
Eu não queria que terminasse e não terminou, pois, seu pau voltou a crescer, ele só tinha 19 anos, na flor da idade, e do tesão cheio de testosterona.
“Voce agora vai provar do meu leitinho, tá bom?”
Botou o pau duro na minha boca e mandou eu chupar como tinha feito antes.
E eu fiz com muito prazer.
“Ai estou sentido o gostinho, vai”, e colocou suas duas mãos na minha cabeça.
“Vai, vai, toma, toma, toma tudo, meu neném.”
“Engole, engole, para me agradar, engole”, e eu engoli satisfeito e achando meio salgadinho. Pegou no meu pau duríssimo e bateu uma, gozei como nunca tinha gozado nas minhas punhetas solitárias.
Sentou e colocou minha cabeça no seu colo.
“Que bom que você estava no meio fio, que quis conhecer o costão, me seguiu, e me deu prazer, você é gostoso demais e é meu, só meu. OK?”
“Tá bom, mas você é meu marido, não é?”
“Sou”, falou rindo.
Ficamos ali vendo a noite cair.
“Bem temos que ir embora, onde você mora?”
“Em Botafogo.”
“Vou te levar na tua casa, meu neném.”
“Tá bom.”
E fomos.
Na esquina de casa se despediu perguntado.
“Quando podemos nos ver novamente?”
“Amanhã, meus pais estão em Petrópolis e eu estou sozinho.”
“Até amanhã então.”
E saiu andando
Gritei:
Como é seu nome?
Paulo, e o seu?
“José, só Zézinho para você.”
Rimos...,
E no dia seguinte, no mês seguinte, no outro mês, foi igual.
E depois, e depois, até que ele sumiu na poeira do mundo.
A vida é muito triste, não é?

                                
                                



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