BY: Estevao Valente Antes de voltar para minha cidade liguei para Marinete.
“Ela se amasiou com o Coriolano, aquele negão borracheiro. Tão falando em casar”.
“ O pai mandou o Gu para os Estados Unidos. O Germaninho é o novo gerente. Tá besta vai até ao Dima’s. Só vendo”.
Voltei, sempre alvo de olhares de reprovação ou olhares pidões.
Toda noite cervejinha no Dima’s.
A cerveja pediu para sair e lá fui ao Wanderley Cardoso, um WC de grande recordação, pois o boquete do Sebás foi extraordinário, inesquecível.
Quando ia saindo do WC, um jovem bem apessoado, que já não era mais adolescente, com elegantes botas de montaria, um culote que torneava umas coxas magnificas, coxas fortes de quem anda muito a cavalo, muito cheiroso, esbarrou em mim.
Olhei de cara feia.
Ele olhou para mim: “ Desculpe”.
Eu vi que seus olhos tremelicaram e seu corpo estremeceu.
“ Não foi nada. Mas olha para onde anda”, falei.
“ Sim! Sim!” entrando com pressa no banheiro.
“ Astolfo. Quem é o cara?”
“ É o Leonardo, o Léo da dona Victoria. Bom garoto”.
Fui para minha mesa e comecei a reparar o jovem.
“ Se der mole meto entre aquelas coxas, se meto”.
Ele foi embora com seus amigos, os boyzinho e patricinhas do lugar, e eu fiquei.
Num outro dia estava abastecendo o carro, quando o vi saindo do escritório do posto.
“ Sarará. Quem é o garoto?”
“ É o Léo, gente fina, devo um favor a ele”.
“ Um favor?”
“ Sabe o Japinha, o filho do chacareiro?”
“ Sei”.
“ Pois é, ele vive comigo agora, o pai expulsou ele de casa porque descobriu que ele é gay. Mas quem fez dele um bom viadinho, um viado de responsá, foi o Leonardo que comeu ele desde menino no esconde -esconde e botou ele no jeito. Faz de um tudo...hahahaha”.
“ AH. Bom saber”.
“ “ Fulano tem uma coisa, ele não é pro seu bico, ele é ativo”.
“ Sei !!!”, paguei e fui embora.
“ Com aquele olhar tremelicante. Vou meter muito naquelas coxas, ora se vou”.
Chovia muito, o Dima’s estava vazio.
Numa mesa lá estava sozinho o Leonardo, o Léo da dona Victoria.
Fui direto.
“ Posso?”
“ Claro que pode, Fulano”.
“ Voce sabe quem eu sou”.
“ Sei”. Rindo.
“ Eu estava no barraco do Salão da Coxuda e sai de fininho”, falou rindo.
“ É... quem tem fama deita na cama”, ri com ele.
“ Então. Voce não tem medo de ficar falado porque está bebendo comigo?”
“ Me garanto”.
“ Então tá. Depois não diga que não te avisei”.
“ Tranquilo”, falou com aquele mesmo olhar e se tremelicando todo.
Conversamos, bebemos, rimos, e a chuva parou.
Já era alta a noite.
“ Porra! A chuva parou mas a estrada para minha casa deve estar uma bosta”.
“ Eu levo você, afinal as terras de sua avó fazem divisa com as de meus pais. É caminho”.
E lá fomos nos.
Eu estava de pau duro e com ideias na cabeça.
“ XI!!! A cerveja tá pedindo para sair. Vou parar ”.
“ A minha ,também”.
Fui para trás da 4x4 de jeito que o visse pelas costas.
Ele arriou o culote para mijar e eu meus jeans.
Fui devagarzinho e grudei minha pica no meio das coxas do Léo, pegando no seu pau duro e de onde não saia nenhuma gota de mijo.
Não ouvi:
“ Que é isso”.
“Tá me estranhando.
“Sou é homem”
NADA.
Muito pelo contrário, Léo arrebitou mais a bunda, encostou suas costas no meu peito, virou a cabeça, e exclamou.
“ Me beija, meu amor”.
Sapequei-lhe um beijaço tesudissimo.
Foi daqueles de cinema antigo de Hollywood.
Virei Léo de frente para mim.
Era peito se esfregando com peito.
Era pau se esfregando com pau.
Baba de pica se esfregando com baba de pica.
Um roça-roça só.
Abaixei um pouco e meti meu pau entre aquelas coxas roliças e gostosas.
“ Ah! Eu sonhava com isso”, murmurou ele.
“ Eu, também, eu , também queria meter entre suas coxinhas”.
Ficamos nos sarrando.
Olhou bem para mim:
“ Eu conheço você desde que eu era menino”, dizia o jovem.
“ Desde o primeiro dia que te vi no Banco, você me impressionou”, dizia o Léo.
“ Eu sempre fui comedor de cu e sabia que você era comedor cu”, dizia o Leonardo.
“ Na punheta eu pensava que um dia eu ia te dar”, dizia o jovem totalmente entregue ao desejo e a paixão.
“Que você seria o homem que iria me desflorar”, dizia o jovem com tesão a flor da pele.
“ Eu juro”, falou me abraçando com uma força máscula, mas com lagrimas nos olhos o Leonardo , o Léo da dona Victoria.
Continua...
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