BY: Estevao Valente Amor e desejo são coisas diferentes. Nem tudo o que se ama se deseja e nem tudo o que se deseja se ama.
Miguel de Cervantes
‘Alô’.
“ Preciso falar com você urgentemente”.
“ Podemos almoçar amanhã no nosso restaurante discreto?”
‘ Sim. Podemos’.
“ Até então”.
Fiquei pensando como o Claudio entrou na minha vida e eu na dele.
Nos conhecemos em uma boate do Rio de Janeiro.
Houve uma grande descarga elétrica quando nossos olhares se cruzaram pela primeira vez.
Foi uma paixão fulminante.
No hotel, ele se deitou de bruços na cama e abriu as pernas.
Meu pau babou.
Fiquei pincelando com a cabeça seu fiofó branquinho e apetitoso.
“ METE” e mordeu o travesseiro.
Enfiei a cabeça e senti resistência.
Fui devagar rompendo aquelas preguinhas.
Nenhum gemido.
Bombeei levemente.
Só se ouvia o barulho de minhas bolas, e eu passei a bombar com vontade aquele cuzinho apertadinho.
Um uivo e :
“ VOU GOZAR”, falou ele.
Apertou bem o meu pau com o cu, e eu fui as nuvens.
Gozei para caralho naquele cuzinho, mas tanto, tanto mesmo que a porra escorria por aquela bundinha fofa e linda ainda com meu pau dentro.
Deitei sobre ele.
“ Gozei pela primeira vez sem me tocar, aliais eu nunca havia dado, sempre fui o macho, o ativo”.
‘ Gostou?’
“ Adorei e quero mais, MUITO MAIS”, gritou Claudio.
Nos beijamos.
Voltamos para São Paulo e nos tornamos amantes.
Ele morando com a irmã, e eu no meu ap.
Mas, como toda paixão a nossa acabou esfriando, e rompemos.
Cada um para um lado, porem ficou a amizade.
No restaurante discreto sentamos na mesma mesa discreta , com o mesmo garçom super- discreto.
“ Sabe aqueles caras da condessa de São Joaquim?”
‘ Sei. Escrevi e publiquei sua história verdadeira, ora porra’.
“ Pois é. Formamos uma grande família”.
‘Como?’
“ Temos um caso à quatro”.
‘ Não acredito’.
“ É verdade”.
‘ Quer dizer que suruba em cima de suruba?”
“ Não. Bem as vezes sim. Mas há um revezamento na cama da Claudinha”.
‘ Claudinha?”
“ Sim Claudinha, nossa esposinha, nosso gatinho viadinho, nossa mulherzinha, nossa femeazinha, nossa menininha, putinha, cadelinha, e por ai vai”.
“ Com algum tempo eles me deram a chave do apartamento da São Joaquim e eu dei a cada um deles a chave do meu”.
“E assim não tem briga”.
“ Felipão, de 19 cm , me chama de minha menininha. Comprou roupinha de menina e me faz vesti-las e eu gosto. Nossa foda é mais ou menos assim: Chupo bem o pau dele e ele me põe no colo – “ vem pro colinho do teu homem, minha menininha”- levanta a sainha e me beija muito, para depois enfiar consolos de vários tamanhos no meu cu. Ele gosta que eu chupe seus dedos, enquanto me diz muita sacanagem. Ele me põe de cata-cavaco e eu enfio meu cu no pau dele, ele bombeia e gozamos. Várias noites ele me acorda com um consolo no meu cu e pede para eu enfiar um no cu dele, punhetamos e dormimos satisfeitos .”
“ Eu gosto mais do Mario, o da moto, com 21 cm. Ele adora namorar. Ficamos horas no sofá namorando. Ele me chama minha esposinha, meu gatinho viadinho, meu amorzinho. Ele é muito forte e sempre me levanta, eu abraço ele com minhas pernas e ele mete pica. Mete pra valer. Me coloca na cama e fazemos sempre um deliciosos papai-mamãe. Como ele é romântico dormimos de conchinha. É ótimo trepar com ele”.
“ Já o Valdercy, 23 cm, a coisa é diferente. Ele me chama de cadelinha, putinha, etc.. Ele é uma máquina de fazer sexo. Ele descobriu que eu gosto de ladinho e sempre começa assim. Ele quando tá dentro no papai mamãe mexe de um jeito que me deixa louco. Ai é uma sequência de posições. Em pé, de joelhos na cama, cata cavaco, e ele fica louco quando eu viro e fico olhando ele meter. É joia trepar com ele, e o pior que ele quer a noite toda”.
‘ Bem, agora já sei de tudo e olha que eu fui o que tirou teu cabaço’, falei sorrindo, mas um pouco triste.
“ Bem. Eu herdei aquele casarão da minha madrinha portuguesa lá em Santo André, alguns aps de temporada e lojas na Praia Grande, e um dinheiro na caderneta de poupança”.
‘Sim e daí?’
“ Quero vender o casarão, alguns aps, e comprar um quatro quartos para reunir a grande família sob o mesmo teto. Um quarto para cada um e assim fica mais fácil eu administrar a ‘coisa toda’”.
“ O que você acha?”
‘ Voce está me perguntando o que eu acho?’
“ É”.
‘ Vou ser sincero’.
‘ Eu não acho nada, além do que você não está pedindo a minha opinião, você está pedindo a minha aprovação’.
Ele estendeu os braços e colocou as duas mãos sobre a mesa, como fazíamos quando éramos amantes e o assunto era sério.
Fez aquela velha e minha conhecida cara de menino mimando, remexendo os olhos.
Eu peguei as mãos dele.
Apertei com força.
‘ Então?’
Nada.
De repente um fio de voz.
“ Eu te amei muito. Sofri muito muito muito quando rompemos. A vida podia ser diferente”.
Olhei bem para ele e vi as lagrimas escorrerem pelo rosto cansado daquele jovem homem.
Baixou um silêncio sepulcral em torno de nós.
CONCLUSÃO:
Nada adianta muito sexo se não existe o AMOR.
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