BY: Estevao Valente “Vocês não têm senso nenhum”.
“Perderam o juízo de vez”.
“Tão empurrando o filho para um camarada que nem sabe se gosta da fruta”.
“Gosta sim. Eu vi como ele olhava para o Gersinho”.
“Prefiro que ele tenha um macho de boa família do que um Baiano faxineiro como tem na Capital”.
“Como é?”
“Ele estava estranho”.
“Levamos ao dr. Jacinto Aquino Rego Leite, médico proctologista muito famoso, e constatou que ele tinha sido, bem como posso dizer, “ deflorado”, e que o anus estava fissurado de tanto sexo”.
“O médico viu isso?”
“Viu, porque a borda anal estava tão ferida que não dava para cicatrizar sozinha, espontaneamente, sem tratamento”.
“O dr. Jacinto conversou com ele, e ele confessou que era , bem como posso dizer, homossexual, e que tinha um amante ‘cafuçu de pau grande e delicioso’”.
“Falou assim?”
“Falou, sem a menor cerimônia”.
“Estou passada, nunca imaginei ouvir tal coisa”.
“MAS, nada disto justifica a atitude de vocês em relação ao Francisco Stuttgart, NADA”.
“Ora, tia Vitoria, não seja hipócrita”.
“HIPÓCRITA EU SUA SONGA-MONGA?????”
“É! Não está vendo o seu querido netinho Leonardo Guido com o Fulano do Fazendão?”
“Todo mundo sabe do escândalo que o Fulano se envolveu com a Coxuda do Salão e com o Gu, farmacêutico, todo mundo só fala disso”.
“Sua escrota de merda, se meu neto está de chamego com outro homem, ele é adulto e faz do cu dele, do caralho dele, do corpo dele, o que ele quer, e ninguém tem nada com isso, mas vocês seus BOSTAS estão tratando do filho de vocês”.
“Gerson já tem 18 anos”.
“Pior ainda, pois além de DOIS BOSTAS, vocês viraram CAFETÕES DE FILHO”.
“Fora daqui. Fora de minha fazenda, não os quero ver mais...FORA... FORA...”, falou a velha senhora que tremia de tanta raiva.
“ Eu hipócrita... essa merda de criatura que não sabe nem fritar um ovo, me joga isso na cara...QUE FILHA DA PUTA”.
Leonardo e Gê ouviram tudo da varanda.
“ Não volto para a Capital nem a pau Juvenal, agora que encontrei meu macho ideal, mas nem a pau Juvenal”.
“Vou me esconder, não diga nada, por favor” e Gê fugiu para se esconder na Tulha de Café que não mais tinha serventia.
Leonardo entrou na sala e abraçou com força a avó tremula de tanta raiva.
Ficaram abraçados até dona Vitoria se acalmar.
“ Leonardo Guido se você está empernado com o Fulano do Fazendão eu entendo, eu apoio, que se FODA O MUNDO E A LÍNGUA DO POVO, mas você vai me prometer uma coisa”.
“ Sim vó”.
“ Você não vai voltar para a Capital com ele, se ele quiser vem morar aqui, mas eu não quero lhe perder, nem tão pouco ficar sozinha sem você novamente”.
“ Prometo vó, prometo de todo meu coração”
“ Agora vá contar a seu namorado o meu apoio”.
Jamilzinho e Samira correram proforma a Vitoria, não queriam encontrar o moço, pois seus planos para ele e Chico já estavam traçados na noite anterior.
“ Mande avisar a dona Vitoria que meu filho sumiu, que quando ela o encontrar o despache para a Capital”, falou cinicamente o traste do Jamilzinho.
E partiram, partiram para nunca mais voltar.
“ Minha avó nos apoia, ouviu isso: APOIA A GENTE ”.
“ Quem bom, né???” , falou um Fulano com medo do rumo que aquela situação poderia tomar.
Léo beijou a testa , a ponta do nariz, a boca, de Fulano.
Fulano sempre foi fatalista, sempre acreditou que as coisas acontecem porque têm de acontecer, e logo afastou os pensamentos negativos murmurando um “ o que será, será”.
Léo considerou o murmúrio como aprovação a aprovação da avó e se deitou sobre Fulano.
Começou a passar a mão nos cabelos de Fulano, alisava com carinho entre beijos e sussurros lascivos, e o cacete duro de Fulano demostrava que ele fervia de tesão.
Léo abriu as pernas de Fulano, se colocou no meios delas, e deu uma lambidinha na ponta do mastro, depois pegou exclamado:
“ Que rola maravilhosa, sempre sonhei com ela, que mundo magnifico é esse que eu posso ter essa rola na minha boca....é sublime”.
Fulano levou um susto com o dito poético de seu parceiro e:
“ Fica de lado, mas de frente para mim”.
Léo obedeceu.
“ Tá dura essa sua pica e ela tá pedindo carinho”.
Ato contínuo colocou a pica de Léo na boca.
E assim iniciaram um 69 magistral.
“ Que saco delicioso”.
“ Que bolas”.
“Deixa eu lambar a cabecinha”.
Leonardo literalmente chorava de prazer, nunca havia imaginado aquilo que estava acontecendo.
Para ele era um ato de sublime amor.
De boca cheia só dizia ‘humhumhumhum”;
Pegou a rola de seus sonhos e com a boca iniciou um movimento de vai e vem que se tornou uma bela foda com a boca.
“ Para senão eu gozo”.
“ Goza meu Fulano, meu Fulano querido, quero beber leitinho quente de meu amor”.
Parecia que era orquestrado, pois os dois gozaram juntos, um na boca do outro.
Com as bocas esporradas deram um beijo salaz, voluptuoso, lascivo, sensual, libidinoso, mais que manifestava um forte sentimento de um pelo outro.
“ Que foi isso?” perguntou Fulano.
“ Nunca me aconteceu algo assim”, completou.
“ Creio que é o amor”, respondeu Leonardo se aninhado ao lado dele.
Continua...
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