Sonhos nunca morrem


BY: Alphadragon Eu e Natanael nos vestimos e ele me deu uma pequena carona até próximo de casa; desci do veículo sem olhares e sem despedidas; eu apenas queria tomar um banho e comer alguma coisa. Nos dias que se seguiram, Lucas e eu não nos encontramos. Se de um lado ele me evitava, talvez imaginando o que havia ocorrido entre eu eu Natanael, do outro eu o sentia estranho e distante de mim o que me impeliu a manter distância dele. As aventuras na olaria ficaram no passado e eu segui a vida embora ainda pensasse nele não apenas na sacanagem, mas também na amizade …, e amizades não morrem, apenas adormecem.

Desde nosso afastamento sempre que eu me dirigia à padaria para comprar o lanche da tarde desconfiava dos olhares oblíquos de Anastácia e também do seu Euzébio, mas como eles não diziam nada eu fingia que não era comigo. Natanael também sumiu assim como Zelão que não dava as caras no pedaço já fazia algum tempo; me sentia solitário e meio vazio …, creio que a solidão é isso mesmo: um imenso vazio. Nesse clima quase depressivo fui surpreendido com a abordagem da Tina em uma saída da escola.

-Oi! Tudo bem com você? – perguntou ela assim que se aproximou de mim – Preciso falar uma coisa com você …, pode ser?

-Oi, Tina! Claro que pode sim – respondi com cordialidade comedida.

-É sobre o Lucas …, sabe …, ele …, bom – começou ela vacilando nas palavras e baixando o olhar – O negócio é o seguinte: eu sei do lance que rola entre você e ele …, e também acho que vocês deviam resolver isso …

-Resolver isso, o quê? – interrompi questionando Tina com tom ansioso – O que foi que ele te falou?

-Pois é …, esse é o problema – respondeu ela com voz miúda – Não é o que ele falou, mas o que ele não fala …, ele não fala que sente saudades de você! …, mas eu sei que ele sente!

-E como é que você sabe disso – indaguei com mais ênfase e ansiedade – Se ele não te disse nada!

-Escuta …, sou mulher sabe – respondeu ela passando a me encarar nos olhos – Vocês homens são todos iguais! Não sabem lidar com seus sentimentos e ficam amargando e amargando …, faz um favor pra mim …, se ele te procurar …, escuta o que ele tem pra dizer …, é só isso que eu peço …

Sem terminar a frase Tina se aproximou de mim e beijou meu rosto dando as costas e se afastando sem olhar para trás, me deixando ali prostrado e sem palavras; é verdade que eu também sentia falta dele e não havia razão para que não mantivéssemos nossa amizade; tive vontade de ir até ele, mas depois recuei sem coragem. Na tarde do dia seguinte, assim que saí da padaria fui abordado por Lucas que segurou meu braço e me puxou até o vão entre o imóvel da padaria e do açougue que estava fechado para reformas.

-Quer dizer que foi tão bom com o Natanael que você não quer saber de mais nada? – perguntou ele a queima-roupa com tom ríspido e olhar agressivo – Que foi? Virou a putinha dele, foi?

-De onde você tirou isso? Quem você acha que eu sou? – respondi indignado elevando a voz – Pois fique sabendo que aquela foi a única vez que encontrei o Natanael …, e tudo que eu fiz foi por sua causa!

-Ah, tá! Então você deu pra ele por minha causa – retrucou Lucas também elevando a voz.

-Sim! Foi isso mesmo! – gritei com tom irritadiço – Pensei em te proteger! Te poupar de …

-Me poupar? Fala sério! – interrompeu ele quase aos berros – e porque você faria isso? Foi mesmo pra me proteger ou pra você dar o rabo pra outro macho? O pinto dele é melhor? Mais gostoso?
-Ninguém é mais gostoso que nós dois! – retruquei baixando o tom de voz e olhando no fundo dos olhos de Lucas – Fiz aquilo porque pra mim seria mais fácil que pra você e …

Nesse momento, Lucas segurou minha nuca e colou seus lábios aos meus num gesto impensado que me desarmou imediatamente; larguei a sacola de juta e o abracei enquanto encerrávamos um beijo tórrido com nossas línguas guerreando com imenso ardor ao mesmo tempo em que nos apalpávamos com muito entusiasmo; depois de algum tempo me desvencilhei dele não porque eu não quisesse continuar, mas sim porque era perigoso que continuássemos ali sob risco de sermos flagrados.

Lucas me olhava com uma expressão cheia de intenções querendo consumar algo sem perda de tempo; sem pensar ele pegou minha mão e avançamos pelo vão entre os imóveis até chegarmos no fundo onde o espaço se abria com um muro alto separando a padaria do açougue. Lucas deu a volta até chegarmos na porta de ferro gradeado cujo cadeado estava rompido; ele parou ali e olhou para mim como esperando que eu dissesse ou fizesse alguma coisa; e eu me limitei a sorrir.

Entramos no imóvel e tomei um susto ao ver que havia um velho estrado de madeira sobre o qual jaziam alguns cobertores puídos. “Isso foi ideia sua …, não foi?” perguntei com tom surpreso; Lucas não respondeu, mas sorriu e acenou com a cabeça. Ele me conduziu até o estrado e lá nos beijamos mais algumas vezes antes que ele começasse a me despir; Lucas estava de um jeito tão incomum que eu não evitei que ele me desnudasse e depois levasse sua boca até os meus mamilos sugando-os com avidez causando tal impacto que não contive soltar alguns gemidos roucos.

Eu estava a mercê dele, de sua boca, de suas mãos e de sua impetuosidade desmedida; Lucas sugou meus mamilos por um bom tempo enquanto uma de suas mãos apertava minhas nádegas e a outra punhetava meu pau que enrijecia a olhos vistos. Entretanto, toda essa espiral de sensações foi abruptamente interrompida quando me veio à mente o risco que corríamos. “Espera, Lucas! Isso é muito perigoso! …, eu preciso voltar pra casa!”, eu disse com tom desesperado segurando seu rosto ainda sentindo suas mãos me deixando doido.

-Tá bom! Eu entendo! – disse ele com tom desanimado – Mas …, amanhã …, vamos cabular as aulas e vir pra cá? Vamos?

Eu sorri acenando com a cabeça; Lucas também sorriu e me beijou mais uma vez; eu me vesti e fizemos o trajeto de volta; eu peguei a sacola de juta correndo para casa parando umas duas vezes para olhar para trás e ver Lucas acenando para mim. Pelo resto do dia eu não pensava em outra coisa que não fosse meu encontro com ele na manhã seguinte. Saí de casa um pouco mais cedo que o habitual sob o olhar desconfiado de minha mãe e ao chegar na esquina logo depois da padaria, vi Lucas encostado em um muro me esperando. Para não chamar a atenção de seu Euzébio ou mesmo de Anastácia, demos a volta por todo o quarteirão e depois invadimos o imóvel que abrigava o açougue e que para nossa sorte permanecia deserto.

O velho estrado coberto jazia no mesmo local em que fora deixado; pense em dois adolescentes afoitos arrancando as roupas com gestos atabalhoados e olhares gulosos ansiosos pela entrega mútua e sem limites; logo estávamos deitado sobre o estrado nos beijando com imenso ardor e trocando carícias em nossos membros rijos e pulsantes. Tomado pela insensatez, girei meu corpo oferecendo minha vara para a boca de Lucas ao mesmo tempo em que tinha a dele ao meu alcance; iniciamos uma mamada em conjunto com sugadas e lambidas tão cheias de entusiasmo que fazíamos ruídos engraçados como dois garotos saboreando um doce único e especial.

Mais tarde eu dei as costas para Lucas que veio me cobrindo esfregando seu pau duro no rego entre minhas nádegas permitindo que eu sentisse aquela ferramenta quente e rija cutucando meu buraquinho que ansiava por recebê-lo; coube a ele lubrificar a região com sua saliva depositada nos dedos antes de arremeter com golpes contundentes, porém dotados de imenso carinho; e no momento em que ele irrompeu para dentro de mim experimentei um frenesi tão veemente que joguei minha bunda contra o bruto ensejando tê-lo dentro de mim o mais rápido possível; copulávamos com tal energia que as sensações sucediam-se em uma crescente sem fim.
Enquanto Lucas estocava contra mim enfiando seu bruto bem fundo em minhas entranhas eu desfrutava de uma punheta voraz experimentando uma ereção pujante que deixava meu pau muito inchado incitando-me a acelerar a manipulação com maior velocidade. E o gozo sobreveio para ambos ao mesmo tempo, algo realmente inacreditável que turvava nossas mentes fazendo-nos balbuciar palavras desconexas com respirações arfantes acompanhadas de gritinhos e gemidos de prazer. A experiência de ter meu cu encharcado com a porra quente de Lucas era algo indescritível e alucinante que me fazia sonhar que aquilo nunca tivesse fim, do mesmo modo que minha ejaculação profusa e volumosa projetava-se com tanta voracidade quase me fazendo perder os sentidos.

Mesmo depois de tudo ainda permanecíamos colados um ao outro naquela forma de concha que eu desejava guardar em minha memória para sempre; acabamos dormitando por algum tempo sendo que fui acordado pela boca abusada de Lucas beijando meu pescoço e sua língua lambendo minha orelha. E mais uma vez descobri uma ereção fazer meu cacete renascer após tanto esforço manual, incitado pela boca safada de meu parceiro. “Agora é a sua vez! …, você me quer?”, perguntou ele sussurrando em meu ouvido com um tom rouco e provocante.

-Você tem certeza disso? – perguntei me voltando para encará-lo – Só faço se for isso mesmo que você quer!

-Sim, eu quero! – respondeu ele com tom enfático e também carinhoso – Como você mesmo disse: ninguém é mais gostoso que nós!

Tornamos a nos beijar como se não houvesse um amanhã e Lucas deu-me as costas projetando seu traseiro que eu inicialmente acariciei com as mãos desfrutando de sua forma e da maciez quente de sua pele; escorreguei pelo estrado abrindo as nádegas roliças de meu parceiro e linguando seu cuzinho ouvindo-o gemer de tesão; depois de untar meu pau de saliva tomei posição e estoquei umas duas vezes, obtendo êxito logo na segunda com minha chapeleta laceando o buraquinho de meu parceiro e preparando o caminho para meu pau preencher o reto de Lucas que soltou um grunhido abafado por uma das mãos erguendo um pouco a perna para tornar meu esforço menos doloroso.

Mordi o pescoço de Lucas no instante em que senti meu membro inteiramente enterrado em seu brioco que embora apertadinho (mais que o meu), alargava-se para acolher-me em seu interior; comecei socando com movimentos lentos e prolongados, saboreando os gemidos e suspiros de Lucas que desta vez parecia usufruir do momento com a mesma volúpia com que eu apetecera ao tê-lo dentro de mim; deixei-me levar pelo ritmo que nossos corpos ditavam e a nossa conjunção ganhou uma veemência delirante e tão expressiva que tornava nossos corpos apenas um!

Tomei o ímpeto de ousar e levei minha mão até o membro de meu parceiro encontrando-o tomado por uma rigidez alucinante que me impregnou de tal maneira que logo eu estava manipulando-a com gestos contumazes provocando em Lucas sensações que eram descritas oralmente por gritos, gemidos, suspiros prolongados e pequenos grunhidos de prazer. E em uma nova sucessão de prazeres indizíveis ambos atingiram o ápice ao mesmo turno com um gozo caudaloso explodindo no membro de Lucas por meio de minha manipulação, em consonância quase cósmica com meus jatos de esperma transbordando para dentro de meu parceiro que também experimentava essa sensação que não podia ser descrita por palavras.

Suados, exaustos e ofegantes nos desvencilhamos para nos voltarmos um para o outro trocando mais beijos, sorrisos e carícias. Apreciamos o tempo que ainda tínhamos para permanecermos juntinhos rindo com nossas próprias histórias familiares e estreitando ainda mais nossa proximidade física e sentimental. Nos valemos até o último segundo de nossa companhia explorando nossa nudez, detalhes de nossos corpos e trocando alguma confidências sobre o que nos esperava no futuro. Antes de nos despedirmos combinamos que aquele açougue seria nosso reduto para encontros furtivos independente do fato de estarmos muito próximos da padaria do seu Euzébio. E essa possibilidade tornou-se ainda mais real quando eu soube por meu pai que o local permaneceria abandona já que se tornara razão de uma disputa judicial familiar. E então sempre que podíamos, Lucas e eu estávamos lá fazendo nossas deliciosas estripulias.
Não haviam mais barreiras entre nós e mesmo na escola continuávamos próximos com a necessária discrição, exceto, é claro, para Tina que não apenas se tornou nossa amiga e confidente como também partícipe de nossos encontros onde saboreávamos seu corpinho em especial suas tetinhas firmes e ainda em processo de formação. Tudo realmente parecia um sonho …, mas no entanto não demorou para tornar-se um pesadelo. E eu fui a vítima de minha própria inocência com relação a acreditar nas pessoas.

Uma tarde como qualquer outra eu fui até a padaria para comprar o lanche e assim que entrei Anastácia veio até mim com um sorriso largo e um olhar enigmático. “Vem comigo que eu guardei uns docinhos especiais para você! Estão lá no depósito! Vamos!”, disse ela já me agarrando pelo braço e caminhando pelo corredor que dava no depósito. Assim que entrei alguém fechou a porta e quando me voltei vi que era seu Euzébio cujo olhar parecia uma fogueira com altas labaredas. Eu senti que caíra numa armadilha e quando tentei fugir, Anastácia me segurou com firmeza; embora eu não fosse nenhum fracote, a negra tinha uma força impressionante e conseguiu manter-me seguro. Ela me prendeu entre suas pernas e braços de frente para o padeiro cuja expressão era ameaçadora.

-Quer dizer que tu és a putinha do meu filho, hein? – começou ele com tom zombeteiro aproximando-se de mim – Gostas de dar o cu pra ele? Chupar seu pau? É disso que tu gostas? Seu viadinho!

-Gosto sim! E fique sabendo que ele também gosta! – respondi me enchendo de coragem e ensaiando uma expressão de enfrentamento – E ele ainda gosta de dar pra mim também! A gente é um só! E fique o senhor sabendo que …, AIII! AIII! TÁ DOENDO!

-CALA SUA BOCA, VIADINHO! – gritou Euzébio me interrompendo e desferindo duas fortes bofetadas em meu rosto – Do meu filho cuido eu …, agora vou é cuidar de tu! Anastácia, tira a roupa desse paneleiro que vou lhe dar uma lição pra jamais esquecer!

Anastácia ainda me dominava e conseguiu me desnudar pondo-me de bruços sobre seu colo metendo o dedo no meu cu e fazendo movimentos circulares sem piedade; olhei por cima do ombro e vi que seu Euzébio também ficar nu ostentando um enorme e grosso caralho que já estava a meio mastro; além disso ele tinha nas mãos uma palmatória de couro que eu jamais vira antes. Os primeiros golpes deferidos com aquele apetrecho causaram em mim uma dor lancinante que me obrigou a reagir com gritos e altas lamúrias que pouco importavam para o padeiro que parecia sentir um prazer sádico em castigar-me impiedosamente tornando as palmadas ainda mais vigorosas e rápidas.

Do mesmo modo inesperado que começou o castigo cessou me concedendo alguns minutos para respirar procurando algum alívio onde existia apenas sofrimento; de repente senti algo quente, úmido e rombudo esfregando-se entre as minhas nádegas e não foi difícil saber que se tratava da rola monstruosa do pai de Lucas. “Gostas de tomar no cu? Então vais sentir o que é o caralho de um macho rompendo tuas pregas, sua pilantrinha aproveitadora!”, vociferou ele pouco antes de meter aquela tora grossa no meu cu com um movimento contundente que fez quase metade dela romper para dentro causando uma dor indescritível que me fez urrar como um animal ferido.

Alheio aos meus reclamos e súplicas seu Euzébio prosseguiu com estocadas veementes enterrando seu pirocão dentro de mim ampliando ainda mais meu sofrimento; e sem se importar com meus pedidos para que parasse ele deu início a uma sequência de golpes rápidos e sempre mais profundos tornando a sensação dolorosa um martírio quase insuportável. Mirei o rosto de Anastácia cujo olhar inicial fora de lascívia em participar do meu castigo e que agora parecia apiedar-se de mim que sorriu com alguma ternura enquanto abria a parte de cima do vestido expondo seus peitões.

-Toma! Pode chupar e até morder – sussurrou ela evitando olhar para o padeiro – Faz de conta que sou tua ama de leite e afoga um pouquinho da tua dor aqui!

Fiz o que ela sugeriu e mesmo percebendo alguma ternura no gesto e também em sua mão acariciando meus cabelos, nada era suficiente para atenuar a dor que eu sentia naquela situação que parecia não ter fim com seu Euzébio golpeando sempre mais rápido e mais fundo.
Quando eu pensei que desfaleceria derrotado pela dor, pelo sofrimento e pela humilhação, o pai de Lucas acelerou ainda mais pouco antes de urrar contorcendo-se atingindo seu clímax; pude sentir aquela pica descomunal pulsar e inchar dentro de mim antes de despejar sua carga quente e viscosa que não era capaz de aliviar o que eu estava a sentir. Seu Euzébio sacou sua ferramenta com um movimento brusco que também causou enorme desconforto e logo a seguir retomou o castigo com a palmatória somente cessando quando contentou-se em deixar minhas nádegas quentes, avermelhadas, doloridas e um pouco machucadas.

-Anastácia! Veste esse viadinho e põe ele pra correr daqui! – ordenou o padeiro enquanto se recompunha vestindo suas roupas – Olha aqui moleque …, de hoje em diante fica longe do meu Lucas, senão da próxima vez não hesitarei em marcar essas nádegas gordas com ferro em brasa!

Antes de me vestir, Anastácia passou uma espécie de unguento em minhas nádegas e deu-me um saquinho com um pó roxo misturado com ervas maceradas me orientando a fazer banho de assento. “E se tua mãe perguntar diz que caiu em erva daninha! Agora vai!”, disse ela abrindo a porta do depósito. Após aquele dia tudo aconteceu com uma rapidez alarmante; Lucas não compareceu mais na escola e Tina me contou que ele fora transferido para um internato longe da capital. Alguns meses depois, seu Euzébio perdeu Anastácia que adoeceu gravemente vindo a falecer, o que o levou a vender seu comércio e sumir sem deixar rastro.

Segui minha vida mesmo tomado por uma profunda tristeza que não tinha cura; minha mãe preocupava-se muito comigo, mas jamais contei a ela tudo que acontecera. Anos depois me graduei em economia e fui trabalhar em um banco onde rapidamente galguei cargos até atingir a cúpula onde era bem visto por todos, sempre agindo com retidão e honestidade; tive várias aventuras amorosas com mulheres e também com homens, porém nenhuma delas me satisfazia; nenhuma delas era capaz de preencher o vazio que existia em meu peito e nenhuma delas durava o suficiente para despertar algo mais duradouro.

“Será que você ainda se lembra de mim?”, perguntou alguém interrompendo minha caminhada acelerada fugindo da chuva iminente. Olhei para trás e vi um homem de meia-idade bem apessoado trajando roupas despojadas e exibindo um largo sorriso e um olhar iluminado. Eu demorei a acreditar em quem estava diante de mim; Lucas, agora um homem maduro dotado de uma simpatia natural me encarava com uma ternura que jamais se perdera no tempo. Nos abraçamos e corremos até uma cafeteria para conversarmos melhor. “Eu jamais esqueci de nós!”, respondi enfático quando ele perguntou se eu sentia saudades dele. Ele me explicou que não ficaria muito tempo na cidade, já que morava em outro país e quis saber se eu aceitaria passar algumas horas com ele.

Alguns minutos depois, estávamos em meu apartamento nos desnudando afoitamente entre beijos e amassos repletos de intensidade; fomos para a cama em meu quarto onde eu saciei meu desejo beijando e lambendo o corpo de Lucas até ter seu membro rijo dentro de minha boca mamando com sofreguidão enquanto sentia sua mão acariciando minhas nádegas até encontrar meu buraquinho que ele dedou carinhosamente. Lucas me fez deitar e ergueu minhas pernas mantendo-as bem abertas enquanto pincelava seu pau lambuzado de saliva passando a golpear contra me cuzinho até obter êxito em perfurá-lo estocando com imenso ardor e cuidado ao mesmo tempo em que eu me masturbava com enorme avidez. Sentir sua gozo me encharcando as entranhas foi algo tão eloquente que meus gemidos foram abafados pelos beijos dele. Descansamos agarradinhos e algum tempo depois fomos tomar uma ducha onde Lucas me serviu mamando minha rola até deixá-la rija mais uma vez e dando-me as costas e empinando seu traseiro. Foi uma foda divinal e tão meiga que eu ansiava que ela jamais tivesse fim.

Horas depois estávamos no saguão do aeroporto internacional e antes que ela adentrasse na área restrita eu não resisti em lhe pedir por um beijo; Lucas fitou meus olhos e sorriu afetuoso segurando meu rosto entre suas mãos e me selando seus lábios aos meus, pouco se importando com o local público onde estávamos. Mesmo a distância mantivemos contato por todos os meios disponíveis e sempre que ele podia vinha me visitar e passávamos algum tempo juntos desfrutando de um prazer indescritível. Foi com ele e por ele que descobri que sonhos nunca morrem …, eles adormecem e esperam até serem despertados no momento certo pela pessoa certa.

Foto 1 do conto: Sonhos nunca morrem

Foto 2 do Conto: Sonhos nunca morrem

Foto 3 do Conto: Sonhos nunca morrem

Foto 4 do Conto: Sonhos nunca morrem

Foto 5 do Conto: Sonhos nunca morrem



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