O coronel e seu pajem.


BY: luizativo         Eles estavam em pé na plataforma aguardando o embarque de Antônio no navio que zarparia do Rio de Janeiro rumo a Paris, onde o jovem estudaria medicina a mando do pai, coronel Leopoldo Rangel, era um homem muito rico que herdara quase tudo de seu pai, e com muito trabalho e um pouco de sorte multiplicou seu dinheiro. Era dono de uma grande fazenda, grande demais, na verdade, para ele tocar sozinho, principalmente agora que seu filho estava partindo. Depois das despedidas e com a promessa que o filho lhe escrevesse assim que possível, Antônio embarcou no navio com grandes sonhos e o coronel restou ali na plataforma apenas com seus pensamentos. Se viu triste com a partida de seu único filho, mas não era homem de se deixara abater, porém no caminho de volta para a fazenda no interior de São Paulo, lembrou-se do pai, homem muito austero e severo. Lembrou-se também da mãe que ajudara sua esposa a dar à luz o seu único filho e que ela infelizmente morreu logo após o parto. Da velha mãe alguns anos mais tarde em seu leito de morte abençoando-o antes do suspiro final. Se havia algo que a vida lhe havia proporcionado foram perdas e estas perdas contrário de enfraquecê-lo, tornaram-no um homem forte e autoritário. Decidira que nunca mais se casaria, pois nenhuma mulher ocuparia o lugar de sua esposa. Depois disso, na maior parte das vezes comia as putas no puteiro da sua cidade uma ou duas vezes por semana.
        Quando chegou a estação de trem na cidade o Onório o estava esperando. Este e sua esposa eram os únicos empregados que lhe restaram depois da alforria de escravos anos atrás. Eles decidiram ficar e o coronel Leopoldo fez o máximo que pode para ajudá-los. Moravam em uma casa construída para eles na fazenda. Ele cuidava do plantio e jardim. Ela da casa e da comida. Ambos recebiam seus salários, mas o alimento de todos saia daquela terra.
        Os meses seguintes foram de muita solidão naquela casa. O coronel ainda era relativamente jovem, estava com trinta e oito anos na época. Era um homem de estatura mediada, cabelos castanhos, a barba cerrada sempre aparada rente à pele e ostentava um bigode volumoso, típico para os senhores da época. Trabalhava duro na terra junto com Onório, mas na hora da colheita costumava pagar uns homens enquanto se preocupava apenas com a negociação da venda.
        Depois da colheita do feijão que lhe rendeu muitas sacas, vendeu tudo a dois armazéns na cidade vizinha. Ele próprio fez as entregas e recebeu pelo produto e na volta para a fazenda acabou parando numa pequena banca onde um homem vendia animais vivos. Comprou uma cabre e um bode, assim teriam leite e carne. O pequeno homem estava acompanhado de um jovem que em silêncio colocou os animais na carroça. O coronel o viu trabalhar e achou que talvez ele o pudesse ajudar an fazenda.
        _Estou precisando de um empregado na fazenda que me ajude com os cavalos e outras coisas. O seu filho estaria interessado no serviço. Pago dois mil réis por mês.
        O vendedor olhou para o filho considerando a proposta. Se o filho fosse trabalhar com o coronel poderia ajudar em casa e a quantia que o coronel prometia pagar era o quanto o velho lucrava o mês todo vendendo sua criação e com a família grande o dinheiro mal dava para as despesas. Um filho a menos em casa já ajudaria e se ele ganhasse dinheiro e ajudasse o pai, tudo melhoraria em sua casa. Olhou para o filho e com o olhar de súplica pediu ao filho que aceitasse o trabalho. O jovem, ouviu perfeitamente a conversa e disse ao pai que pelo bem da família iria com o coronel.
        _Quantos anos tem seu filho, senhor.
        _Tonico tem dezoito, meu coronel, tem o corpo franzino, mas já tem idade. É forte para o trabalho e não tem preguiça. Só é calado demais.
        _Se é mesmo assim, então que o homenzinho suba na carroça. Eu lhe darei folga uma vez por mês e poderá visitar a família na cidade.
        _ Vá, meu filho, Deus te abençoe. Deixe que eu acalmo o coração de sua velha mãe. Não demore para nos visitar.
        Depois disso Tonico subiu na carroça. A seguir ouviu o coronel açoitar o cavalo e a carroça começou a andar. Olhou para trás e viu o velho pai parado a olhá-lo de longe e acenar. Em seguida se acomodou na carroça ao lado do coronel e juntos foram pelos quinze quilometros que separava a cidade da fazenda.
        Quando chegou em casa, disse ao Onório que ensinasse ao Tonico onde era a cocheira dos cavalos e que depois o mandasse para a casa. A seguir se dirigiu para a casa da fazenda com os bolsos cheios de dinheiro e satisfeito.
        Quando chegou em casa encontrou Filó à beira do fogão terminando a janta.
        _A água do seu banho já está quente coronel.
        O coronel Leopoldo se sentou no velho sofá depois de servir uma dose de bebida e pouco depois Onório entrou pela porta com o novo empregado.
        _Mostre a ele, Onório, o quarto pegado à cozinha.
        Quando o coronel terminou a bebida atravessou a sala e foi ter com Tonico no quartinho.
        _Aqui você vai dormir. Tem uma cama boa, cobertas e um baú para suas roupas.
        Em seguida já ia saindo quando se lembrou do banho.
        _Tonico, vou tomar meu banho. Leve a água quente até a banheira
        _Sim, senhor! Foram suas únicas palavras.
        A janta já estava sendo posta e em seguida Filó se despediu.
        _Boa noite coronel. Até amanhã. Fechou a porta atrás de si e seguiu para a sua casa lidar com suas próprias coisas.
        O coronel Leopoldo esperou que Tonico vertesse toda a água fumegante na banheirae em seguida começou a se despir. Tirou as botas, a camisa, o cinturão de couro no qual pendia uma bainha com faca, a ceroula e ficou completamente nu diante do empregado.
        Tonico viu o quanto o patrão era homem forte. Tinha o corpo todo coberto de pelos e seu membro pendia entre as pernas na altura do meio da coxa. As veias estufadas no membro. Nada disse e baixou o olhar diante da imponência do seu senhor.
        _Pegue o sabão Tonico e me ajude com o banho, ordenou o coronel entrando na banheira.
        O homem se estirou o mais que pode na banheira aproveitando a água quente, mantinha os braços cabeludos apoiados na borda.
        _Vamos, Tonico, não tenho a vida inteira. Minha janta está esfriando.
        O jovem não sabia que teria que banhar ele próprio o seu senhor e acanhado se aproximou. Lavou-lhe a cabeça, esfregou-lhe as costas. Ensaboou o peito peludo e as axilas. O coronel esticou um pé para fora, Tonico também os lavou, depois o outro, assim como as canelas e as coxas. Quando passou o sabão do lado interno das pernas do patrão sentiu a mão esbarrar no saco peludo e em seguida o membro comprido balançar com o movimento da água. O coronel podia lavar as partes íntimas sozinho, mas quis testar a subserviência do novo empregado.
        _Não se esqueça de lavar minhas partes íntimas, Tonico.
        _Mas, meu senhor…, disse o empregado sem jeito.
        _Não é nada demais. Já fizeram isso por mim muitas vezes, mentiu ele. Faça o que lhe mando.
        O empregado então, muito desconsertado, esfregou o sabão em sua própria mão e agarrou o saco peludo do patrão, esfregou as bolas, a seguir passou mais sabão na mão e desta vez pegou o membro viril do coronel que esticou bastante, passou o sabão na cabeça e lavou a pele direitinho. O patrão em poucos segundos ficou com a piça tesa. A rola dura e grossa cuja cabeça ficou a mostra fora da água. Tonico se surpreendeu com o que vira.
        _Parece que nunca ficou com o membro duro, Tonico.
        _Sim, senhor, mas apenas de manhã quando preciso mijar.
        O coronel observou o semblante do empregado e ali viu o quanto o sujeito parecia ingênuo.
        _Já esteve com uma mulher, Tonico?
        _Não senhor. Minha mãe diz que uma donzela se apaixonará por mim e meu pai sempre fez questão de me dizer que era para eu respeitar as moças, caso contrário eu poderia desonrá-las.
        O coronel achou tudo aquilo muito curioso. A simplicidade e inocência do jovem eram assustadoras. Quando se levantou da banheira com a piça ainda dura, deu ordens para que o empregado lhe entregasse a toalha.
        Tonico se assustou com o tamanho do membro ereto do patrão. Era extremamente maior do que supunha. Nunca imaginou que um homem pudesse ter um membro tão grande e poderoso.
        _O que está olhando, Tonico.
        _O senhor me desculpe, patrão, não quero ofender-lhe, mas o senhor parece um garanhão pronto para cobriu uma égua.
        O homem riu ao ouvir aquilo e tomado pela vaidade terminou de se secar. Tonico não sabia disso, mas suas palavras tinham massageado o ego do homem bruto e isso fez com que ganhasse pontos com ele.
        _A partir de hoje me ajudará com o banho sempre que lhe pedir, disse o patrão.
        _Sim, senhor. Como quiser, foram as únicas palavras do jovem empregado.
        Coronel Rangel jantou em silêncio na mesa da sala, enquanto Tonico foi comer na cozinha.
        A rotina com os afazeres na fazenda se fez. Tonico se preocupava com a comida dos animais. A escovação dos cavalos, ajudava nos jardins e eventualmente enchia a banheira d’água para o banho do patrão. Neste tempo, Tonico já fizera algumas visitas aos pais e quando perguntado sobre o trabalho explicou a eles a sua rotina, sem mencionar os banhos que dava no patrão e que por sinal já o estavam agradando bastante.
        Foi pouco depois disso que o coronel percebeu que Tonico já não estava tão acanhado quanto no começo e quando mencionava a água do banho, o empregado corria ligeiro para preparar tudo. Aquilo deixou o homem curioso e ao mesmo tempo excitado; coçou o bigode enquanto observava de longe o empregado correr e decidiu ousar um pouco mais nas ordens que daria ao empregado naquele dia.
        Assim que se despiu entrou na banheira com a água quente e relaxante Depois de todo ensaboado, deu ordens ao serviçal que lavasse suas partes e disse a ele que lavasse direito, sem pressa. Tonico, em segredo, se animou com o que o patrão lhe dissera e começou a massagear o membro do patrão que ficou duro quase imediatamente, o mastro além de grosso, muito longo e imponente; Tonico não conseguia fechara mão em torno dele. Só despertou do seu transe quando o macho lhe falou com aspereza:
        _Você não está lavando direito. Desse jeito não dá. Tire as suas roupas e entre na banheira agora mesmo ou então lhe açoito.
        O jovem fez o que o patrão lhe ordenara. Tirou toda a roupa. O coronel olhou para o empregado nu diante de si e percebeu o quanto ele estaria se sentindo humilhado perante si, pois o pequeno homem de um metro e sessenta era desprovido de músculos e seu membro era tão pequeno que parecia mais um grelo de mulher. O corpo era liso e delicado e tinha ralos pelos apenas na púbis e no queixo. Tonico, envergonhado, entrou na banheira com o patrão que mantinha as pernas afastadas. Tonico voltou a “lavá-lo” e subitamente o homem se ergueu segurando-se nas bordas da banheira e se sentou nesta. A pica avantajada projetava-se adiante quase a tocar no rosto de Tonico.
        _Continue com o serviço, ordenou o patrão.
        Tonico sem entender ao certo o que fazia, pegou a piça com as duas mãos, tocou uma longa punheta para o patrão que gemia, até que sem avisar esporrou a cara toda de Tonico que atônito não sabia ao certo o que acontecera.
        _O que é isso meu coronel?
        _Deixe de bestagem homem, isso não é nada demais. De certo você já esporrou.
        _Algo como isso nunca aconteceu comigo, meu senhor, disse ele ingenuamente.
        _Ora essa, era só o que faltava. Pois esteja pronto, em breve vai beber meu leite.
        _Tudo para lhe servir, meu senhor, disse o pequeno homem com humildade.
        _Agora termine de se lavar e sirva a minha janta.

(Continua...)



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