BY: eugeniomattos
Uma história
Eu nunca imaginei que meus desejos mais profundos fossem, um dia, realizados. Explico melhor. Sou um homem casado, tenho 65 anos, dois filhos, dois netos. Muito bem realizado em minha vida profissional, sou aposentado de uma estatal e vivo muito bem com minha mulher em Brasília. O que ninguém sabe é que sempre senti atração por homens. Desejos passivos por homens. Não me considero gay, mas também gay. Para ser bem claro, eu adoro mulheres, tenho meus casinhos extra-conjugais vez em quando, que ninguém é de ferro, ainda mais depois de quarenta anos de casado, nada como uma buceta nova para variar, não é mesmo? Tenho um grande amigo, Márcio, com quem comento sobre minhas aventuras e, por afinidade e também por vontade de experimentar um ménage, passamos a dividir as transas. Márcio é um homem rústico, mais alto que eu, tem o pau normal, mas muito duro. Por que sei de tudo isso? Por que sempre que estamos juntos, eu observo atentamente esses detalhes. Normalmente são minhas as conquistas e eu o convido para, juntos, saciarmos uma mulher fogosa. Elas adoram, dois homens à disposição, duas picas para seus orifícios. E o Márcio brincamos muito com algumas mulheres, parte delas casadas. Sim, adoro mulheres casadas, mal amadas. Uma delícia penetrá-las, fazê-las vibrar, mostrar a elas a habilidade de um homem de verdade. Eu me garanto. Não é pra me gabar em vão, mas sou um cara atraente, tenho um bom cacete, e sei como tratar uma mulher. Mas, e aí vem a complicação, eu sinto atração passiva por homens. Desde adolescente, sinto isso. Tive uma experiência quando jovem, com um homem mais velho, um advogado, muito carinhoso, que me penetrou e me deixou aquele gostinho de querer sempre mais. Infelizmente, foram poucas as vezes em que estivemos juntos. Tinha vinte e poucos anos, e foi só. Bloqueei o desejo. Casei-me, vieram os filhos, os netos, o tempo passou e eu me permiti apenas brincar com mulheres. Empurrei meus desejos homossexuais para debaixo de um tapete tênue: o tempo. Há alguns meses aconteceu um fato que mudou completamente a minha história. Márcio conseguiu marcar um encontro com uma colega do banco onde ele trabalha. Sonia é casada, uma morena que, se não é bonita, tampouco é feia. Tem uma bunda enorme, absolutamente comível. Safada como ela só. Convidou-me a dividir esse banquete e fomos para um motel. Enquanto nos beijávamos, Márcio chupava a bucetinha de Sonia. Nos revezamos nessa tarefa. Eu a penetrei pela frente, Márcio por trás. Depois trocávamos de posição, ele vinha pela frente, eu por trás. Para nosso espanto, Sônia falou: Eu gostaria de ver vocês dois se comendo. Sorrimos com aquela ideia estapafúrdia. Que coisa maluca, mulher! Disse Márcio. Sônia sorriu e ratificou: é sério. Eu adoraria ver dois caras se pegando. Aproveitei para montar em Sônia, meti meu cacete entre suas pernas, numa posição tradicional de papai-e-mamãe. Márcio ficou olhando, se masturbando. Sem que eu esperasse, senti que ele me abraçou por trás. Carinhosamente. Pensei que estava brincando, mas não, era sério. Fiquei em silêncio, permiti que ele me abraçasse e roçasse o seu cacete em meu rego. Confesso que eu já delirava de desejo. Senti quando ele lubrificou o cacete e passou um pouco de KY em meu reguinho. Enfiou um dedinho. Eu travei, mordi o dedo dele com meu anelzinho. Ele sussurrou ao meu ouvido. Posso? Sônia, percebendo o que se passava, começou a gemer muito alto, como se aquilo aumentasse a combustão do seu desejo. Eu não disse nada, fiquei em silêncio, e ele percebeu que eu queria. Meteu a cabecinha. Eu suspirei. Senti um pouco de dor e tentei relaxar. Ele foi metendo, metendo, metendo, até que estávamos ali, os três, eu dentro de Sônia e Márcio dentro de mim, num movimento harmonioso de vai-e-vem. Márcio meteu gostosamente e ejaculou no meu cu. Ficamos os três, sem nada falarmos, olhando para o teto. Sabíamos que tinha sido um momento mágico. Desde então, Márcio tem me comido regularmente e eu tenho amado ser passivo para ele.
Tweet
Conto Anterior
Meu amigo Fê