BY: Estevao Valente Eu nome é Hélio, tenho 30 anos , mas parece que tenho 20.
Nasci em Carmo de Minas, Minas Gerais.
Meus pais tinham recursos e me mandaram para o Rio de Janeiro estudar na FEFRJ -Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro, onde eu conheci o Caio que me apresentou ao tio, diretor de uma grande banco, e onde hoje sou consultor financeiro.
Moro sozinho na rua Barata Ribeiro, Copa, bem em frente Estação Cardeal Arcoverde do metro.
Como bom mineiro não falo muito, sou sossegado, quase não saio, tenho poucos amigos.
E sou gay.
Discreto, porem gay.
Quando quero ‘pegar’ vou a sauna, onde entro mudo e saio calado.
Transo e acabou.
Um dia voltando de carro de Carmo me distrai e cai numa quebrada bem na entrada de uma Comunidade que segundo a Mídia é violenta.
Fui cercado por homens armados.
Mandaram eu sair do carro.
Me levaram para uma casa grande que era centro espírita e me jogaram num quarto.
“ Tira a roupa, meu”, falou grosso um pau de arara.
Tirei ficando de cueca.
“ Fica nu. Tá com vergonha?”
“ Dá o relógio”, falou outro assaltante.
Fiquei pelado e me sentei no chão abraçando as minhas pernas.
Não tenho medo da morte, por isso não entrei em pânico.
A porta abriu e entrou o Lagedo, um colega de trabalho, todo de branco.
“ Eu vi você ser levado para esse quarto atrás do centro que eu frequento e fui falar com o Homem, para aliviar a sua barra”.
“ Ele deixou eu falar com você, mas tome cuidado com ele, o cara é mau para cacete, mata sem mais aquela, tortura os traidores. Faça o que ele mandar para sair vivo daqui”.
“ Quando o povo do centro sair, ele veem aqui te ver. Cuidado, por favor. Faça o que o Alemão mandar”.
A porta abriu de novo e apareceu um rapaz na casa dos vinte anos, alourado ,não louro, de uns 175 cm, magro com corpo forte, massa muscular a vista, de bermuda, camisa florida aberta mostrando colares de ouro, havaianas nos pés.
Detalhe: um fuzil pendurado no ombro.
Pensei que seria o meu dia de ver o outro lado e apelei, pois se ia morrer queria morrer bem fudido por aquele lourinho.
Ele chegou perto de mim e eu patolei seu cacete mole.
Ele não se mexeu, nem falou nada.
Enfiei minha mão pelo cós da bermuda e alcancei a cabeça do pau.
Fiquei mexendo nela com o dedo e o caralho virou caralhão.
Abaixou a bermuda e falou com voz de tesão :
“ Chupa”.
“ Se morder apanha”.
Alguém escreveu e eu aprendi:
Eu lambi a cabeça da rola.
Passe a língua pelo cabresto.
Suguei a babinha.
Engoli a cabecinha.
Mexendo nas bolas.
Abocanhei o saco e chupei as bolas.
Olhei para ele que estava de olhos fechados e gemendo baixinho.
Voltei para o cabresto.
Passei a língua em volta da chapeleta.
Segurei o pau e coloquei na boca de forma que a cabeça tocasse o céu da boca e nele ficasse roçando.
Passei a fuder aquela vara com gosto.
Tirava todo da boca e o metia com precisão para a cabeça voltar para o céu da boca.
Ele começou a tremer e gozou.
Parecia que não gozava de muito.
Não tirou o pau da minha boca por um tempo.
Quando tirou falou:
“ Daqui a pouco eu volto”.
E voltou.
Segurou minha cabeça por trás.
Empurrou a vara na minha boca.
O caralho duraço entrava e saia da boca, parecia que ele estava comendo uma xoxota.
Eu enlouqueci.
O pau deslizava.
As bolas tocaram no meu queixo.
E naquele vai e vem louco a vara entrou com força na minha boca e ele a enche de leite quente.
Era tanta porra que ela sai pelos cantos da minha boca.
Pego a vara e começo a lambe-la para deixa-la limpinha.
Ficamos parados.
“ O Ariovaldo vai levar você para casa”.
“ Por favor, Alemão, devolva o relógios que foi de meu pai e ele me deu na formatura, por favor”.
Ele saiu sem dizer nada.
O Ariovaldo entrou com minha calça, minha camisa e mais nada.
Entrei no taxi, falei o endereço e ele me levou sem dizer uma palavra.
Continua.
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