BY: Estevao Valente Algumas coisas são verdades absolutas:
1- Gay nasce gay;
2- Desde pequeno tem olho cumprido para macho;
3- Gay reconhece gay longe;
4- Comedor de viadinho conhece um na hora;
5- A força das revistas pornográficas para comer um rabinho;
6- O Eu nunca dei:
7- O só dei pro meu primo;
8- O só um pouquinho;
9- O não conto pra ninguém;
10- O é nosso segredinho;
11- A mentira do ‘só a cabecinha’;
12- O fica quietinho que acostuma;
13- A sua boquinha é a melhor que já me chupou;
14- A sua boquinha é a melhor que de mulher;
15- O que cuzinho gostoso;
16- Porra o melhor cu que já comi;
17- Voce é só meu;
18- O sou só seu;
19- O juro que só dou pra você;
20- O juro que só como você, minha putinha;
21- Meu amor;
22- Meu homem;
23- Minha esposinha, minha mulherzinha;
24- Meu macho, meu marido, meu maridão;
25- Gay é monogâmico, ou seja, tem um só parceiro – um fato que é raríssimo;
26- Gay namorando ou casado não vai a chamada ‘caça’ – os cines pornô são prova provada das caçadas;
27- Tem ‘companheiros ‘ que entregam seus ‘parceiros’ para trepar, fuder, com outro ou outros...
E por aí vai.
Essas verdades fazem parecer certos contos muitos semelhantes aos outros, mas o mundo do sexo- gay ou não gay- é assim mesmo, o que diferencia são as experiências de cada um.
Que lê conto erótico precisa de um estimulo a mais para viver bem sua vida sexual.
Quem escreve conto erótico precisa escreve-lo para ter alguma vida sexual.
Ambos precisam do conto erótico para viver.
É a vida.
É muito difícil uma relação – um namoro, um casamento- durar muito, porque o gay sempre busca “ALGO” diferente e daí a importância dos contos, pois eles trazem estabilidades as relações.
Para essas relações perdurarem o gay não deve contar tudo de tudo mesmo pressionado, pois o segredo é a alma do negócio e se contar pode acabar com uma relação prazerosa.
Foi o meu caso.
Eu guardei segredo de algumas relações sexuais que tive para o agora meu namorado Etevaldo Alves.
Contei que a síndica colocou um guarda na garagem para acabar com a brincadeira de esconde- esconde, brincadeira essa que servia para os moleques comerem os moleques.
Eu fui traçado duas vezes, sendo que adorei a última com um garoto mais velho que o primeiro, um reco que estava servindo o exército.
Colocar um cara de 21 anos para tomar conta do local de esconde-esconde é o mesmo que colocar uma raposa tomado conta do galinheiro... vai dar merda.
Além do que o cara tinha um quarto no terraço do edifício.
Eu voltava sempre do colégio em torno das 13 horas e entrava pela garagem porque o seu Haroldo motorista subia comigo para almoçar em casa.
Certo dia ele não subiu, pois tinha que encontrar meu pai e eu fiquei só esperando o elevador que estava no 10 andar.
Nisso apareceu o tal guarda.
Um mulato de feições finas, corpo esguio, porte elegante de mestre-sala- de escola- de samba, depois fiquei sabendo que era ritmista no Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira , a Mangueira Querida da Bete Carvalho, sorriso bonito que mostrava uns dentes branquinhos, cabelo de militar-reco, fala fácil , andar macio, bem estiloso e muito educado.
Usava uma camisa azul clarinha social, uma calça branca meio apertada, sapatos e meias brancas.
“ E aí, tudo bem?”.
Me virei para ver quem era é me deparei com aquele monumento.
Gay nasce gay e desde pequeno tem olho cumprido para macho.
“ Tudo. Só o elevador que tá, parado no 10”, falei gaguejando.
Comedor de viadinho conhece um na hora e ele não fugiu à regra.
“ Deve tá com a porta aberta”.
‘É e agora?”, falei virando para ele e meu olhar caiu na mala que estava dando sinal de vida.
Ele deu uma ajeitada de leve.
Eu usava uma pasta de couro alemã, parecida com a mochilas de hoje, nas costas e pesada para caralho.
“ Pesa muito”
“ Deixa eu ver”.
Se adiantou e passando a mão na minha bunda com tudo fingiu ver o peso da mala.
“ É pesada mesmo. Não sei como você consegue”, e passou de novo a mão na minha bunda.
“ É não tem jeito, tenho que conseguir”.
“ Quer que eu alivie o peso?”
“ Se você quiser”.
Para puxar as alças ele se abaixou e me encochou.
“ Uii”, falei eu.
“ Uii?”
“É uii, ficou mais leve” , falei sorrindo muito dando a entender que havia gostado da encochada. .
Nisso o elevador chegou.
Entramos.
Ele entrou primeiro, colocou a mala no chão e ficou parado quase na porta do elevador.
Eu entrei e virei para a porta.
Ele encochou por trás e falou no meu ouvido:
“ Você já viu revista de sacanagem ?”
“ Nunca”.
“ Quer ver?”
“ Quero”.
“ Eu tenho muitas lá no meu quarto é só subir”.
“ Tá bom. Eu vou um dia desses”.
“ Vai hoje, Você vai gostar”.
“ Vou ver se dá”.
Não deu.
Noutro dia seu Haroldo tinha que encontrar meu pai e eu fiquei sozinho na garagem, com o coração disparando e doido para ver o guardinha.
“ Você não foi”.
“ Não deu”.
“ Fiquei triste”
“ Eu também”.
“ Não tem importância. Eu trouxe uma aqui para baixo para mostrar pra você”. “Quer ver?”
“ Onde perguntei?”
“ Lá no fundo”, era o mesmo local que o garoto mais velho havia me comido com gosto.
Lá tinha um banco, uma lanterna e uma revista.
“ Só tem um banco....”
“ Não tem importância eu sento no seu colo”.
Ele estava suando e de pau duro.
Arrumou a piroca sem cerimônia ,viu que eu já tinha entrado no jogo, sentou e eu me ajeitei no colo dele.
Sentado naquele pirocão do mulato lindo eu tava nas nuvens.
Abriu a revista sob a lanterna e tinha uma mulher chupando o pau de um cara.
“ Eu já fiz isso”, falei faceiro.
“ JÁ chupou um pau? Onde? Com quem?”
“ Já. Ali atrás daquele carro, a caceta de um garoto mais velho, no esconde-esconde”.
“ Gostou?”
“ Muito. Até tomei leitinho quente”.
Ele me sarrou com força.
Eu mexi a bunda da esquerda para direita me esfregando nele.
A revista foi pro chão, não era mais necessária.
Eu estava adorado aquilo tudo.
“ Deixa eu tirar para fora porque tá me machucando”.
Tirou uma pica maior do que a do garoto mais velho, mas linda – até hoje adora picas lindas.
Eu peguei nela logo, e ele se assustou.
Comecei a tocar punheta e ele se esticou no banco, e eu fiquei entre suas pernas de joelhos.
A pica cresceu, ficou mais grossa, por instinto coloquei a boca na cabeça e ele gozou um balde de porra.
Eu bebi tudo e depois limpei a pica dele.
“ Gostou?”
“ Meu, não pensei que fosse tão bom. Você é gostoso demais. Tá pronto para minha pica”.
“ E eu adorei seu leitinho quente”, falei me levantando e indo embora.
Ele ficou lá se recuperando, penso que do susto, achou que ia buscar lá e saiu tosquiado. .
Para não cansar o leitor, vou acabar a narração na continuação.
Continua...
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