BY: MisteryonMcCormick
Eu me levantei cedo apesar de ser sábado. Tomei um banho na água gelada e a caminho das escadas eu vi a porta do quarto do meu pai entreaberta e ao olhar dentro percebi que ele já tinha se levantado. Desci as escadas e vi meu pai na cozinha sentado tomando seu café com seus óculos lendo seu jornal.
- bom dia paizão – falei dando um beijo no rosto dele. Eu o chamava assim quando estávamos em casa.
- bom dia filho – falou ele dando um beijo no meu rosto.
Eu me sentei ao lado dele e peguei um pão doce e dei uma mordia. Eu olhei para ele. Ele continuava com seu bigode e a barba no queixo. Ele não tinha mudado o visual desde que minha mãe tinha morrido.
Eu fiquei calado olhando para ele e desviando o olhar quando ele olhava pra mim. Nós tínhamos realmente um “elefante na cozinha”. Eu não dizia nada e ele muito menos.
Eu comi o pão e peguei um copo de leite com café e peguei outro pão doce. Dei uma mordida e dei outra.
- filho o que você quer me dizer?
- dizer o que? – falei.
- quando você fica assim calado é que você quer dizer algo, mas não tem certeza se diz - Ele fechou o jornal e tomou um gole do café.
- não é nada. É que... sei lá.
- o que é Mike?
- é que, essa semana na empresa aconteceu algo curioso.
- o que foi? Tem algum palhaço te importunando? Alguém que eu precise quebrar os dentes?
- não pai não é isso. É que... ontem tive que ir nos andares inferiores dar alguns recados que meu chefe mandou e eu passei por um grupo de funcionários e eles falavam sobre mim. Um deles falou para o outro. “olha lá ele, vestido assim parece até um homem”.
Eu vi que a expressão do meu pai não foi de alegria, ele detestava quando eu contava essas coisas, ele não suportava quando eu sofria preconceito e sua vontade era de matar quem o tinha feito.
- você disse alguma coisa? – perguntou ele.
- não, eu apenas fiquei pensando naquilo o dia inteiro.
- não fique pensando nisso filho.
- é que às vezes eu fico imaginando minha vida se eu não fosse gay, se as pessoas me respeitariam mais.
Eu tomei um gole antes de continuar.
- porque você não disse isso para o seu chefe?
- eu não faria isso pai, além do mais o Adam não sabe que eu sou... você sabe... gay.
- mesmo assim, você devia contar e fazer com que o palhaço perdesse o emprego.
- seria pior, todos já dizem que eu sou a “prostituta” dele e se eu fizer isso... – aquilo saiu sem querer. Meu pai não sabia sobre essa fofoca que rolava no trabalho.
- como é que é? – falou ele em um tom mais sério. – que história é essa de que você é prostituta do seu chefe?
- não é nada – respondi. Eu vi que ele não engoliu e decidi continuar. – é que algumas pessoas invejosas no trabalho acham que eu consegui esse emprego porque tenho um caso com meu chefe.
- eu quero que você peça demissão.
- pai isso vai ter em todo trabalho. Deixe-os dizer. Eu não me incomodo, eu não devo nada para eles. Estou mais preocupado com o que você pensa do que essas pessoas. – na verdade quando eu era vitima de preconceito minha vontade era de fazer que nem a Alice entrar no buraco de um coelho de desaparecer no mundo.
- com o que eu penso?
- sim, você sabe.
- o que?
- às vezes eu me pego imaginando se o senhor... sei lá... não se arrepende de ter adotado justamente um gay. De todas as crianças normais, tinha que pegar logo a mim.
Meu pai tirou os óculos e olhou pra mim respirando fundo.
- Mike se eu pegar você dizendo isso, ou sequer pensando nisso eu vou te dar uma surra.
- pode ser sincero, o senhor já pensou nisso.
- eu nunca pensei nisso Mike. Olha bem pra minha cara e me fala se eu já pensei uma coisa dessas. Eu te amo do jeito que você é. Você é e sempre será meu garotinho que gosta de outros garotinhos.
- dizendo assim parece que sou um pedófilo ou coisa parecida.
- eu te amo do jeito que você é. Você sempre será meu Mickey.
- obrigado pelo nome.
- sua mãe quase me matou quando registrei você com esse nome. Eu sempre fui fã do Mickey e sempre tive vontade de que meu filho se chamasse Mickey.
- qual seria meu nome?
- Larry Fox Fabray Junior.
- imagino minha mãe, quando ela ficou sabendo disso, afinal ela foi se casar com um desenhista de cartunista – meu coração doeu em pensar nela e tive que me segurar e fechar um pouco os olhos para que uma lágrima não escorresse pelo meu rosto. Eu pigarreei e voltei a falar. – o melhor de tudo foi ter me dado um cachorro com o nome de Pluto – falei rindo.
- por falar nisso onde ele está?
- na minha cama. Ele dormiu nos meus pés essa noite.
- filho como eu ia dizendo. Você é meu filho e sempre vou te amar. Você é normal, eu não consigo te dizer em palavras o quanto sua mãe te amava. Ela morreu sabendo que você gostava de homens e sua maior preocupação era se você iria encontrar um rapaz a sua altura, alguém que te espeitasse. A última vez que eu vi sua mãe no hospital ela me disse que tudo o que você precisava era encontrar um homem como eu.
Eu começava a lembrar daquelas coisas e em como não fui homem o suficiente para vê-la no hospital. Afinal eu tenho um medo irracional de hospitais. Meu psiquiatra tinha me diagnosticado com Nosocomefobia.
- Eu te amaria mesmo que você roubasse um banco ou matasse uma pessoa. Eu provavelmente iria te ajudar a esconder o corpo. Eu ficaria ao seu lado até o fim e te defenderia com unhas e dentes.
- ainda bem que não planejo matar ninguém. – falei sorrindo e caindo uma lágrima do meu rosto. – sinto falta da mamãe.
Ele me abraçou e eu deitei a cabeça no ombro dele. Senti as lagrimas do meu pai caindo em meu pescoço. Nesse momento Pluto apareceu na cozinha.
- eu te amo filho. Muito.
Eu limpei os olhos dele e senti as patas do Pluto em minha perna e eu o acariciei.
- eu também te amo paizão.
Eu então arrumei a cozinha e subi para meu quarto. Eu assisti a um filme na televisão e depois do almoço, dormi um pouco e acordei por volta das 17:00 e peguei meu celular e liguei para meu namorado.
- oi amor – falou Charley atendendo.
- querido, onde você está? – falei ouvindo música ao fundo.
- estou em casa.
- não mente pra mim – falei brincando.
Ele então pausou a música.
- está vendo? Se eu estivesse em uma festa não poderia pausar a música.
- estava pensando se você não quer vir hoje aqui em casa para assistirmos a alguns filmes, nós temos que assistir Carrie A Estranha, já faz uma semana que eu aluguei o filme na Blockbuster e você não veio.
- é a refilmagem?
- sim.
- por volta das 19:00 eu chego ai tudo bem?
- ok então. Vou na locadora alugar outro filme, para que passemos a noite toda.
- tudo bem. Vai lá por volta dás 18:30 que quando estiver indo pra sua casa eu passo lá e te pego.
- tudo bem, até a noite. Beijo.
- beijo – respondeu ele desligando.
Eu fui até meu pai o informar que Charley viria. Ele estava sentado assistindo a um documentário sobre o a origem do cartoon na televisão.
- pai. Posso te falar uma coisa.
- claro. – ele colocou o volume no mudo.
- hoje o Charley vai vir aqui para assistirmos a filmes.
- tudo bem, eu posso assistir com vocês?
- é claro. Eu vou à locadora alugar mais filmes o senhor tem algum pedido?
- pega algum de animação, talvez aquele “Turbo”.
- tudo bem. Vou me arrumar e vou saindo porque eu irei a pé.
- se você quiser eu te levo lá.
- não precisa, mas obrigado por oferecer paizão.
Eu subi as escadas e depois de um banho bem tomado segui caminho até a locadora que ficava a 40 minutos a pé.
Eu cheguei à locadora ás 18:16 e como eu demorava para escolher a filmes eu não achei que cheguei cedo.
Eu fui até a sessão de animação e peguei o filme “Turbo” e na sessão de terror peguei “Doce Vingança 2”.
Eu fui até a sessão de comédia procurar por um filme já que não era qualquer comédia que me fazia rir e que caía no meu agrado.
Eu fique lá uns 20 minutos procurando um filme, lia todas as sinopses e olhava os atores e nada de um filme que chamasse minha atenção até que ouvi uma certa barulheira na locadora e a uma voz de mulher que me parecia familiar e antes que eu pudesse olhar em volta para descobrir a dona da voz eu levei um susto com Gray aparecendo ao meu lado de uma vez.
- e ai Mike tudo bem? – ele falou isso apertando minha mão.
- tudo ótimo.
Mais atrás logo vi Vanessa e Steve rindo um para o outro e quando me viram vieram até mim.
Eu olhei para o relógio e já marcava 18:55.
- vai esse mesmo – falei olhando para o filme que eu segurava: “Os Estagiários”.
- procurando um bom filme para passar o sábado? – perguntou Gray com sua camisa branca de botão.
- sim e você?
- sim. Eu, Steve e Vanessa tínhamos uma festa par ir, mas aconteceu um imprevisto e decidimos todos ir a minha casa assistir a um filme.
- oi Mike – falou Vanessa segurando a mão de Steve e me deu um sorriso.
- oi Vanessa – falei.
- não está me vendo não? – falou Steve com a cara lerda.
- oi Steve.
Eu ia dando passos pequenos para trás chegando perto do balcão e olhando para a porta torcendo para que Charley se atrasasse.
- já escolhi meus filmes. – falei com um sorriso e me virei indo ao balcão.
- nós também – falou Steve com cinco filmes na mão.
- Mickey Fox Fabray – falei para o atendendo que logo pegou os filmes e os conferia.
- o senhor ainda está com o Carrie?
- sim, eu vou trazê-lo junto com esses filmes e já vou deixar paga a multa por atraso até o dia da devolução.
- você gosta de terror? – perguntou Gray.
- sim. – respondi.
- eu detesto – falou Vanessa – eu tenho muito medo.
Eu vi que eles tinham alugado cinco filmes e entre eles um filme pornográfico e fingi que nem tinha visto.
- obrigado – falei pegando a sacola de filmes.
- me espera – falou Gray.
Aquilo me deu uma raiva o relógio já marcava 19h10min.
- ok – falei forçando um sorriso.
Steve percebendo que eu tinha visto o filme pornográfico enquanto o atendente conferia logo tratou de me passar vergonha.
- você não curte filmes pornográficos? – perguntou Steve.
- deixa de graça Steve – falou Gray e Vanessa.
Eu dei um sorriso sem graça e Gray pegou os filmes e fomos até a entrada.
- você quer uma carona? – perguntou Gray.
- não precisa eu vou...
Antes de responder Charley chegou em sua moto e estava com uma jaqueta de couro preta e estacionou a moto e tirou o capacete, vindo até mim para um beijo e antes que ele chegasse muito perto eu deixei a sacola de filmes cair propositadamente.
Charley ficou me olhando e olhou para Gray, Steve e Vanessa.
- esse aqui é Charley, um amigo. – falei apresentando.
- Charley esses são Gray, Steve e Vanessa.
- prazer – falou Charley.
- vejo que sua carona chegou? – falou Gray.
- é sim.
- então, nos vemos na segunda? – falou Steve falso.
- sim.
- até mais – falou Vanessa.
Eles entraram no carro e foram embora.
- desculpa pelo o que eu fiz. – falei.
- quem são eles?
- meus chefes.
- todos eles?
- sim e ainda falta dois.
- pensei que seu chefe posso apenas um.
- sim. Adam, eu sou assistente dele, mas todos os cinco são donos da empresa e eu respondo a todos eles.
- entendi – falou Charley se aproximando para um selinho e dessa vez eu correspondi dando dois selinhos para compensar o perdido. – vamos indo?
- sim.
Nós subimos na moto e depois de 15 minutos estávamos em casa.
Nós entramos.
- paizão, chegamos – gritei.
Ele veio e apertou a mão de Charley.
- boa noite senhor Fabray.
- não precisa disso Charley nos conhecemos há muito tempo, pode me chamar de Larry.
- tudo bem, Larry.
- então trouxe os filmes? – perguntou meu pai.
- sim, o “Turbo” que o senhor pediu, “Doce Vingança 2” e esse de comédia “Os Estagiários”, espero que seja bom.
- que tal pedirmos pizza? – falou meu pai.
- pode ser. – falei. – pede duas.
Meu pai ligou na pizzaria e pediu duas pizzas, uma portuguesa e uma de calabresa. Ás 20:00 a pizza.
- pode deixar que eu pago – falei.
- nem pensar – falou Charley.
- que isso Charley, você não vai pagar nada eu pago.
- eu insisto – falou Charley.
- vamos dividir – falou meu pai.
Ele pegou as duas pizzas e o refrigerante e colocou na mesa da sala. O sorvete ele colocou no freezer. Apagamos ás luzes e fomos assistir aos filmes, começamos com “Turbo” e não tinha me arrependido o filme era muito bom e engraçado, assistimos “Os Estagiários” e apesar da pressão eu tinha pego o filme certo, era muito bom. Em seguida assistimos os de terror, assistimos “Doce Vingança 2” e antes de assistir “Carrie” demos uma pausa para esticar as costas.
- vou ao banheiro – falou Charley. – onde fica?
- você veio aqui faz duas semanas e já se esqueceu? – falei.
- mostra pra ele aonde fica Mike.
- tudo bem – falei subindo as escadas com ele.
- é aqui – falei mostrando a porta.
Charley se aproximou de mim e me deu um beijo me escorando na parede. Sua barba roçava em mim e isso era o meu ponto fraco eu o abracei alisando duas costas enquanto nossas línguas dançavam. Charley me deu um selinho antes de parar.
- até seu pai percebeu que eu queria ficar um pouco sozinho com você – falou Charley me dando um selinho.
- claro que não. – falei – meu pai nem imagina que estamos aqui nos agarrando.
- é claro que sabe Mike.
Eu senti o volume na calça do Charley encostando em mim.
- estava com saudades sua – falou ele.
- eu estou sentindo. - respondi
- não é só nesse sentido Mike, eu senti sua falta essa semana.
Eu desci a mão e alisei o volume duro como rocha.
- também senti saudades. – falei dando um beijo no rosto dele e dando um cheiro no pescoço dele.
- deixe eu ir no banheiro.
Ele entrou e eu desci as escadas.
- mostrou pra ele? – perguntou meu pai.
- sim.
- porque você não foi com ele quando ele te chamou?
- o que?
- filho eu já fui adolescente, é claro que Charley queria ficar sozinho com você.
- não é isso...
- o que eu te disse hoje cedo? Não precisa ficar com vergonha de mim.
- ok.
- você não quer que eu vá para o quarto para que vocês fiquem mais a vontade.
- pelo amor de deus pai, não. – falei envergonhado.
Charley desceu as escadas.
- vamos assistir ao próximo?
Eu olhei no relógio e já era 01h35min da madrugada.
Nós pegamos as taças com sorvete e levamos o pote e colocamos na mesa e tomamos enquanto assistíamos Carrie.
Na cena em que a Carrie está no banheiro e as garotas jogando tampões para ela me tocou muito. Eu sabia o que ela estava sentindo. Era o que eu sentia quando debochavam de mim na escola e sentia também quando sofria preconceito das pessoas.
Eu não entendia muito bem o fanatismo da mãe de Carrie, afinal eu e meu pai éramos Judeus, mas eu conseguia entender a força que a mãe tinha. Ser fiel a algo hoje em dia é difícil. Eu era um exemplo.
Com 40 minutos de filme já tínhamos tomado o sorvete e Charley chegou mais perto de mim e segou minha mão entre as suas e colocou no seu colo de modo que eu senti o volume nas calças dele. Bem devagar e disfarçando eu tirei a mão.
Passou-se uns 5 minutos e mais vez ele pegou minha mão e esquentava elas bem no colo e eu sentindo o seu volume. Eu puxei a mão e Charley olhou pra mim.
- eu disfarçadamente olhei com o canto do olho para meu pai que estava ao meu lado e olhei para Charley para que ele percebesse que meu pai estava na sala e não deveríamos segurar as mãos.
Ele percebendo isso ficou quieto por uns minutos e logo soltou a bomba.
- senhor Fabray... Larry, por acaso o senhor se incomoda se eu segurar a mão do seu filho? – me deu vontade de matar ele quando perguntou isso.
- claro que não, filho deixa de ser bobo, pode segurar a mão dele pode beijar ele... pra falar a verdade – meu pai pausou o filme – eu posso te dizer que desde que conheço você Charley, eu nunca, NUNCA, vi vocês dando um beijo sequer. Mike só vamos continuar o filme se você beijar seu namorado na minha frente.
Eu com vergonha virei o rosto e dei um selinho na boca do Charley e Charley me deu outro selinho.
- pronto – falou meu pai - doeu?
- não – respondi.
Meu pai colocou o filme e Charley pegou minha mão esquerda e deu um beijo nela e colocou no colo dele.
O filme acabou e olhei no relógio e era 03h00min da madrugada.
- nossa o tempo passou rápido. – falou Charley.
- o filme foi bom, eu já tinha assistido o original. – falou meu pai.
- eu pensei que o senhor não iria aguentar ficar acordado até agora paizão.
- o velho aqui tem 47 anos, mas sou muito mais jovem do que você pensa.
Meu pai não parecia ter a idade que tinha, ele tinha o corpo definido da academia que vez durante anos na adolescência, usava cabelo arrepiado e as costeletas vinham até um pouco abaixo da orelha, ele seria conhecido no nosso meio como um homem “parrudo” e “maduro”.
- podem ficar ai à vontade eu já vou subir e escovar os dentes.
Ele subiu as escadas e Charley se levantou.
- já vou indo. – falou Charley. – eu o levei até a porta.
Estava bem frio e a rua deserta. Ele saiu com a moto e me deu selinho.
- amor, eu tenho medo que você vá embora uma hora dessas.
- eu posso dormir aqui.
- não sei se meu pai concorda, mas eu vou perguntar para ele, não vou arriscar com você. Espera só um pouquinho.
Eu fui até meu pai que estava sentado na cama lendo um livro.
- paizão, posso entrar.
- claro Mike.
Eu fui até a cama e me sentei.
- paizão... é que... está tão tarde e acho perigoso o Charley ir embora uma hora dessas, será que ele pode dormir aqui.
- claro que pode. Não precisa me perguntar isso Mike, quando quiser trazer seu namorado ou qualquer outra pessoa para dormir aqui pode trazer sem me perguntar.
- obrigado pai, eu vou pegar o colchão e colocar para ele na sala.
- Mike, ele vai dormir no seu quarto.
Eu fiquei calado por uns segundos.
- ele pode? – perguntei.
- claro. Ele pode ficar a vontade e você também.
- obrigado – falei dando um beijo no rosto dele.
Eu desci as escadas.
- Charley meu pai deixou você ficar. Você vai dormir comigo.
- tudo bem – falou ele colocando a moto para dentro. Eu tranquei a porta e liguei o alarme. Charley tirou sua jaqueta de couro.
- aonde eu coloco?
- vem, no meu quarto tem cabide.
Nós subimos e falei que Charley podia ficar a vontade. Eu entreguei uma escova de dentes nova que eu tinha e disse para que ele ficasse a vontade.
Nós escovamos os dentes e fomos até o quarto do meu pai e desejamos boa noite e logo entramos no quarto e trancamos a porta.
Eu tirei minha camisa minha bermuda e fiquei de cueca. Charley tirou toda a roupa e também ficou de cueca. Eu vi o enorme volume que tinha, mas disfarcei e apaguei a luz do quarto e acendi as luzes do abajur.
Eu cheguei perto dele e deitei a cabeça no braço dele.
- eu gosto muito de você sabia? – falou Charley dando um beijo na minha testa.
- eu também gosto muito de você. – falei isso dando um beijo no rosto dele. Com minha mão direita alisei o rosto dele e virei o rosto dele pra mim e demos um beijo de língua. Charley chupava minha língua e com minha perna sentia o volume na cueca aumentar. Charley era bem dotado e tinha um pênis de 22 centímetros, grosso com a cabeça rosada.
Ele apertou minha perna no seu pau enquanto nos beijávamos.
- não podemos fazer isso, meu pai dorme no quarto ao lado?
- porque Mike? Somos maiores de idade, seu pai permitiu e sabe que somos namorados, ele imagina que pode acontecer algo entre nós.
Eu me deitei de barriga pra cima e Charley ficou em cima de mim.
- será? – perguntei.
- é claro – falou Charley me dando um selinho.
Eu correspondi e dei um beijo de língua alisando o peito dele que não tinha nenhum cabelo.
- então tudo bem.
Nós nos beijamos por um longo tempo e senti Charley levantando minhas pernas esfregando seu pau na minha bunda.
- estou com tanto tesão que vou gozar só de esfregar meu pau em você.
- vamos transar sem camisinha? – falei.
- sem camisinha? – perguntou Charley.
- sim, nós namoramos a tanto tempo, eu já confio em você o bastante pra isso e você pode confiar em mim.
- eu sie, mas é que sabe aquele meu primo? Jonas?
- sim.
- pois é, ele contraiu AIDS e ainda é virgem.
- AIDS? Mas ele não tem só 14 anos?
- sim e ele nunca beijou na boca. Desconfiam que ele pegou o vírus pelo machucado ou usando banheiro publico.
- coitado – falei.
- então, eu fiquei meio cismado, pelo menos por enquanto você se importa se usarmos camisinha? – ele disse isso beijando meu pescoço
- tudo bem – respondi fechando os olhos sentindo a barba rala dele roçando em mim. – mas eu não tenho camisinha.
- eu tenho – falou ele – eu ando prevenido, não sei aonde e nem quando posso encontrar algum carinha pra sentar na minha pica.
- seu cachorro – falei dando um tapa no braço dele.
- brincadeira – falou ele se levantando e indo até a carteira e retirando três camisinhas e colocando em cima da cômoda. Ele veio por cima de mim mais uma vez e me deu um beijo de língua. Ele então ajoelhou em cima de mim e fiquei com o volume perto do meu rosto eu dei uma mordida de leve e ele tirou o pau pelo lado da cueca e eu peguei ele na mão e chupei a cabecinha e vi que ele se segurou para não gemer alto. Eu comecei a chupá-lo com gosto e chupava o máximo que conseguia já que o pau dele não cabia todo na minha boca.
- deixa eu te comer – falou ele.
- vem – falei pegando a camisinha.
Ele se levantou tirou a cueca e ficou em pé.
Eu me sentei e coloquei a camisinha pra ele e me deitei outra vez.
Ele veio por cima de mim e me deu um selinho e tirou minha cueca e levantou minhas pernas e colocou o pau na entrada no meu cu. Ele cuspiu na mão e passou na minha bunda e eu cuspi e passei no pau dele e logo ele colou bem na entrada e começou a forçar.
- não grita – falou ele.
Eu fechei os olhos e ele foi enfiando e rebolando e foi entrando e doendo. Ele parou por um momento e logo recomeçou.
- enfia tudo – falei.
Ele então enfiou tudo de uma vez e entrou igual quiabo.
- que delicia – falou Charley.
- me fode! – falei.
Ele então começou a meter forte e rápido. Eu gemia bem beijo e Charley tentava controlar o barulho que fazia. Eu o puxei e demos um beijo e ele rebolou bem devagar e nos beijamos por um tempo.
- vira de lado – falou ele.
Sem tirar o pau da minha bunda eu me virei de lado e ele se deitou atrás de mim e enquanto sentia a respiração dele na minha nuca ele começou a bombar forte outra vez. Meu pau estava duro e babada de tesão.
Ele me masturbava enquanto me comia.
Ele então esfregou a barba na minha nuca, então eu não aguentei e comecei a me masturbar e gozei, quase e ao mesmo tempo o senti enfiando tudo dentro e senti o liquido quente na camisinha me preencher.
Ele respirou ofegante e senti o suor dele escorrendo em mim. Eu puxei a mão esquerda dele e dei um beijo e ele me abraçou e senti o pau dele ficar mole dentro de mim. Ele então tirou o pau e amarrou a camisinha jogando no chão.
- você me mata – falei.
- espero que tenha sido tão bom pra você, quanto foi pra mim – ele disse isso dando uma risada bem baixinho.
- pode apostar que foi falei me virando e ficando de lado olhando pra ele e demos um beijo. Eu passei a mão no pau dele e senti-o mole.
- vai lá ao banheiro tomar um banho enquanto eu troco o lençol.
Charley deu um selinho na minha boca e se levantou indo ao banheiro. Eu vesti minha cueca e troquei o lençol e assim que terminei Charley saiu do banheiro e eu entrei e tomei meu banho. Depois do banho tomado vestimos nossas cuecas e nos deitamos.
Eu me virei de lado e Charley dormiu de conchinha comigo. E sentido o corpo dele grudado comigo eu adormeci e só acordamos no dia seguinte 13h00min.
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