PRECONCEITO - PARTE UM


BY: Desbravador Tendo descoberto sua bissexualidade tardiamente, Heitor sentiu a necessidade de explorá-la a fim de obter novas sensações de prazer; sabia que sua virilidade masculina não duraria para sempre, e mesmo que assim o fosse, saborear novas experiências e viajar pelo desconhecido sempre foram atrativos para a existência da humanidade. Com sessenta e cinco anos, sem muitas rugas no rosto, e sempre aparentando bem menos do que sua anunciada idade biológica, Heitor sentia-se, ainda, capaz de dar e receber prazer, e assim, lá foi ele aventurar-se por um novo universo de sensações e experiências renovadoras.

Infelizmente, logo de início, ele percebeu que havia mais crueldade que felicidade nesse universo; descobriu da pior forma, que velhos e gordos não eram apreciados, e constatou essa assertiva por meio dos sites de vídeos pornográficos destinados ao público “LGBTI+”, davam enorme ênfase aos corpos bem torneados, musculosos ou mesmo angulosos, voluptuosos e delineados, como também destacavam sempre os jovens e lindos, não havendo algum espaço para os demais apreciadores, como gordinhos, muito esbeltos, imberbes e outros.

Tal constatação o deixou muito frustrado, a ponto de desacreditar que houvesse algum lugar onde a aceitação seria livre, verdadeira, honesta e sincera. Todavia, por outro lado, havia esse desejo incontido de experimentar, de sentir, de fazer parte de algo inusitado, inesperado, mas que não se limitasse apenas ao sexo puro e simples, sem as preliminares, a excitação, a sensualidade e o prazer dos quais decorrem um sexo gostoso e bem praticado.

Após muita busca, muita tristeza, angústia e até mesmo decepção, Heitor recolheu-se em si mesmo, represando esse anseio por novas experiências, limitando-se a permanecer em seu quadrado. Nesse período, ele recebeu uma ligação de Lurdinha, uma conhecida com quem já tivera ótimas trepadas, que com sua voz lânguida, disse sentir saudades de uma boa sacanagem. Heitor, imediatamente, ficou excitado e ponderou que, sendo uma boa oportunidade para afogar (literalmente) suas mágoas, não deveria ser desperdiçada.

Como sempre, encontram-se em uma manhã em que ambos deram um “cano” no trabalho e foram para um motel que conheciam. Lurdinha era uma mulher de uns quarenta/cinquenta anos, com peitos enormes e suculentos, uma bucetinha lisa e cheirosa e uma bunda larga generosa, além de um rosto sempre sorridente e uma boca de lábios finos e provocantes. Assim que estacionaram na suíte, ela perguntou se podia subir antes para preparar uma surpresa; Heitor concordou de pronto, já que adorava surpresas e sabia do que Lurdinha era capaz.

Poucos minutos depois, ele recebeu uma mensagem eletrônica de Lurdinha, dizendo-se pronta para ele; Heitor fechou o carro e subiu as escadas até a suíte; assim que abriu a porta, vislumbrou Lurdinha usando uma linda e delicada lingerie preta que destacava ainda mais suas formas voluptuosas. Ela estava sentada na beirada da cama, com os pés juntos, acenando para ele. Assim que ele se aproximou, ela estendeu um par de algemas.

-Para mim ou para você? – ele perguntou com um tom maroto.

-Para você! – ela respondeu com insinuante picardia – Hoje, quero te usar!

Heitor ficou de costas e pôs as mãos para trás, enquanto Lurdinha o algemava com alguma rudeza; encostou-o na parede e passou a esfregar seu corpo contra o dele, numa descarada provocação, que imediatamente, gerou os efeitos desejados, deixando o macho tão excitado que sua rola parecia querer rasgar o tecido da calça e exibir-se com imponência. Lurdinha abriu a camisa de seu parceiro, divertindo-se em sugar e lamber seus mamilos, elevando ainda mais o grau de excitação no macho que se contorcia de prazer.

Ao mesmo tempo, suas mãos bolinavam o volume sobre a calça, ouvindo seu parceiro gemer de tanto tesão; lentamente, ela desceu, até ficar de joelhos na frente dele, olhando em seu rosto e apreciando sua expressão alucinada do macho que almeja tomar o controle da situação; desafivelou o cinto, abriu a calça e deixou que ela escorregasse ao longo das pernas dele, pressionando o volume sobre o tecido da cueca que parecia romper o invólucro, exibindo-se orgulhoso aos olhos da fêmea.

Lurdinha foi descendo também a cueca, beijando cada novo pedaço de pele que era revelado, até que o membro grosso de Heitor surgiu em riste, pulsando com a glande inchada, clamando por algo mais que o simples olhar da fêmea; a língua sapeca da fêmea começou a lamber a cabeça, indo do freio até o ureter, e passeando em torno da coroa, sem o toque das mãos, deixando a língua agir livremente.

Era uma carícia tão intensa que Heitor vibrava e se contorcia, enlouquecido de tesão, desejando que Lurdinha abocanhasse seu membro e o presenteasse com uma bela mamada. Entretanto, ela não parecia ter pressa em fazê-lo, saboreando o momento em que sua língua dominava o macho, pressionando a glande e sucedendo-se em lambidas, que não demoraram a prolongar-se pelo resto do membro duro, atingindo as bolas que também eram objeto da voracidade oral da fêmea.

Depois de algum tempo, Lurdinha levantou-se e fez com que Heitor ficasse de costas para ela, permitindo que ela acariciasse suas nádegas enormes e opulentas. “Hum, que bunda gostosa você tem, hein?”, ela sussurrou em seu ouvido, ao mesmo tempo em que penetrava no vão entre elas, até atingir o ânus, pressionando-o com a ponta do dedo indicador.

Cada apertão no orifício corrugado causava um enorme arrepio no macho, ao mesmo tempo em que exacerbava ainda mais a ereção, fazendo com que Heitor tentasse resistir ao ponto de suplicar que ela o livrasse das algemas. Em resposta silenciosa, Lurdinha enfiou a ponta de seu indicador no ânus dele, fazendo movimentos circulares, cujo resultado foi um longo gemido do macho, demonstrando que aquela carícia lhe causara enorme prazer.

-Gostou do fio terra, né, safado? – sussurrou Lurdinha, enfiando ainda mais o dedo no cu de Heitor.

Ele limitou-se a acenar com a cabeça, arrebitando o traseiro para que sua parceira pudesse abusar ainda mais de seu ânus. E ela brincou muito com o buraquinho do parceiro, enquanto roçava seus peitos enormes nas costas dele. Havia um crescendo de desejo e excitação que parecia não ter mais fim, podendo explodir a qualquer instante. Heitor pressentia que, sem aviso, o gozo poderia sobrevir, já que seu membro pulsava de modo insano e descontrolado.

Com a sagacidade feminina peculiar, Lurdinha pôs fim ao delírio, soltando as algemas e deixando seu parceiro livre para agir. Heitor de voltou para ela e puxou-a para si, selando sua boca com uma sequência quase interminável de beijos quentes, úmidos e insaciáveis. Em seguida, ele a jogou sobre a cama, exigiu que ela abrisse as pernas, o que Lurdinha obedeceu sabendo o que estava por vir.

Heitor colocou-se entre as pernas de Lurdinha e mergulhou o rosto até que sua língua encontrasse a vagina quente e úmida; ele mal tinha começado e lamber e sua parceira gemeu, enquanto um líquido quente e agridoce escorria de suas entranhas, inundando a boca dele com o sabor da fêmea que acabara do gozar; as lambidas tornaram-se mais vorazes, subindo e descendo por toda a região, detendo-se no clítoris que recebia um tratamento especial.

A sequência de orgasmos foi tão caudalosa e veemente, que Lurdinha mal cabia em si, com a respiração ofegante, proferindo palavras gaguejadas, pedindo mais prazer de seu macho; como Heitor era um homem insaciável, ele não se fez de rogado e chupou e lambeu aquela buceta.
E lambeu e chupou tanto que sua língua chegou a doer com o esforço; Lurdinha gozou como nunca e em dado momento, percebeu que seu parceiro tinha a pretensão de partir para uma foda furiosa. “Espera um pouco aí! Vamos experimentar uma coisinha nova!”, ela disse, contendo a impetuosidade de Heitor; levantou-se e pegou algo em sua bolsa; parecia um vibrador eletrônico, mas muito pequeno e delicado. “O que você vai fazer com isso?”, perguntou Heitor com certa hesitação.

-Vou ampliar nossos horizontes, meu amor! – ela respondeu com um riso safado – fica de quatro aqui …, vou colocar ele em você …

-O quê? De jeito nenhum! Tá louca, mulher? – esbravejou ele, com uma expressão de revolta.

-Calma meu amor! – tranquilizou ela, exibindo o pequeno artefato – Não vai doer muito! E você vai adorar o resultado!

Inconformado, mas também surpreso, Heitor pensou a respeito por alguns minutos, concluindo que a experiência, talvez, valesse realmente a pena. Pôs-se de quatro sobre a cama e abriu as pernas; Lurdinha untou o objeto com gel lubrificante e começou a enfiá-lo no ânus de seu parceiro. Foi um início incômodo e um pouco doloroso, mas, como era pequeno, Heitor resistiu e deixou que sua parceira cuidasse de tudo.

Com tudo pronto, e percebendo que um fio ficara de fora, estendendo-se até um pequeno controle, Heitor imaginou o que poderia acontecer; Lurdinha, então, deitou-se de barriga para cima, abriu as pernas e convidou o parceiro dizendo: “Agora, vem …, vem meter!”. Heitor tomou posição e pincelou a vagina dela com a glande, mergulhando em seu interior logo em seguida; foi uma enterrada de único movimento, e Lurdinha gemeu de prazer ao sentir-se preenchida pelo seu macho.

Heitor seguiu com movimentos pélvicos, enfiando e sacando a rola de dentro da vagina de Lurdinha que se esbaldava com a nova sucessão de orgasmos molhados; em dado momento, e sem avisar o parceiro, ela apertou um dos botões do pequeno controle remoto, e Heitor sentiu uma vibração suave mas constante cutucar seu ânus …, e foi algo delicioso de sentir! Parecia uma massagem, só que dentro de seu cu! E a medida em que apreciava aquela pulsação, ele também sentia seu pau ficar ainda mais duro!

Ele intensificou ainda mais seus movimentos, como se aquela coisa em seu cu comandasse tudo o que acontecia; Lurdinha tornou a apertar o controle e a pulsação tornou-se mais rápida e forte, como se o cu de Heitor estivesse sendo socado de leve por uma rola diminuta, ampliando ainda mais o seu tesão de macho. Ele fodia com tanto vigor, que Lurdinha perdeu-se na sucessão de orgasmos que varriam seu corpo, deixando a pele arrepiada, os músculos retesados e os movimentos nervosos.

A impetuosidade de Heitor transpunha qualquer limite que ele conhecera até ali; era como se o tesão fosse comandado pelo seu cu, ditando o ritmo e potência de sua rola; ele não podia negar que, naquele momento, ele sentia prazer no cu! Ao mesmo tempo que sua excitação desconhecia limites. A medida em que Lurdinha aumentou, ainda mais a vibração do artefato, ele golpeava a boceta da fêmea com uma fúria vertiginosa, até que, tornando-se impossível ultrapassar a barreira da fisiologia humana, ele gritou como louco, enquanto gozava de uma forma tão intensa que não podia ser descrita.

Ao término da volumosa ejaculação, Heitor desabou sobre a cama, exausto, suado e ofegante, sendo observado pelos olhinhos sapecas de Lurdinha que disse com voz embargada: “Viu só? Viu como esse negócio é bom, meu amor!”. Ele não respondeu porque não tinha forças para fazê-lo.

Foto 1 do conto: PRECONCEITO - PARTE UM

Foto 2 do Conto: PRECONCEITO - PARTE UM



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