BY: Estevao Valente No dia seguinte o Lagedo se aproximou de mim:
“ Vejo que foi tudo bem. Você saiu com vida”.
“ Obrigado Lagedo. Deu tudo certo”.
Alguns dias depois o telefone da minha mesa toca.
Atendo, pois podia ser um cliente.
“ Sabe quem fala?”
Aquela voz era inconfundível, e eu havia tocando muita punheta pensado nela e nele.
“ Vou mandar apanhar tu na tua casa pra trazer para o Centro. Fica na assistência.”
O Ariovaldo me apanhou.
Lagedo ficou feliz em me ver e me apresentou a sua turma.
Tomei um passes e me sentei.
Lá pelo meio da seção um senhor mulato chegou ao meu lado.
“ Me acompanhe, por favor”.
Fui levando para o tal quarto, só que agora ele estava mobiliado com uma cama de casal e uma poltrona.
Alemão estava sentado na poltrona e exalava a perfume francês Made In Paraguay.
“ Mandei te apanhar porque tou desejando a tua chupada.”
“ Pensei nela a semana toda”.
‘Eu também’, respondi.
“ Bati até punheta pensado na tua vara.”
“ Então segura nela agora”.
O cacete do Alemão tava mais duro que o obelisco da Rio Branco.
Segurei com carinho e abocanhei com gosto.
Estava caprichando quando ele empurrou minha cabeça com força.
“ Para senão eu gozo e eu quero gozar no teu cu”.
“ Pega a camisinha ali e coloca no guloso ”.
Ao lado das camisinhas tinha um tubo de K-y Gel Lubrificante.
Peguei uma e o tubo.
Coloquei a camisinha e passei K-y no pauzão.
Lambuzei meu rego e meu cu.
“ Fica de quatro”.
“ Levanta a bunda toda”.
Foi metendo devagar, sabia o que fazia.
Quando a pica estava toda dentro, foi me empurrando para ficarmos deitados um sob o outro.
“ Tá gostando?”
‘ Tou adorando, Alemão, você é um macho danado de bom”.
Meteu seus braços por baixo dos meus sovacos, e me segurou com força.
Fechou minha pernas com suas pernas fortes.
Nossos corpos estavam colados.
E ai ele calcou no meu cu pidão.
Não parou os movimentos seguros, pois, metia e tirava.
Eu comecei a tremelicar e batendo com as duas mãos na minha cabeça , gritei:
“ Vou gozar”.
Em segundos senti a camisinha se encher da porra lá no fundo do meu cu.
Virei a cabeça para olha-lo e ele me beijou
Um beijo de língua gostoso para cacete.
“ Alemão. Gozei sem me tocar porque você é uma foda maravilhosa”.
“ Não comia um viadinho tão gostoso desde a Fundação.”
“ Não como viado, mas tu mexeu comigo”.
Eu ri.
“ E você comigo”.
Ficamos deitados por um tempo.
“ Sou mineiro. Adoro leite.”
“ Tem ainda na mamadeira”.
Sentou-se no meu peito e enfiou o pauzão na minha boca.
Chupa daqui, mete a pica de lá, e ele me deu leitinho gostoso par beber.
“ Porra Hélio, tu é bom para caralho”.
“ Tu sabe o que faz”.
“ E você é o macho sonho de todos os viados.”
“ Tu vai entrar para o centro e depois que os ‘pessoal’ sair vai me encontrar aqui toda quarta feira”.
“ Vou falar com o mestre Bimba, o velho zelador, e acerta com ele tudo.”
“ O Ariovaldo vai te apanhar e te levar”.
“ Combinado?”
“ Combinadíssimo”, falei eu.
E assim foi por um bom tempo.
Até que um dia ele me celulou:
“ Vou na tua casa”.
E foi.
Trepamos muito.
“ Alemão não é perigoso você sair da sua Comunidade para me ver?”
“ É. Mas quando o tesão baixa eu tenho que meter em tu. Não adianta nem punheta”.
Ele veio algumas vezes, mas o mais confiável era o encontro no Centro.
Um dia Ariovaldo me pegou num Corolla negro e não mais no taxi.
“ Agora sou UBER”.
A vida continuou.
Estava vendo a L. N. de um Jornal televisivo quando ouvi a seguinte notícia.
“ Mais mortes na guerra do tráfico”.
Me interessei.
No segmento seguinte em reportagem do repórter S. apareceu um vídeo e nele estava um Corolla negro todo metralhado com dois ocupantes mortos.
“ Os traficantes da Comunidade XXX mantaram no começo dessa noite o líder do tráfico da Comunidade HHH, Henrique Muller, conhecido como Alemão, e seu motorista Ariovaldo Matos, em uma das saídas da Comunidade,...”
Eu caí no sofá chorando.
Eu sabia que ele tinha sido morto porque estava vindo me ver.
Pobre Ariovaldo pai de 5 filhos.
O telefone tocou.
“ Seu Hélio. É o Bimba. Não vá ao enterro, nem volta mais aqui. Sua vida corre perigo. Tem gente insatisfeita com o que aconteceu com o chefe. Entendeu?”.
“Entendi.”
Ele desligou o telefone sem falar mais nada.
No dia seguinte, Lagedo se aproximou:
“ Viu o que aconteceu com o Alemão?”
“ Vi”.
“ O Centro vai bancar o sepultamento. Ele era um benemérito. Toda quarta ia tomar passe. Vai fazer falta.”
“ Sabe quanto vai custar o enterro?”
“ Dona Madalena falou que vai ser uns R$ 5.000,00 com tudo incluído.”
Peguei meu talão de cheque e fiz um nessa importância em nome do Centro.
“ Entrega a dona Madalena para o enterro, mas não quero que ninguém saiba que fui eu que dei esse dinheiro, por favor.”
E assim foi feito.
A GloboNews foi cobrir e o repórter S perguntou a dona Madalena que eram aquelas pessoas vestidas de branco que ali estavam.
“ Somos do Centro tal de tal. O Alemão era membro e benfeitor. Era um bom garoto”.
No fim da reportagem a L N fez uma daquela suas caretas e falou:
“ Bom garoto!? Sei”.
E assim terminou o meu “ Tesão Bandido”.
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