Conto gay - Além de uma grande amizade

Além de uma grande amizade

BY: avante Olá leitores, venho aqui contar mais uma das minhas aventuras.
Só relembrando que todos os meus contos são verídicos.
Sou moreno tenho 1,70 cm, olhos castanhos claros corpo forte sem ser malhado e super discreto.
Eu moro no mesmo bairro há pouco mais de 10 anos, logo quando me mudei com meus pais fizemos amizade com uma vizinha muito simpática e muito amiga. Com todo esse tempo de convivência acabamos nos aproximando muito e tanto um do outro como de ambas as famílias.
Entre todos de sua família quem me chamava mais atenção era um neto dela. Ele é moreno bronzeado, tem olhos castanhos escuros, malha, pratica judô, é alto e por onde passa chama atenção.
Desde à primeira vez que eu o vi senti uma atração enorme por ele. Ele é muito gostoso e eu desejava muito ter ele pra mim. E inclusive tocava muitas pensando nele e me imaginava fodendo com ele.
Ele nunca foi muito próximo à mim. Sempre que nos víamos o máximo que acontecia era um oi, tudo bem?, e uma troca de olhares. Como eu sou muito tímido eu baixava logo a cabeça e ficava morrendo de vergonha e de medo que ele percebesse que eu estava afim dele. Pois ele tinha uma namorada e estava perto de noivar com ela e ainda tinha fama de ser do tipo brigão que sai na porrada por tudo.
Então eu evitava ao máximo ficar perto dele pra evitar qualquer problema. Mais sempre percebia ele me encarando com um olhar sério e muito intenso, aquele olhar que não passa muita informação mais que te deixa aflito e nervoso.
De uns tempos pra cá. Minha vizinha veio ficando um pouco doente e tanto eu quanto minha mãe à ajudavamos em muitas coisas no dia à dia.
Esse neto dela que aqui vou chama lo de Henrique veio morar com ela e nesse período eu continuava ajudando em tudo o que era possível. Ela uma vez me perguntou por que eu não falava muito com seu neto.
Ela - Você e o Henrique parecem dois estranhos dentro dessa casa porque vocês não se falam direito?
Eu - Seu neto é muito sério e nós não temos muita proximidade!
Ela - Que nada. Meu Henrique é uma boa pessoa.
Ela o chamou ao quarto onde estávamos e disse:
Ela - Vocês dois são meus netos favoritos. Amo muito vocês dois.
Eu muito emotivo como sempre, não consegui conter minhas lágrimas e saí do quarto para não acabar deixando ela nervosa.
Henrique logo veio atrás de mim, ele me levou até à cozinha e me deu um pouco de água. Segurou nas minhas mãos e me encarando disse:
Ele - Se não fosse você aqui me ajudando eu nem sei como à minha avó estaria!
Em seguida ele me abraçou forte e sorriu. Eu fiquei um pouco nervoso e fui pra casa. Henrique logo aparece no portão me chamando pra conversar. E eu fiquei pensando oi? Ele quer conversar comigo? Sério?
Bom eu fiquei na calçada com ele conversando durante horas e horas. Foram tantos assuntos e ali eu fui conhecendo ele de uma forma diferente que me encantava cada vez mais.
Ele não era nada da pessoa que me diziam. Tinha suas complicações e defeitos como todos mais pra mim ele se mostrava verdadeiramente. Desde essa tarde nossa amizade só veio crescendo e nos aproximando muito mais.
Ele me disse que gostava muito de mim, que para ele eu muito mais do que um amigo ou um primo como sua avó havia dito à pouco tempo. Eu já fiquei fantasiando mil coisas nessa minha cabecinha,mais logo caí na real, ele é hetero nunca vai querer ter algo com outro cara!
Algumas semanas depois eu estava tomando banho e ouvi vários gritos dele. Na hora pensei que ele devia estar brigando com alguém e não dei atenção. Minha mãe havia saído para o trabalho e do caminho me liga avisando que nossa vizinha veio à falecer.
Eu tomei um choque enorme com a notícia e só consegui pensar nos gritos que ouvi do Henrique à pouco tempo.
Eu troquei de roupa e fui saber o que tinha acontecido. Henrique estava alterado chorando e quebrando tudo dentro de casa. Quando ele me viu ficou parado por um tempo e veio pra cima de mim na hora eu pensei que ele ia me bater ou sei lá, mais ele me olhou nos olhos e chorando me abraçou pela segunda vez confirmando o que eu não queria acreditar.
Logo a namorada dele chegou e quando nos viu abraçados foi me puxando e o abraçando logo em seguida. Ela era muito ciumenta em relação à ele com qualquer pessoa que fosse.
Eu não ia nem um pouco com a cara dela e nem ela com a minha. Eu fazia questão que ela percebesse e ela também. Eram sentimentos recíprocos.
Henrique soltou ela e me abraçando novamente me pediu aos prantos que eu não deixasse ele sozinho, que não me afastasse dele por nada. Eu retribui o abraço e disse que não seria capaz de fazer uma coisa desse tipo de abandonar alguém num momento difícil.
Eu senti que algo nele estava diferente, ele me olhava diferente, me abraçava com tanta vontade e nem chegava à dar atenção pra ela. E naquele momento era como se só existissem nós dois.

Galera esse relato é muito intenso pra mim. Tem tantos detalhes importantes que eu não quero deixar de fora e pra não deixar muito grande nem abreviar nada decidi dividi-lo em algumas partes que publicarei em sequência.