BY: Alphadragon No meus tempos de adolescente, antes de ingressar no serviço militar e já prestes a concluir o segundo grau que na época chamava-se técnico-científico, com um emprego de meio período, eu costumava frequentar o centro velho da capital, numa região conhecida na época como zona do baixo meretrício e que hoje é mais conhecida como cracolândia; é claro que minhas pretensões diziam respeito ao sexo pago, ou melhor, como diziam, o sexo fácil (só não sei pra quem era fácil!); haviam muitos pequenos estabelecimentos como antigas hospedarias, botecos mal frequentados e lojas de atividade suspeita que também abrigavam prostitutas, travestis e cafetões, todos disposto a oferecer serviços a um preço módico.
Nessa época conheci uma travesti de nome Verinha; magrinha com peitos naturais não muito proeminentes, longos cabelos pretos, olhos espertos e um sorrisinho de menina; na verdade hoje quando penso nela percebo certa identidade com uma trans pornô chamada Khloe Kay, inclusive pela linda bundinha arrebitada de Verinha. Nosso primeiro encontro foi por acaso em um boteco no qual eu me acostumara a tomar um café de máquina que tinha gosto de café queimado; ela ficou me rodeando esperando por uma insinuação de minha parte.
-Oi, putinha! Quanto custa seu programinha? – perguntei assim que ela encostou no balcão do boteco bem próxima de mim.
-Oi! Sou facinha e baratinha! – ela respondeu com um tom coquete – Mas você sabe que não sou toda menina, né?
-Claro que eu sei! – respondi com tom maroto – Mas tem jeitinho de menina …, e então quanto é o programa?
Acertamos o preço sendo que o hotel era por minha conta; na verdade o hotel era uma velha estalagem de escadaria de madeira que rangia mais que suspensão de carro velho; o sujeito mal encarado na portaria jogou a chave sobre o balcão dizendo o preço; subimos e assim que entramos no quarto, Verinha perguntou se podia tomar um banho rápido. “E porque não podemos tomar banho juntos?”, perguntei com tom maroto. Verinha me encarou com uma expressão misto de espanto e surpresa como se eu tivesse dito algo impensável.
-Pra mim, tudo bem – respondeu ela com um sorrisinho encabulado – Mas nunca quis tomar banho comigo, sabe …, eles preferem o depois!
-Pois eu prefiro o durante! – respondi com um sorriso acolhedor já tirando a roupa.
Verinha tinha um corpo muito bonito e muito feminino também; e seu pequeno apêndice que teimava e ficar durinho não diminuía em nada essa beleza natural que ela ostentava; depois de nos ensaboarmos deixando que a água escorresse por nossos corpos, ela se ajoelhou na minha frente segurando meu membro e iniciando uma masturbação que logo descambou para uma mamada simplesmente deliciosa. Sua boquinha pequena, quente e muito úmida causava-se uma indescritível sensação de prazer, além do fato dela conhecer bem do riscado controlando meu ímpeto para que eu não explodisse antes do tempo.
Depois de nos secarmos, fomos para a cama e quando eu quis beijá-la, Verinha colocou sua mãozinha na frente da minha boca abrindo um sorrisinho discreto. “Olha, eu não tenho doença nenhuma, tá! Mas ninguém nunca quis me beijar!”, disse ela em tom ansioso sem esconder toda a sua expectativa.
-Hummm, então serei o primeiro! – perguntei em tom maroto – quer dizer …, se você deixar!
Mais uma vez ela sorriu e avançou seus lábios até os meus e nos beijamos longamente; Verinha tinha uma língua abusadinha e muito esperta enquanto não perdia tempo em manipular minha vara numa masturbação muito gostosa. Nos beijamos várias vezes até que ela desejou prosseguir o que fora interrompido no banho tornando a cair de boca no meu membro me premiando com outra mamada frenética e muito lambuzada.
Verinha colocou-se de cócoras de frente sobre meu corpo gingando o corpo e esfregando seu buraquinho em meu membro; dotada de uma malemolência muito sensual ela continuou gingando enquanto subia e descia até que, sem aviso, sentou de vez sobre mim permitindo que seu buraquinho agasalhasse minha vara iniciando movimentos de sobe e desce ao mesmo tempo em que me oferecia seus peitinhos para que os desfrutasse com minha boca ávida.
Quicando como uma desvairada, Verinha ainda me pedia beijos que eu cedia com todo o prazer do momento e nesse clima senti seu pequeno apêndice enrijecer-se golpeando delicadamente meu ventre e me deixando muito mais excitado o que me levou a tê-lo na mão divertindo-me em masturbá-lo ao som dos gemidos insanos de Verinha que foram seguidos de gritinhos denunciando que ela estivesse usufruindo de um orgasmo anal.
Antes que ela pudesse pedir para que eu gozasse, ambos atingimos o clímax com ela ejaculando em minha barriga uma pequena carga de sêmen quentinho, recebendo em seu reto meu gozo fluído e viscoso; Verinha ofegava e me abraçou depositando sua cabeça sobre meu pescoço enquanto esforçava-se em encontrar sua recuperação. “Nossa! Nunca que um macho conseguiu me fazer gozar tão gostoso assim!”, balbuciou ela em meu ouvido ainda com a voz entrecortada pela respiração arfante. Permanecemos abraçados trocando beijos aguardando meu membro fenecer dentro dela até permitir que Verinha erguesse o corpo libertando-se dele.
Tomamos outro banho com ela fazendo questão de ensaboar minha vara divertindo-se em provocar-me ainda mais uma vez que culminou com uma nova e deliciosa mamada. Já vestidos acertamos as contas e ganhamos a rua. “Não tenha dúvidas que sim!”, respondi quando ela fazendo-se de dengosinha perguntou se nos veríamos outras vezes; nos despedimos com um beijo e eu segui meu caminho. A partir daquele dia eu e Verinha nos encontrávamos regularmente uma vez por semana até que alguns meses depois ela simplesmente desapareceu.
-Verinha? Ah! Cê tá falando da boquinha de veludo! – respondeu o dono do hotel que eu costumava frequentar com ela quando lhe perguntei sobre seu paradeiro – Sei dela, não! Faz um tempo que não aparece …, parece que levou uma surra do seu cafetão …, depois disso nem ela, nem ele deram as caras por aqui.
Mesmo preocupado com as informações recebidas me vi impossibilitado de fazer alguma coisa, já que não sabia nada a respeito de Verinha. O curioso aconteceu alguns dias depois quando eu encerrava meu expediente de trabalho e me preparava para voltar para casa; caminhando pelo entorno de uma praça vi uma pessoa toda encolhida que choramingava sem parar; ao me aproximar perguntando o que estava acontecendo e pessoa voltou o rosto para mim e vi que se tratava de Verinha, cujo estado era deplorável; ela tinha um olho roxo e alguns hematomas, além de suas roupas que estavam sujas e rasgadas; olhei para aquele rostinho com olhos lacrimosos senti um aperto no coração exigindo que eu fizesse alguma coisa. Tomei-a em meus braços e caminhei até um ponto de táxi.
Depois de muita discussão o motorista concordou em nos levar até o pronto-socorro da Santa Casa, onde ao chegar fui notado por uma enfermeira que veio até mim já perguntando qual meu grau de parentesco com Verinha. “Sou amigo muito íntimo dela e a encontrei assim largada em uma praça!”, respondi com tom enfático. Ela me encarou por alguns minutos antes de dizer qualquer coisa.
-Eu conheço ela – disse a enfermeira acariciando os cabelos de Verinha – Ela já veio outras vezes aqui …, olha …, tome esse cartão …, é de uma clínica aqui perto …, entregue para a recepcionista que ela sabe o que fazer …, e se possível cuide dela depois …, essa garota ainda pode ser morta!
Minutos depois estávamos na clínica e Verinha foi prontamente atendida; já em convalescença, perguntei quanto custou o atendimento e fiquei surpreso com a resposta. “Aqui não cobramos nada …, e tem um senhor que vem aqui as vezes e faz uma doação …, ela vai passar alguns dias aqui …, se quiser visitá-la, fique a vontade!”, explicou-me uma outra enfermeira. Visitei Verinha todos os dias até vê-la curada. Me contou que tomara uma surra do seu cafetão e que ele chegou a ameaçá-la de morte. Tive uma conversa com ela, mesmo sabendo que ela não tinha muitas opções.
De qualquer modo ajudei-a para encontrar um local para ficar em uma pequena pensão no bairro do Brás e orientei que procurasse sua família, pois eu descobrira que o doador anônimo era o seu pai. Passadas algumas semanas fui deslocado para realizar uma tarefa em outra cidade e quando retornei perdera o contato com Verinha que já não morava mais na pensão, assim como não fora mais vista fazendo ponto no lugar de hábito. Fiquei triste, mas me conformei torcendo para que ela estivesse bem.
Meses depois eu estava retornando do almoço quando ouvi uma voz delicada chamando por mim; quando olhei fiquei surpreso ao ver que era Verinha. “Oi, moço! Lembra de mim? Sou a boquinha de veludo!”, disse ela em tom efusivo e toda sorridente. Nos abraçamos e nos beijamos ali mesmo. “Claro que eu lembro! E você para mim não é boquinha de veludo, mas sim a Verinha!”, respondi assim que terminamos o beijo. Contou-me que foi aceita pela família, que fazia supletivo a noite e que arrumara um empreguinho em uma loja de artigos para festas o que me deixou imensamente feliz.
-Obrigado por tudo que você fez por mim! – disse ela com a voz embargada enquanto me abraçava – Eu queria muito passar umas horas com você …, o que acha? E não tem nada a ver com o que você fez …,, apenas queria muito!
Combinamos de nos encontrar na sexta-feira no fim da tarde ali mesmo naquele lugar onde estávamos e Verinha foi embora ansiosa pelo nosso reencontro. No dia marcado ela chegou usando um vestido branco justo e muito curto com sandálias de salto e já me abraçou querendo beijos.
-A gente tem duas opções – respondeu ela quando lhe perguntei para onde iríamos – A gente pode ir pro meu cafofo …, é apertadinho e eu divido com uma amiga que só volta amanhã de manhã …, a outra é aquele hotelzinho fajuto onde nos tivemos nossa primeira vez …
Não deixei que ela continuasse preferindo segurar sua mão e caminhar até um ponto de táxi onde pegamos um carro comigo indicando o destino; durante o trajeto foi engraçado observar como o motorista “comia” Verinha com os olhos não apenas pelo vestido, mas em especial pela sua beleza que era algo dotado de um exotismo erótico que instigava qualquer macho.
Descemos do carro em frente ao hotel que eu conhecia e que serviria aos nossos propósitos; a recepcionista, uma senhora de jeito discreto e gestos comedidos, não consegui conter-se em olhar para Verinha examinando-a de cima a baixo com uma expressão estupefata. Subimos as escadas e mal havíamos entrado no quarto com móveis antigos de madeira envernizada, e Verinha livrou-se do vestido ostentando uma minúscula tanguinha de renda e atirou-se sobre a cama abrindo os braços para mim.
Deitados sobre a cama que rangia nos pegamos em beijos, abraços e apalpações até que Verinha serpenteou pela cama até que meu pau estivesse ao alcance de sua boca o qual foi prontamente abocanhado me presenteando com sua mamada espetacular. Eu olhava e me impressionava não apenas com a destreza oral de Verinha, mas também a maestria com que fazia meu pau desaparecer dentro de sua boquinha para pouco depois soltá-lo todo lambuzado de saliva; Verinha ainda lambeu minhas bolas enquanto eu a puxava para cima de mim, pondo a tanguinha de lado para retribuir seu gesto mamando seu pequeno apêndice durinho e pulsante e ainda afastando suas nádegas para que pudesse lamber seu cuzinho piscante e arisco.
Depois de pôr-me de bruços, abrir minhas pernas e lamber meu cu com sua língua sapeca, Verinha me fez retornar para a posição anterior pondo-se de cócoras sobre mim, segurando minha vara enquanto a esfregava em seu rego pouco antes de descer sobre ela; foi incrível sentir aquele buraquinho laceando para receber meu pau em seu interior e Verinha estava tão arreliada que não perdeu tempo e iniciar movimentos de sobe e desce, sempre rebolando ou gingando na descida.
Pouco depois ela se pôs de joelhos sobre mim, inclinou-se movimentando cintura e ancas para golpear minha ferramenta como se fosse um bate-estacas ao mesmo tempo em que me oferecia seus peitinhos suculentos que não perdi tempo em lambê-los e depois sugá-los com enorme avidez! Verinha parecia endiabrada de tesão que não arrefecia a intensidade de seus movimentos que me levavam ao delírio frenético. Sempre incansável, ela nos fez mudar de posição passando para uma foda tipo “cachorrinho”, com ela de quatro sobre a cama e eu enrabando-a por trás com golpes ainda mais contundentes.
Aproveitei do momento para pegar seu pintinho duro aplicando uma vigorosa punheta até que após tanto esforço conseguimos atingir o clímax ao mesmo tempo; senti meu membro pulsando antes de eclodir numa ejaculação em golfadas que inundaram as entranhas de Verinha que soltava gritinhos histéricos enquanto gozava com jatos profusos lambuzando o lençol da cama. Suados e exaustos nos deitamos abraçados trocando beijos e tentando recuperar-nos do de tanto esforço libidinoso. E ao longo da noite retomamos nosso embate mais algumas vezes e em todas elas Verinha me surpreendia em especial por sua gana em mamar minha vara.
Aninhada entre as minhas pernas ela se divertia ora mamando, ora lambendo e vez por outra usando minha ferramenta para golpear seu próprio rosto enquanto me encarava com um olhar cheio de lascívia. Pouco antes do sol nascer tomamos um longo banho e depois ganhamos a rua, onde eu a levei para tomar café em uma padaria muito conhecida na região; é claro que todos os olhos masculinos ao redor voltavam-se para ela não apenas pelo vestido provocante, mas também por seu rostinho de anjo sapeca com ela adorando provocá-los. Nos despedimos em um ponto de ônibus, com a promessa de novos encontros que infelizmente não aconteceram; algumas semanas depois tive que viajar a trabalho e quando retornei não tinha nenhuma informação sobre ela; em uma época que celulares não existiam e telefones fixos era um bem patrimonial caríssimo, eu e boquinha de veludo jamais nos reencontramos.
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O novo macho do viadinho + parte 7