BY: Alphadragon (Também narrado por um amigo): Após o falecimento de minha esposa de forma inesperada e dolorosa, minha vida perdeu o brilho e por um bom tempo e eu me senti caindo dentro de um fosso sem fundo rogando apenas que minha vida também tivesse fim para que eu pudesse encontrar alguma redenção. Aos poucos, com a ajuda de amigos e também de minha única filha fui resgatado desse fosso retornando lentamente ao convívio social passando a valorizar cada novo amanhecer; com o passar do tempo retomei minhas caminhadas habituais, uma dieta mais saudável, porém sem abandonar o vício em uns poucos cigarros e cafés expressos que sempre foram minhas paixões.
Um dia, descansando em uma praça próxima de casa encontrei Herculano um dos amigos que me ajudaram naquele momento difícil pelo qual eu havia passado e entabulamos uma conversa animada que culminou em um convite de minha parte para que fossemos para casa tomar um café, o qual ele prontamente aceitou; bebericando nossos expressos, ele sugeriu que eu procurasse uma academia para fazer algumas aulas de musculação; logo de saída tive vontade de rir, pois não me imaginava inserido nesse cenário, mas a insistência dele somada a um certo grau de curiosidade me deixaram intrigado.
“Olha aqui, parceiro …, é pra você …, e as cinco primeiras aulas são por minha conta!”, disse ele antes de nos despedirmos, me entregando um flyer de uma academia que ele próprio frequentava; olhei o verso e havia uma espécie de ingresso assinado por ele; sem saber muito bem porque, acabei cedendo à curiosidade e no dia seguinte fui até a tal academia que não ficava muito distante de minha casa; a recepcionista, uma morena linda de corpo escultural chamou um dos treinadores de nome Evandro, um rapaz simpático e de boa articulação que acabou me convencendo a fazer uma experiência.
Após alguns exames médicos que ele havia me pedido, estabelecemos um circuito adequado à minha idade que comecei com algum entusiasmo; confesso que o início não foi tão difícil quanto eu imaginava e logo me adaptei à rotina semanal intercalada; algumas vezes me encontrava com Herculano que não escondia sua alegria em me ver disposto e empolgado. Logo percebi como ele se tornara um tarado da terceira idade azarando a maioria das moças que frequentavam a academia; na maioria das vezes ele se dava mal e eu me divertia com isso.
No entanto, em certas ocasiões o safado acabava fisgando uma novinha que ele tratava de levar para um quarto de motel onde desfrutava dos prazeres do sexo jovial que segundo ele era uma fonte de revigoramento necessário para homens na nossa idade; eu respeitava seu modo de vida mesmo sabendo que era um homem casado aparentando ter uma vida sexual doméstica bastante satisfatória, mas me mantinha ao largo disso já que ainda curava minhas feridas.
Algum tempo depois, aconteceu um evento que me deixou um pouco espantado, principalmente pelo me comportamento diante da situação inusitada; foi num dia que eu terminara o circuito e decidira tomar uma ducha na academia, o que eu não fazia com habitualidade, mas que senti necessidade, pois havia suado em excesso; eu estava me secando no vestiário quando notei um rapaz que me olhava de uma maneira acintosa.
Eu não sabia explicar, mas seu olhar parecia transmitir algo lascivo que me deixou intrigado; assim que terminou ele veio até mim e começou a elogiar meu corpo, o que eu agradeci um tanto encabulado; quando dei por mim ele estava sentado ao meu lado acariciando meu peito descendo sua mão até minha rola provocando um arrepio que percorreu meu corpo.
O toque dele impactou-me de tal modo que senti meu pau enrijecer-se de uma maneira impactante e surpreendente atestando a excitação que orbitava entre nós; mais uma vez ele me pegou sem aviso, inclinando-se sobre mim e abocanhando o membro que pulsava de modo insolente; ao sentir sua boca agasalhando minha vara o arrepios ganharam uma frequência assustadora e a excitação aviltou-se me fazendo agir por puro instinto. Segurei sua cabeça com delicadeza e deixei que ele mamasse meu pau o que era feito com incrível maestria.
Mesmo receando a iminência de sermos flagrados, eu me deixei levar pela deliciosa sensação que a boca dele despertava em mim que prolongou-se até culminar num orgasmo voluptuosamente profuso; foi tanto sêmen que ele não conseguiu retê-lo em sua boca, deixando uma parte escapar pelos cantos de sua boca vindo a lambuzar meu ventre escorrendo até as bolas. “Puxa, tio! Que gozada foi essa, hein? Nunca engoli tanta porra assim! Foi mesmo massa!”, comentou ele em tom elogioso assim que terminara de sorver meu sêmen, cuidando em seguida de lamber meu ventre e minhas bolas demonstrando que não queria desperdiçar nem uma gota.
-Olha, quando quiser, me procura, tá! – sugeriu ele, com enorme desfaçatez enquanto se vestia.
Ele deixou o vestiário sem esperar por uma resposta, deixando-me ali, sexualmente aliviado, porém mentalmente confuso. Não tive coragem de comentar o acontecimento com ninguém, nem mesmo com o Herculano, pois temia ser criticado ou mesmo discriminado por algo que eu conscientemente não dera azo para que ocorresse. Fato é que aquela experiência me fez pensar sobre minha sexualidade e também sobre as razões que me levaram a aceitar aquilo, mesmo sabedor de sua imoralidade aos olhos alheios.
Não cheguei a me encontrar com o tal rapaz e após algumas semanas dei o assunto por destinado ao fundo de minha memória. Nessa época, Herculano me apresentou Evaristo, filho de uma amiga que passaria a frequentar a academia; Evaristo era um homem de trinta e poucos anos, corpo bem definido, um sorriso sempre acolhedor e um rosto que instigava confiança. Com o passar dos dias eu e ele nos tornamos bons amigos e eu descobri um pouco mais sobre esse homem repleto de facetas e surpresas.
Evaristo estudara belas artes na Europa especializando-se em escultura tendo como materiais prediletos a pedra e a madeira; também aprofundara-se na fotografia chegando a ganhar alguns prêmios e também uns tantos trabalhos ao redor do mundo que o tornaram uma pessoa de gosto acurado e uma discreta sofisticação elegante. Quando era possível ele me visitava para tomarmos um café, algo o qual ele também era um aficionado chegando a me presentear com algumas raridades que ele conseguira com amigos.
Essa proximidade foi ganhando corpo até culminar no dia em que após nosso treino ele me convidou para conhecer seu atelier que também era sua moradia; fiquei embevecido pelo convite e pedi um tempo para que pudesse ir até minha casa para tomar um banho e vestir roupas mais adequadas. “Ora! Isso não é necessário! Afinal, somos amigos, não somos? Vamos lá, sem frescuras!”, disse ele com tom esfuziante; Evaristo foi tão enfático nas palavras que acabei me rendendo; entramos em seu carro e rumamos para nosso destino, que era um loft localizado em um bairro que outrora fora uma região boêmia, porém nos dias atuais encontrava-se um tanto degradado. Fiquei simplesmente extasiado ao explorar aquele lugar repleto de exotismo e também de minimalidade. O destaque residia em uma escultura de corpo inteiro de um homem nu cujos detalhes e nuances eram tão primorosos que chegavam a impressionar; era como se aquela obra de arte tivesse vida própria. Evaristo divertiu-se com meu olhar cheio de curiosidade e meus comentários um tanto eloquentes demais.
Sentados em um largo sofá de tecido grosso e macio sorvíamos um Kopi Luwak cuja originalidade residia em suas notas de frutas vermelhas e seu baixíssimo amargor, conversando sobre as obras de arte que eu vira no atelier; haviam fotos …, muitas fotos, algumas exóticas, outras repletas de realismo e outras tantas carregadas de uma verve artística cuja pessoalidade era muito empolgante. Foi nesse clima que ele fez questão de mostrar-me uma coleção que ele considerava a melhor de todas.
Fomos até uma área mais ao fundo do atelier onde pude me surpreender com o que ali estava exposto; era centenas de fotos de nus artísticos, a maioria de homens de todas as idades, nacionalidades e etnias; haviam indígenas, africanos, árabes, orientais e até alguns que eu não conseguia distinguir a origem, sendo que o que mais me impressionava era a beleza natural com que Evaristo retratava a nudez masculina escudado pelos modelos que pareciam muito à vontade em poses ora provocantes e ora deliciosamente corriqueiras.
-Se você permitisse, gostaria que posasse para mim! – sugeriu ele a queima-roupa enquanto eu ainda me surpreendia com aquelas imagens incríveis.
-Eu? Me perdoe, mas acho que não tenho nada que me torne digno de estar a altura dos modelos que vejo nessas fotos – respondi me deliciando com o convite, mas ponderando com bom senso.
-Pois saiba que nenhum deles é um modelo profissional! – respondeu ele com absoluta naturalidade, causando-me enorme surpresa – São pessoas comuns das quais eu procurei captar o que eles tem de melhor …, a beleza …, e sei que posso extrair isso de você mais do que imagina!
As palavras de Evaristo além de me deixarem encabulado também causaram um impacto inexplicável como se elas fossem capazes de despertar algo que eu sequer sabia existir dentro de mim. Com sua perspicácia e ar envolvente, Evaristo conseguiu me convencer a aceitar sua proposta …, o que eu não sabia era que ele pretendia fazê-lo naquele mesmo dia; e antes que eu pudesse argumentar estava nu debaixo do chuveiro tomando um banho antes de posar para as fotos. Saí do amplo banheiro com a toalha enrolada na cintura e voltei para a tal sala onde haviam os nus, mas não encontrei Evaristo em seu interior. "Oi, querido! Estou aqui! Siga a minha voz pelo corredor ao lado!", disse ele em tom de voz elevado indicando a direção.
Caminhei pelo corredor até chegar em uma porta sob a qual pendia uma placa de metal de fundo escuro com letras prateadas onde de se lia “Estúdio Fotográfico”; empurrei-a e adentrei ao recinto repleto de tripés com refletores de luz em torno de um pequeno palco coberto por um pesado tapete de veludo vermelho onde havia um divã, uma poltrona, um sofá e uma banqueta alta, todos em tons de marrom. Olhei para o lado e vi Evaristo que estava nu, exibindo uma beleza digna do ideário greco-romano. Sem qualquer cerimônia ele se aproximou de mim e com movimentos delicados retirou a toalha que envolvia parte de meu corpo e em seguida afastou-se examinando-me com um olhar que parecia olhar dentro de mim.
Ele não perdeu tempo em me indicar onde sentar e como me comportar enquanto desferia flashes de luz a cada nova tomada de imagem em suas várias câmeras fotográficas estrategicamente posicionadas. Em uma das ultimas poses eu estava deitado de lado sobre o divã com a cabeça apoiada em uma das mãos e a outra estendida ao longo do corpo esforçando-me inutilmente em ocultar minha excitação revelada por uma ereção inoportuna e imprópria.
-Não se acanhe, meu querido – disse ele com tom amável aproximando-se de mim de tal modo que seu membro também ereto permanecesse ao alcance de minha boca – Veja …, também estou excitado por você!
Tomado por um desatino inexplicável eu levantei os olhos e mirei aquele membro rijo de dimensões proporcionais cuja rigidez era alucinante e levei minha mão até ele cingindo-o tomado por uma volúpia desmedida; quando dei por mim estava com ele em minha boca, ora lambendo, ora sugando e ora masturbando-o vigorosamente ouvindo os gemidos eloquentes de Evaristo. “Isso! Isso! Ahhh! Como você mama gostoso meu amor!”, balbuciava ele em tom elogioso enquanto acariciava minha cabeça. Com gestos carinhosos ele me fez deitar sobre o divã e veio sobre mim mantendo seu membro à disposição de minha boca gulosa enquanto aproveitava para também desfrutar de minha ferramenta abocanhando-a com imensa voracidade.
A mamada mútua seguiu seu curso vibrante, despertando em mim sensações que desde do falecimento de minha esposa haviam adormecido e que agora revelavam-se em toda a sua magnitude delirante; eram sensações renovadas sucedidas por outras totalmente novas para mim, pois jamais imaginara que poderia compartilhar de um prazer tão intenso com alguém tão carinhoso e sensual. Algum tempo depois estávamos deitados sobre o tapete de veludo nos beijando como namorados apaixonados e cheios de vitalidade; em dado momento, Evaristo me pôs de lado e passou a acariciar minhas nádegas com suas mãos quentes, apertando-as enfaticamente antes de meter dedos entre elas em busca do meu pequeno orifício anal que ao ser cutucado causou-me um longo arrepio que me fez soltar um gemidinho.
-Ahhh! Espera! – pedi eu quando ele meteu o indicador dentro do ânus com um pequeno golpe incisivo – Eu …, eu nunca em minha vida …, fiz …, isso!
-Eu sei disso, meu lindo! – respondeu ele sussurrando em meu ouvido após mordiscá-lo – Você é meu delicioso virgenzinho …, tua inocência quase ingênua me excitou desde a primeira vez que nos vimos …, agora …, relaxe …, vai ser muito gostoso pra nós dois!
Ele dedou por algum tempo e de repente senti que seus dedos foram substituídos pela glande inchada de seu membro duro que cutucou com tanta veemência até obter êxito em me desvirginar; a dor foi marcante, porém os carinhos de Evaristo e seus beijos e minha nuca operavam um inexplicável efeito anestesiante, tornando a sensação dolorosa em algo muito mais lúdico dotado de uma sensualidade intrigante. E os golpes cadenciados que se seguiram provocavam em mim um prazer energizante que me concedia uma vitalidade renovadora resultando em uma ereção que há muito tempo eu não experimentava.
Nosso jogo libidinoso prosseguiu por um bom tempo até Evaristo anunciar que estava prestes a gozar ao mesmo tempo em que minha masturbação também caminhava no mesmo sentido. “Sim! …, sim …, eu quero! Quero que você goze dentro de mim …, Ahhh! Uhhh!”, respondi em tom exasperado quando ele me perguntou se podia esvair-se dentro do meu buraquinho arregaçado que eu ainda conseguia contrair como se mordesse aquele membro suculento que rompia minhas entranhas. E foi nesse clima carregado de uma sensualidade alucinante que ambos atingimos nosso clímax, comigo despejando a carga de sêmen sobre o tapete enquanto sentia os jatos de esperma quente de Evaristo irrompendo dentro de mim, lavando minhas entranhas e provocando ainda uma outra sensação orgásmica que eu não sabia bem explicar. Suados e ofegantes permanecemos colados experimentando uma derradeira onda de prazer que dominava nossos sentidos. “Gostaria muito que você dormisse aqui hoje, comigo …, me faria muito feliz …, o que me diz?”, perguntou ele ainda sussurrando em meu ouvido.
Tweet
Conto Anterior
OS NOVOS AMANTES DO VIADINHO - PARTE 3