Minha preferência por mulatos se consolida.


BY: Estevao Valente O Guardinha me colocou no jeito.
Foi embora para nunca mais voltar.
Eu estava ruim em matemática e uma amiga de minha mãe, mulher de deputado, arranjou um professor particular.
Na rua São Salvador no Flamengo havia uma pensão de fino trato.
Hoje não tem mais.
Era um jovem mulato do nordeste cor de sapoti, com o cheiro fresco de Patchouli do Pará, muito inteligente, que estava cursando a FGV na Praia de Botafogo, que como todo estudante precisava de dinheiro.
Forte, peitão, braçãos, pernão, cara de machão, nem bonito, nem feio, cabelo curto, com pinta de tesudo.
Meu periquito cantou quando eu vi o professor.
Ele rindo alegremente me recebeu.
“Está ruim em matemática?”
“Tou muito. Acho que vou levar bomba”, falei sorrindo.
“ Vamos virar a mesa”.
As aulas era no quarto dele, porque a gerente permitiu, mas de porta aberta para manter a honra do local.
Começamos a estudar e pela primeira vez minha mãe comentou que eu estava indo as aulas de matemática, mau sabia a boa senhora que eu ia por causa do professor.
Eu melhorei na matéria para não acabar com as aulas.
Eu já era cobrinha criada pelo guardinha e resolvi colocar um plano em prática.
Comprei uma revista Playboy com muita mulher pelada.
Estudamos e antes de eu ir embora coloquei a revista embaixo da cadeira onde estava sentado.
Na aula seguinte ele fechou a porta.
“Falei com a gerente que tinha que fechar a porta para da aula sem camisa porque está muito calor”.
Tirou a camisa e meus amigos ele era um colosso de homem.
Eu quase capotei.
“ Tira a sua também”.
“ Eu queria mesmo é ficar só de cueca”, falei eu.
“ Fica, porque não?”
Percebi a coisa...
Tirei a calça e o ‘braulinho’ tava durinho.
Ele viu.
“ Eu acho que você esqueceu uma revista aqui”.
“ Foi?”, falei com cara de anjo.
“ É essa aqui”, me mostrando a Playboy.
“ AH!!! É”, rindo.
“ Vamos ver”, falei eu.
“ Voce quer?”
“ Quero. Eu ainda não tinha visto ela”.
Puxou a cadeira para junto da minha e começou a folhear.
Não dava para esconder que o caralhão tava duro.
Fingi que tava difícil de ver as paginas e me debrucei sobre ele.
Ele se mexeu estranhamente e eu literalmente pulei no colo dele.
“ Tá maluco???”
“ Não tou. Eu gosto. E não conto para ninguém”.
Me arrumei no picão para ele sentir meu rego através da cuequinha fina como o guardinha tinha me ensinado.
“ Não faz isso comigo não”.
“ Faço e quero mais”.
Menti a mão no piru dele.
“ Aiia não faz isso não”, mas não se mexia.
Peguei para valer.
“ Tira, por favor, tira”.
Vencido ele tirou e eu ajoelhei entre suas penas.
Taquei a boca e fiz um boquete caprichado.
Não demorou muito o ‘fessor mulatão ’ gozou e gozou muito.
“ Aaaaaaaaaaaaaaaaaiii” que delicia falou ele.
“Gostou?”
“ Tem mais é só querer”.
“Também gosto de levar no cuzinho”
“Uma ano atrás perdi o cabaço com um garoto mais velho”.
Lambendo a pica dele fui falando:
“ A um ano um guardinha me comia quase todos os dias”.
“ Tou viciado em pica e a sua é uma delícia”.
“ Voce fala com um viado experiente, mas é tão novinho.”
“E sou, sou viadinho, sou putinha, sou mulherzinha, sou menininha, sou princesa, sou o que você quiser, mulatão”.
Ficou em silencio para depois falar.
“ Não quero deixar de dar aula para você. Será que sua mãe permite que eu de aula na sua casa?”
“ Aqui é perigoso”.
“ Te conquistei né? Agora você quer ser meu macho, né?
Eu realmente nasci para ser viadinho, levava jeito para isso.
“É conquistou”.
Na verdade, eu viciei ele, ou seja, um cara mais velho no meu cu de garoto novo.
Minha mãe deixava eu ir ao cinema com ele.
Ir as festas dos amigos dele.
Os amigos dele tinham inveja.
E mamãe não desconfiava de nada.
Era um paraíso e assim foi durante um ano e meio, até os pais deles pedirem para ele voltar para Pernambuco.
Mas uma coisa eu tenho certeza:
Minha preferência por mulatos SE consolidou com ele.
Guardei segredo disso, também, para não magoar Etevaldo Alves.
Foto 1 do conto: Minha preferência por mulatos se consolida.



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