Lei dos Lobinhos- Um Conto Real – parte 2


BY: Estevao Valente "A Honra para um Escoteiro é ser digno de toda confiança. Como um Escoteiro, nenhuma tentação, por maior que seja, e embora seja secreta, irá persuadi-lo a praticar uma ação desonesta ou escusa, mesmo muito pequena. Você não voltará atrás a uma promessa, uma vez feita. A palavra de um Escoteiro equivale a um contrato. Para um Escoteiro, a verdade, e nada mais que a verdade." Baden-Powell
"O Escoteiro é limpo em pensamento, palavra e ação. Como Escoteiro, espera-se que você tenha não só uma mente limpa, como também uma vontade limpa; seja capaz de controlar quaisquer tendências intemperadas do sexo; dê um exemplo aos demais sendo puro, franco, honesto em tudo que pensa, diz ou faz." Baden-Powell
" O Escoteiro é cortês. Como os antigos cavaleiros, você, sendo um Escoteiro, é, sem dúvida, polido e atencioso com as mulheres, velhos e crianças. Mas, além disso, você é polido mesmo com aqueles que estão contra você. Aqueles que têm razão, não precisam perder a calma; aqueles que não têm razão, , não podem se dar ao luxo de perdê-la." Baden-Powell
" O Escoteiro é responsável e disciplinado. O Escoteiro obedece, de boa vontade, sem vacilar, às ordens de seus pais, Monitores e Chefes. Como Escoteiro, você se disciplina e põe-se, profunda e voluntariamente, às ordens das autoridades constituídas, para o bem geral. A comunidade mais feliz é a comunidade mais disciplinada; a disciplina, porém, deve vir do íntimo, e nunca ser imposta de fora. Por isso, tem um grande valor o exemplo que você der aos demais nesse sentido." Baden-Powell
" O Escoteiro é alegre e sorri perante as dificuldades .Como Escoteiro você será visto como o homem que não perde a cabeça e que aguenta qualquer crise com ânimo alegre, coragem e optimismo." Baden-Powell

Continuação Lei dos Lobinhos- Um Conto Real.

“Não dá pra gente dormir de barriga para cima.”
“Vamos dormir de lado”.
“ Como sou maior, você fica na frente e eu assim te protejo.”
Ficamos na chamada ‘conchinha’
Pica dura era pouco.
A pica do Jorge Barbieri parecia uma pedra de diamante, o material mais duro existente na natureza.
E a minha era puro aço...rsrsrs.
A gente levava calções de banho para dormir e fazer atividades, mas naquele dia dormimos de uniforme por causa do tempo curto que tínhamos para embarcar nos caminhões.
Foi um roça-roça danada, só que eu dormi de tão bom que estava.
Quando acordei, o chefe Jorge Barbieri já não estava ao meu lado.
Sorri.
Depois de servido o detestável café.
A Tropa se perfilou no pátio em Cerimonia de Arriação Solene da Bandeira Nacional, ao som do Hino Nacional, conforme o protocolo estabelecido pela Presidência da República no item: Hasteamento e arriação solene da Bandeira Nacional
Arriada pelo escoteiro sênior mais velho e mais condecorado.
Foi entregue ao Chefe Sênior Carvalho de Sá para dobrá-la, que solenemente devolveu ao escoteiro sênior mais velho e mais condecorado, que conduziu a Bandeira Nacional em meio a uma Guarda de Honra aos sons dos rufar dos tambores, e o grupo se aboletou no primeiro caminhão da caravana.
Depois disso recebemos ordens para embarcarmos nos caminhões.
“ Alto!!! Alto Lobo Saltador Valente. O senhor vem comigo na cabine”, falou o chefe Jorge
Lobo-saltador é um garoto que segundo a Chefia se integrou bem na Matilha, na Alcateia e no Movimento Escoteiro.
Cegos, pois eu detestava rsrsrrsrs
Os caminhões já sambados eram refugo do exército americano, o GMC CCKW, Caminhão 2½ ton, 6x6 triplo-eixo, servindo na Segunda Guerra Mundial, mas permaneceu em serviço ativo até meados da década de 1960 e em outros Países, como o Brasil, quase até o fim da década de 70.
O nome CCKW, vem da sua nomenclatura:
• "C", concebido em 1941
• "C", de cabine convencional
• "K", all-wheel drive
"W", eixos traseiros duplos..
Mas, a cabine não era ‘convencional, , era ‘infernal’.
Alta, dura, sem conforto, estreita ( era para duas pessoas) estava levando o motorista, um marujo, o chefe e eu.
Dois jovens – Zullu, um negro, e Marcello, um mulato que podia ser ator da Globo - um adolescentes e um viadinho, a gay all happy....
“ O moço çe acha que vai dar o menino?” falou o Marcello.
‘ Dá. Ele vai no meu colo”.
“ Vai dar. Se vai dar” , falou rindo Zullu, o belo motorista negão.
Lá nos apertamos e eu me aconcheguei bem no colo do Jorge.
“ Viu como deu e vai dar mais ainda”, falou o Zé, motorista.
Cada buraco, cada curva, o Jorge me abraçava pela cintura e me enconchava mais.
Olhei para o lado e vi o ‘volumão ‘ do Marcello quase estourando a calça do uniforme.
“ Tá gostoso, Branquinho”, falou Zullu passando a mão no meu rosto.
“ Tá. Tá muito”.
“ Eu também tou achando. Passa a mãozinha aqui no meu piu-piu para ver só”.
“ Que isso marujo, o menino é inocente”, falou Jorge
“ Cala boca seu merda. Senão eu conto pro teu chefe que você come o cu do garoto.”
Jorge ficou calado e eu peguei no mastro do Zullu.
“ Que mão, porra”.
“ Na parada você não vai fazer xixi, vai ficar aqui comigo”.
“ Marcello põe o teu para fora e ensina a nossa menina a mamar”.
E eu que nunca havia mamado, mamei.
“ Gostou do leitinho do tio?” perguntou Zullu.
“ Gostei sim, e muito”.
“ Agora mama teu namorado”.
Mamei o Jorge , que esporrou gala e mais gala na minha boca.
Chegando na Parada, os dois saltaram e eu fiquei.
“ Chupa o pau do teu macho, vai agora”.
Chupei...
“ Vira a bundinha”.
Virei.
Zullu meteu dois dedos grossos.
“ Xi tá fechadinho. Não vai aguentar tudo.”
“ Çe nunca deu esse rabo, garoto?
“Não nunca dei.” Sabe como é para um bom viado é sempre a primeira vez. kkkkkkk
“ Não vou meter tudo em voe porque vai sangrar e eu não quero confusão pro meu lado, mas você vai me dar seu telefone, porque eu quero te comer. Combinado?”
“ Tá bom”
Escrevi o número no papel.
E ele me botou para mamar.
Tomei toda a gala.
Os dois voltaram e fomos adiante todos felizes.
Chagando.
Zullu me puxou:
“ Tá combinado?”
“ Tá sim senhor”.
E eu bati continência :
“ Sempre Alerta e Obediente”.

Continua..

Foto 1 do conto:  Lei dos Lobinhos- Um Conto Real – parte 2

Foto 2 do Conto:  Lei dos Lobinhos- Um Conto Real – parte 2

Foto 3 do Conto:  Lei dos Lobinhos- Um Conto Real – parte 2



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