CRISE NA PIOR IDADE: DELÍRIOS E DEVANEIOS


BY: Alphadragon Finalmente, após indas e vindas hesitando muito, decidi fazer uma depilação na virilha, pois nunca fui muito chegado a pelos em qualquer lugar do corpo; vasculhei a internet em busca de um lugar próximo, discreto e com preço acessível e acabei encontrando um bastante interessante. Sem perda de tempo, liguei e assim que fui atendido fiz os questionamentos que achava pertinente. A moça do outro lado da linha, de nome Alice, com seu tom de voz suave e atencioso, esclareceu todas as minhas dúvidas, terminando por dizer que tinha um horário disponível para aquele mesmo dia, o qual aceitei de plano.

Quase no fim da tarde estacionei meu carro em uma rua próxima e caminhei em direção ao local indicado pelo endereço; tratava-se de uma loja especializada em material destinado à fisioterapia bem ampla, iluminada a arejada por ar-condicionado; assim que entrei uma moça muito bonita e simpática veio ao meu encontro identificando-se como sendo Alice; nos cumprimentamos e ela pediu que eu a acompanhasse; descemos uma escada que conduzia ao piso inferior que parecia um subsolo que fora adaptado para a finalidade proposta.

Haviam alguns compartimentos de alvenaria com portas de vidro e cortinas opacas, servidos pelo mesmo sistema de ar-condicionado, mas com dutos individuais, em cujo interior via-se ora cadeiras destinadas à podologia, ora macas com dispositivos hidráulicos de sustentação, todos muito higiênicos e bem cuidados. Ao chegarmos em um deles Alice pediu que eu entrasse, tirasse minha roupa e me deitasse sobre a maca.

-Não se preocupe, mas é uma norma da casa – respondeu ela quando questionei a razão para ficar inteiramente nu – Queremos apenas que o cliente sinta-se à vontade. Em seguida ela fechou a cortina e também a porta de vidro diminuindo a intensidade da iluminação interior.

Sem ter o que argumentar, tirei minhas roupas e me deitei na maca procurando cobrir minha nudez com uma toalha que lá estava; passados alguns minutos, uma mulher aparentando uns cinquenta e poucos anos, vestida com roupas brancas, entrou e apresentou-se como sendo a depiladora; chamava-se Ester e até que era bem gostosa. Ela explicou detalhadamente como era o procedimento destacando que a dor e eventual ardência, decorrentes seriam incômodos necessários querendo saber se eu tinha alguma dúvida e se poderia prosseguir; respondi que podia fazer o procedimento (afinal, para quem tem setenta por cento do corpo tatuado, a dor é consequência necessária).

O primeiro passo dela foi ensaboar a região com um sabonete cremoso para logo depois secar com lenços umedecidos. “Olha, Ester, preciso pedir desculpas antecipadamente se por acaso sua manipulação resultar em algo que possa parecer desconfortável para ti!”, alertei-a quando suas mãos cobertas por luvas de látex começaram a despertar minha libido.

-Não se preocupe, pois nada é desconfortável para mim! – respondeu ela fitando-me com um sorriso estampado no rosto bonito com seus lábios carnudos e aqueles olhos castanhos cativantes.

No decorrer do procedimento não posso negar que a dor é um tanto incômoda, mas nada que me fizesse retroceder até mesmo porque não havia como fazê-lo sem causar um enorme constrangimento. E a bem da verdade quando ela começou a esfregar a região com um óleo aromático que afirmava ser indicado para atenuar e dor e diminuir a ardência, me descobri em pleno processo de ereção! Coloquei as mãos embaixo da minha cabeça para apoiá-la e fechei os olhos temendo denunciar meu encabulamento com a situação.

-Não precisa se envergonhar, não! – disse ela em tom amável ainda massageando a região e também o membro já rijo – isso acontece com todos …, aliás, posso passar um pouco desse óleo em seu peito?

Aceitei a proposta, já que era a única alternativa para permitir que eu escapasse de prosseguir encabulado diante de uma fêmea e logo pude sentir a massagem com as mãos nuas de Ester, pois ela tirara as luvas afirmando que o contato de pele com pele era bem melhor.
Entretanto, não pude mais resistir quando além das mãos senti algo tão macio e quente quanto elas; abri os olhos e vi que Ester havia tirado a camiseta e esfregava seus peitos no meu corpo; eram peitos realmente lindos. “Espero que o senhor esteja a gostar!”, sussurrou ela com tom de voz macio e caloroso; antes que eu pudesse responder, Ester recuou seu corpo e envolveu meu membro rijo entre os peitos simulando uma espanhola com movimentos lentos, que me deixaram em pleno êxtase; e não demorou muito para que dos peitos meu membro fosse parar dentro da boca assanhada e agitada de Ester que me presenteou com uma mamada homérica.

Ela persistiu em fazer meu leite jorrar, mas infelizmente não obteve êxito, já que minha excitação empatava com a minha resistência e também com uma certa preocupação com o ambiente e o local onde estávamos. E depois de muito esforço, ela deu-se por vencida, voltando seu rosto em direção ao meu ostentando um sorrisinho indecifrável.

-Creio que podemos aprimorar esta seção, oferecendo-lhe, gratuitamente, uma massagem corporal – sugeriu ela enquanto vestia sua camiseta pondo fim ao espetáculo de exibição de suas mamas suculentas – O que o senhor acha? Não haverá custo adicional …, o que me diz?

-Ora, acho que é uma excelente sugestão! – respondi enfático e entusiasmado – Será você mesma a realizar a tarefa?

-Infelizmente, não, pois não é minha especialidade – respondeu ela com tom amável – Mas, fique tranquilo que estará em boas mãos …, então vou me retirar e chamar alguém para atendê-lo.

Assim que Ester se retirou, o nível de iluminação diminuiu ainda mais, chegando a criar uma delicada penumbra que me fez cochilar por alguns minutos. Fui acordado com um toque de mãos quentes, macias e grandes! Abri os olhos e percebi uma silhueta masculina. “Oi! Tudo bem? Me chamo Douglas e vou fazer uma massagem em você, OK? Apenas relaxe e deixe tudo comigo!”, disse ele com um tom de voz sedoso e insinuante. Pus-me a pensar em minhas possibilidades: me levantar e sair dali indignado ou deixar a situação transcorrer com alguma expectativa, mas sem apreensão …, é claro que optei pela segunda possibilidade!

Pedi para que Douglas melhorasse um pouco mais a iluminação; ele estava com as suas mãos sobre o meu peito após ter espalhado um pouco de óleo aromático e interrompeu os movimentos enquanto me fitava um pouco desconcertado.

-Olhe, senhor …, eu posso fazer isso, mas …, espero que não se constranja em saber que também estou nu! – respondeu ele com tom hesitante – É uma política do local …, se o senhor quiser posso me vestir.

Naquele momento, milhares de pensamentos passaram pela minha mente libidinosa; uns muito safados e outros nem tanto …, mas concluí que o que é um peido para quem já está na merda? Disse a ele então que não me importava com a sua nudez. Assim que o ambiente ficou mais claro observei o tal Douglas: devia ter algo em torno dos trinta anos, corpo atlético sem parecer marombado com braços e pernas bem torneados, peito largo que ostentava uma enorme tatuagem de dragão e um rosto de formas másculas sem exageros onde se destacavam os olhos verdes intrigantes.

Passado aquele momento de desconcertante, principalmente porque evitei olhar para seus “atributos”, Douglas retomou a massagem e não posso negar que ele era bom no que fazia; relaxou meus braços e pernas logo depois dos ombros e parte do tórax …, e foi aí que a coisa ficou …, picante! Senti suas mãos massageando a parte interna de minhas coxas que ele fizera questão de afastar uma da outra e com toques forte foi subindo …, subindo …, até chegar em minha virilha.

Os toques e apalpações logo evoluíram para uma punheta já que Douglas percebera que meu membro jamais arrefecera cobrando sua manipulação; fechei os olhos e me deliciei com duas mãos em meu sexo, uma punhetando e outra apalpando e apertando minhas bolas inchadas; em alguns momentos, Douglas usava uma das mãos para beliscar meus mamilos e também apertar meu peitos elevando ainda mais o clima de excitação que eu usufruía.
Instintivamente, levei minha mão até as nádegas do rapaz sentindo suas formas exuberantes e sua firmeza delirante; por óbvio não me dei por satisfeito enquanto não fui à caça do membro, o qual encontrei também ereto, rijo e pulsante …, era uma bela ferramenta com uma grossura provocante e comprimento alucinante. Pressentindo que o clima estava envolvente, comecei a masturbar o rapaz, deliciando-me em sentir aquele mastro grosso a mercê da minha mão que o apertava ao mesmo tempo em que punhetava.

Seguimos por algum tempo, até que Douglas veio sobre mim, com seu membro ao alcance de minha boca, insinuando sua real intenção; logo estávamos fazendo um meia nove delicioso e muito quente! Eu me esforçava em manter uns dois terços daquela ferramenta dentro de minha boca esmerando-me em propiciar as mais delirantes sensações em meu parceiro que retribuía a altura engolindo meu membro e vez por outra abocanhando minhas bolas; eu massageava as suas bolas que mais pareciam dois enormes badalos pendendo em minhas mãos.

Quando o gozo de Douglas sobreveio, recebi volumosas golfadas que quase me fizeram engasgar tal era a quantidade de esperma que aquele membro enorme descarregava sem parar, chegando a me lambuzar por inteiro. Depois de algum tempo, Douglas retomou sua posição ao lado da maca pedindo que eu deitasse de barriga para baixo e abrisse as pernas; assim que obedeci senti o gotejar do óleo entre as nádegas e a seguir os dedos dele realizando uma massagem prostática tão eloquente e dotada de tamanha sensibilidade que eu compreendi o real significado da palavra “Nirvana”!

Douglas ainda pediu que eu ficasse de quatro passando a ordenhar meu membro ao mesmo tempo em que linguava meu selo anal, com sua língua tão rija que parecia um pequeno e abusado pênis, alternando para a retomada da massagem …, tudo foi em uma espiral crescente que me levou a um estado de êxtase obliterando meus sentidos e turvando minha mente; era como se eu fosse um brinquedo na mão de Douglas que se divertia em me instigar e me excitar com toques a massagens sempre veementes, mas também dotadas da medida certa de sensualidade.

Decorrido mais tempo do que eu podia supor, Douglas acirrou movimentos manuais e orais até levar-me ao clímax que jorrou em uma gozada que me deixou ofegante e também quase me fez desfalecer; desabei sobre a maca suado e arfando profundamente. O rapaz retomou apenas a massagem corporal que resultou em um relaxamento perfeito, deixando meus músculos aliviados e minha respiração cadenciada e que também resultou em uma sonolência incontrolável que me levou a cochilar profundamente mais uma vez dentro daquele cubículo.

Fui acordado com alguém cobrindo meu corpo com uma toalha felpuda enquanto a iluminação ambiente tornava-se mais intensa; entreabri os olhos dominando a sonolência que insistia em manter-se e vi o rosto de Ester que exibia um sorriso afável. “A sessão terminou …, se o senhor quiser tomar um banho, temos duchas no fim do corredor …, depois fique à vontade para ir”, disse ela com tom suave e acolhedor. Tomei uma ducha muito revigorante, vesti minhas roupas e fui para a recepção onde Alice me aguardava para acertar as contas. Ao final, ela me deu um cartão recomendando que eu voltasse outras vezes …

Passaram-se algumas semanas, até que eu sentisse vontade de retornar ao local para uma nova massagem; todavia para minha surpresa tudo havia mudado radicalmente; na recepção encontrei uma mulher madura com jaleco branco e pose de especialista; perguntei sobre a depilação e fiquei surpreso com sua expressão de incompreensão ao que eu me referia.

-Me desculpe, senhor, mas não temos esse tipo de serviço – disse ela em tom ponderado – O que temos agora é apenas a podologia e outros serviços de estética feminina …, eu lamento que não possa atendê-lo!

Ainda insisti perguntando sobre Alice, Ester ou Douglas, mas a resposta da mulher foi lacônica afirmando que desconhecia os nomes que eu lhe dissera. Fui embora com a sensação de que tudo poderia ter sido um delírio de minha parte …, poderia ser …, ou não! …, verdade é que as sensações ainda estavam em minha mente e também em meu corpo …, acabei me atendo às lembranças …

Foto 1 do conto: CRISE NA PIOR IDADE: DELÍRIOS E DEVANEIOS

Foto 2 do Conto: CRISE NA PIOR IDADE: DELÍRIOS E DEVANEIOS

Foto 3 do Conto: CRISE NA PIOR IDADE: DELÍRIOS E DEVANEIOS

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