Encontro no Savana


BY: eugeniomattos Encontro no Savana

A muito custo e cheio de receio acabei criando um perfil num site gay. Sou um cara casado, mulher e filhos, cachorro e papagaio, portanto, obviamente, oculto esse meu lado homossexual a duras penas. O fato é que, por conta dessa vida, é muito complicado para mim manter contato com outros homens que, como eu, curtem um corpo peludo, um par de testículos pentelhudos, uma piroca bem lubrificada. Através de um perfil no site, acreditei que seria possível encontrar outros homens mais facilmente, sem me expor e correr riscos. Fiz algumas fotos intimas, mostrando minha bunda e meu pau. Preenchi o perfil esclarecendo que, apesar de casado, me sinto passivo, o que é a mais absoluta verdade. Eu realmente adoro ser assim, um cara passivo. Não existe coisa melhor que uma pica, um homem te virando e procurando teu orifício para introduzir os dedos, o pau, a língua. Só de escrever esse tipo de comentário, já fico excitado, melando a cueca. Sim, não sou impotente, meu pau é duraço e, portanto, estou apto a atuar em qualquer posição no gramado desse jogo de machos. Mas minha preferência é mesmo por ser submisso a outro homem. Isso sim me dá todo prazer do mundo. Tenho um perfil carinhoso, adoro servir, beijar, acariciar, me submeter ao parceiro. Isso me dá um prazer enorme. Fiquei feliz ao receber a mensagem de um indivíduo que dizia simplesmente “Adorei a sua bunda. Gostosa!”. Ao contrário da maioria das pessoas que se utilizam desse tipo de site, esse rapaz mostrava o rosto em uma foto. Era um homem bonito, viril, olhar sacana, lábios apetitosos. Cabelos grisalhos emoldurando um rosto experiente, foi o que me passou. A barba, também grisalha, despertou meu desejo em senti-la nas minhas costas. Havia também uma foto do cacete. E que cacete! Uma rola grossa, cheia de veias, morena. Um saco grande, peludo. Fiquei louco de tesão ao ver as imagens e respondi a mensagem elogiando-o. Trocamos diversas mensagens antes de, já confortável diante de sua existência, trocarmos o número de telefone. Pelo whatsapp conversamos e sua voz me deixou calmo, pois era um homem de voz doce e muito aconchegante. Apesar da aparência viril e quase rude, como se fosse uma espécie de bárbaro vicking, o Maurício (nome fictício) era um doce de pessoa. Culto, charmoso, muito inteligente. Marcamos um encontro no Café Savana, no final da Asa Norte. Aproveitando que minha esposa tinha um encontro com as amigas do trabalho, dei uma escapada e fui ao seu encontro. O Café Savana é um ambiente LGBT e por essa razão cheguei desconfiado, com receio de que me vissem por ali. Sentei-me numa mesa ao fundo e fiquei esperando ansiosamente que ele viesse. Pedi um expresso e fiquei observando as pessoas no Café. Ele chegou dez minutos depois. Como reside ali perto, veio a pé. Estava lindo. Era um belo espécime masculino. Como estava de calção e camiseta, vi suas pernas muito musculosas, seus bíceps bem delineados. Andando firme, como convém a um macho, veio na minha direção e cumprimentou-me educadamente. Sentou-se diante de mim encarou-me. Seus olhinhos negros, profundos, penetraram fundo em mim, que nessa altura já estava tendo dificuldades para controlar uma ereção. Ele pediu um chá e começamos a conversar. Falei da minha pouca experiência com homens, ele me contou de seus relacionamentos. Ao nos despedirmos, perguntei se ele queria uma carona. Ele disse, claro. Ao entrarmos no carro, olhei para suas pernas e ele percebeu que eu estava muito excitado. Sentou-se, afivelou o cinto de segurança. Segurou minha mão e levou-a em direção ao seu pau, pousando-a delicadamente. Eu sei que você quer, Eugenio. Eu apertei com carinho e senti seu cacete pulsar entre meus dedos. Ele abriu bem as pernas e com aquela voz macia disse-me: Toca lá pra casa, estou sozinho. Vamos? Em cinco minutos eu estava em seu quarto, sendo beijado como nunca fora antes beijado por um homem. O Maurício, com seus braços fortes, me apertava e beijava meus lábios, sugando minha língua. Tiramos a roupa e nos deitamos. Eu já não respondia por minhas ações, tamanho o tesao que sentia por aquele homem. Ele começou a lamber o meu saco, com um capricho tremendo. Eu me arrepiava ao sentir sua língua percorrendo meu cacete, engolindo a minha glande, sugando-me. Virou-me de bruços e abriu minhas nádegas, expondo meu cu. Senti sua língua procurar a minha profundeza, sugar meu orifício, e nessa hora eu gemia como um alucinado. Mauricio extraía de mim o que eu nunca supunha existir: um tesao enorme e incontrolável. Sugando meu rabo e apertando minhas bolas, me fez gemer e rebolar feito uma cachorra no cio. Logo, ele deitou-se e pediu que eu me sentasse com o cu em sua boca e ordenou-me que chupasse seu cacete. Sou um cara obediente e assim o fiz. Enchi minha boca naquela pica morena, enorme. Devo deixar bem claro que eu não sou um bom chupador, desses que engolem um cacete tranquilamente. Não tenho garganta profunda, não tenho técnica de boquete, mas sou um chupador carinhoso e guloso. Adoro sentir o cheiro, o sabor da pica, a textura do saco, da virilha. E foi assim que me vi me deliciando com a piroca de meu amigo enquanto ele devassava meu cuzinho com sua língua e dedos. Ele me empurrou delicadamente para o lado da cama, colocou um camisinha, lubrificou-se e lubrificou meu cuzinho e, de ladinho, ficou por trás de mim, beijando meus ombros e eu sentindo seu cacete procurando vaga no meu rego. Eu lhe tinha dito que talvez não aguentasse a penetração, pois o cacete do Maurício é realmente muito grosso, mas ele me disse que tinha experiência e que faria tudo acontecer maravilhosamente. Empurrou a cabecinha, rompendo a primeira barreira. Respirei fundo e tentei relaxar o esfíncter para receber tudo aquilo. Ele foi metendo, devagar, mordendo-me os ombros, a orelha, e eu, encolhidinho, de conchinha, só sentia prazer em agasalhar seu pau. Iniciou então um vai-e-vem delicioso que me fazia suspirar. Ficamos nesse jogo por alguns minutos, até que ele me pediu para ficar de quatro, pois, segundo ele, queria me foder nessa posição para ouvir o barulho de suas bolas batendo em minha bunda. Foi maravilhoso. Ser encavalado por um homem como Maurício é simplesmente divino. Alternava momentos de muito carinho e outros de muita virilidade, socando fundo em meu rabo. Eu gemia muito, tenho esse defeito. Em momentos de grande tesão, começo a gemer e quase chorar de tanto prazer. Isso parecia alimentar ainda mais o tesão do Maurício que, em seguida, me colocou de franguinho. Quero ver seu rosto de prazer ao gozar com meu pau no seu rabo, Eugenio. Ele socou e eu gemi fundo. Não demorou pra eu ejaculasse forte e em grande quantidade. Ele gozou logo em seguida, dentro de mim, enchendo a camisinha de um leite grosso e branquinho. Deitou-se ao meu lado, suado, e eu deitei meu rosto em seu peito. Ficamos em silêncio por alguns segundos, com ele acariciando meus cabelos e eu alisando seu peito. Despedimo-nos com a certeza de novos e futuros encontros. Passei uma semana levitando de tanta alegria, o cu saciado pela ação de um homem viril e carinhoso. Saudades do Maurício.

Se quiser comentar, sugerir, criticar, elogiar, me escreva:



Seja o primeiro a fazer um comentario nesse conto.
Comente esse conto abaixo

(Numero maximo de caracteres: 400) Você tem caracteres restantes.

Desejo registrar meu vonto junto com o meu comentario:

Outros contos publicados desse mesmo autor
7143 - Meu amigo Fê
7144 - Descoberta
7145 - O meu baiano
7147 - O Triângulo
 


Próximo Conto

Uma tarde especial