BY: Desbravador JONAS, O CASADO CURIOSO
Transcorrido pouco tempo do meu encontro com Jairo, tratei de mudar um pouco minha estratégia de busca nas salas de bate-papo; eliminei todos os exibicionistas (aqueles que preferem um tipo de sexo virtual com imagens), os virtuais propriamente ditos, os exclusivamente ativos (porque esses querem apenas um rabo para foder!), os passivos (por questões óbvias!), e, por fim, aqueles que eu chamei de “tarados a distância”, que preferem ler e escrever sacanagem, mas sem a intenção de praticá-la.
Verdade é que sobrou muito pouco, exigindo de mim uma verdadeira garimpagem em busca do que eu realmente queria; nessa procura, e de forma bastante incidental, conheci Jonas, homem de meia-idade, casado, microempresário, que queria, como eu, conhecer mais sobre esse universo. De início, nosso relacionamento deu-se mais em conversas informais, em que discutíamos nossas dúvidas e incertezas, tentando compreender o que havia de oculto ou obscuro nesse universo, as fantasias, os mitos e a realidade.
-Sabe de uma coisa? – ele me disse certa ocasião – Eu nunca dei!
-Ué! Eu também! – respondi com certa surpresa ante o comentário dele.
-Não, você não entendeu! – ele replicou – Nem mesmo quando era moleque …, nunca fiz brincadeiras de sacanagem com os colegas.
-Cara, eu também não! – retruquei sem entender onde ele queria chegar.
-Pois é, acho que isso é o que me falta – ele completou – Sinto vontade de estar com outro homem e ver o que rola …
-Mas, você sente vontade de que? – estimulei o assunto.
-Sinto vontade de …., não sei – ele respondeu em tom inseguro.
-Sente vontade de tocar e ser tocado – emendei – De acariciar, de beijar, de abraçar, de sentir-se desejado?
-Creio que sim – ele respondeu ainda com alguma insegurança.
-Quer tentar …, comigo? – ousei perguntar.
-Véio, não sei se estou preparado! – ele respondeu hesitante – Deixa eu pensar mais um pouco …
-Tudo bem, cara – respondi com tom tranquilizador – Fique à vontade.
Depois dessa conversa, eu e Jonas ficamos algum tempo sem teclar; percebi que, talvez, minha ousadia o tenha assustado e afastado de mim. Ponderei que o melhor a fazer era dar um tempo e ele …, e foi o que fiz; durante algumas semanas, eu entrava na sala de bate-papo, percebia que ele estava lá, mas não o chamava; optei por conversar com outras pessoas, optando, algumas vezes pela sala de bissexuais.
Certo dia, ao retornar a sala gay, Jonas, imediatamente, me abordou com uma saudação; respondi a ele e pus-me a esperar pelo que ele tinha a dizer.
-Você lembra da nossa última conversa? – ele perguntou em seguida.
-Sim, me lembro – respondi sem denotar muito interesse – Porque?
-Eu …, eu queria …, experimentar – ele respondeu, titubeante.
-Experimentar? Experimentar o que? – insisti, querendo provocá-lo a dizer tudo.
-Queria ficar com outro homem – ele respondeu, após algum tempo – Ou melhor, queria ficar com você …, topa?
-Claro que sim – respondi, ainda ocultando meu êxtase com a proposta – E como faremos?
-Vamos trocar mensagens via whatsapp – ele sugeriu – e então marcamos alguma coisa …, aceita.
Não respondi, preferindo teclar o número do meu celular. Ele, em seguida, passou o dele. No dia seguinte, começamos a trocar mensagens e algumas fotos; em dado momento enviei uma foto minha, nu, de costas, exibindo minha bunda enorme.
“Nossa! Que bundão!”, ele escreveu. “Pode ser seu!”, respondi, temendo uma represália. “Você está falando sério?”, digitou de volta. “Quando você quiser!”, escrevi. “Que tal, amanhã? Pela manhã?”, foi a sua resposta. “Onde?”, eu escrevi. E assim, combinamos nos encontrarmos no dia seguinte …, mas Jonas preferiu um encontro informal para tomarmos um café logo pela manhã. Como ele morava próximo, marcamos na mesma cafeteria que eu já conhecia naquele famigerado posto de gasolina.
Jonas era um homem bonito; bonito mesmo! Com cinquenta e poucos anos, Jonas não tinha barba nem bigode, o que o deixava mais jovial e simpático; tinha um porte atlético suave (soft) sem exageros, o que o deixava ainda mais instigante. Ele entrou com um sorriso no rosto, dirigindo-se diretamente para onde eu estava sentado; o atendente veio até nós e eu pedi dois cafés expressos.
-Aquela bunda …, é mesmo sua? – ele perguntou logo depois que nos cumprimentamos.
-Claro que é! – respondi alegremente – Não tenho dublê de corpo.
Jonas riu da minha resposta e nos quedamos em silêncio quando o atendente retornou com nosso pedido. Assim que ele se afastou, Jonas tomou uma atitude mais direta; ele se aproximou e disse: “Você tem uma bunda mais bonita e suculenta que muita mulher!”. Fiquei sem palavras, esperando pelo que estava por vir.
-Quero estar com você – ele completou – Pegar nessa bunda!!! Você topa?
-Demorou, querido – respondi sem hesitação – Você me diz quando e onde.
-Por mim, poderia ser hoje mesmo! – ele devolveu – Mas, tenho compromissos …
-E amanhã? – perguntei um tanto incrédulo – Pela manhã …, você pode? Ou fica difícil?
-Não! Acho excelente! – ele concordou com um tom esfuziante – Podemos marcar umas nove da manhã? Eu te pego onde? Pra onde vamos?
-Você me pega aqui mesmo – respondi – Vamos para um motel …, topa?
Jonas acenou com a cabeça, concordando com minha sugestão. Terminamos de saborear nosso café e nos despedimos com bastante formalidade. E fui embora, desejando que essa formalidade desaparecesse quando estivéssemos dentro de uma suíte de motel, pelados e agarrados!
No dia seguinte, na hora marcada, Jonas encostou seu carro ao lado do meu e abriu a porta; entrei; ele estava usando jeans e camiseta, bem despojado, com um ar jovial e cheio de empolgação. Rumamos para um motel que fica nas imediações; algo não muito sofisticado, mas que atendia às nossas necessidades de momento.
Assim que estacionou o carro na garagem da suíte, Jonas virou-se para mim e pegou um embrulho que estava no banco detrás do carro, estendendo-o para mim. “O que é isso?”, perguntei em tom ingênuo. “É um presente …, abre!”, ele respondeu, com um jeito carinhoso. Eu abri e, para minha surpresa, eram duas peças de lingerie feminina: uma calcinha fio dental vermelha e um caleçon tipo asa delta na cor preta; olhei para aquelas peças íntimas muito delicadas e fiquei sem palavras.
-Agora, você sobe – ele disse, com um tom de voz suave – Tire a roupa e veste uma delas …, pra mim …, assim que estiver pronto, me avise pelo celular, Ok?
Eu não respondi, preferindo abrir a porta do carro e correr em direção à suíte; entrei e me despi o mais rápido que consegui; peguei a calcinha fio dental e vesti …, ficou perfeito! (pelo menos, eu achei isso!); me olhei nos espelhos do quarto e depois de me admirar bastante, peguei meu celular e digitei: “Estou pronto pra você!”. Deitei na cama e esperei …
Assim que entrou, Jonas apagou as luzes, deixando apenas a do corredor que deitava uma iluminação direta no ambiente; demorou alguns minutos, até que eu sentisse suas mãos subindo por minhas pernas até chegar a minha bunda; ele acariciou, apertou e até deu umas palmadas, o que me deixou ainda mais excitado do que já estava.
Logo, as mãos foram substituídas por uma rola quente e dura; Jonas esfregou-a por todas as minhas nádegas, e, vez por outra, afundando-a entre elas, provocando arrepios que corriam ao longo da minha pele …, pensei que, finalmente, eu seria deflorado por um macho de verdade! Entretanto …, haviam mais surpresas!
Repentinamente, Jonas me fez ficar de pé e enfiou sua rola grande entre minhas coxas, roçando como se me penetrasse, ao mesmo tempo em que mordia meu pescoço e lambia minha orelha …
-Assim que eu gosto – ele sussurrou em meu ouvido – Uma putinha de calcinha esperando pelo seu macho!
Ele continuou a roçar seu pau entre minhas coxas, e não demorou para que eu sentisse a cabeça babona melar a região; muito embora não fosse aquilo minha real expectativa, decidi entrar no clima, e comecei a retribuir, jogando minha bunda contra ele, em um movimento sincronizado. Suas mãos brincavam com meus mamilos, levando-me ao êxtase.
-Agora, vem – ele disse fazendo com que eu me voltasse de frente – Ajoelha e chupa minha rola …, chupa bem gostoso, sua puta! Safada!
Fiz o que ele me pediu e pude observar o mastro do meu parceiro; era grande (uns 16 ou 17 centímetros), grosso e com a cabeça protuberante como uma chapeleta meio avermelhada …, comecei a lamber aquela ferramenta, enquanto manipulava suas bolas.
Jonas pareceu gostar muito do meu jeito, e ainda tentou segurar minha cabeça para transformar minha boca em um cu …, eu não deixei, pois não era o que eu queria; controlei seu ímpeto e prossegui lambendo a rola; envolvi a glande entre meus lábios e apertei-a suavemente; Jonas gemeu de tesão; eu aproveitei para fazê-la avançar aos poucos …, não era possível contê-la por inteiro dentro da minha boca, mas boa parte foi engolida …, comecei, então, a sugar e cuspir com movimentos intensos.
Jonas, embora um homem de boa forma física, parecia não ter muito controle sobre sua fisiologia, pois, após algumas boas chupadas, ele acabou por ejacular uma vertente de sêmen que quase me fez engasgar. Apertei a rola, controlando como pude a onda de porra quente que acabou por me lambuzar por inteiro.
Jonas estava ofegante e olhava para mim com um olhar de quem estava no seu limite físico (o que me levou a concluir que não seria ainda naquela ocasião que alguém comeria meu cu!). Assim que conseguiu recuperar-se, ele me fez deitar, pôs a calcinha de lado, exibindo meu pau em franco processo de ereção; meu parceiro não perdeu tempo em abocanhá-lo, mamando com dedicação.
Antes que eu gozasse, mas já próximo, Jonas parou de me chupar e pediu que eu gozasse entre suas nádegas; ele se virou de costas e eu atendi seu pedido; me coloquei sobre ele e masturbei-me até gozar no lugar que ele pedira e que se incumbira de deixar exposto, separando suas nádegas; melei aquele cuzinho que parecia piscar.
Mais tarde, nos abraçamos e nos beijamos muitas vezes, enquanto nos acariciávamos como namorados; Jonas dedicava-se a acariciar minha bunda, dizendo o quanto a achava linda e excitante. Jonas beijava gostoso, e suas mãos sobre minha pele provocavam deliciosos arrepios que eu saboreava com muito prazer. Em dado momento, eu olhava para aquele homem de corpo bonito e bem cuidado, e não entendia porque o prazer dele se resumia apenas a uma encenação homossexual.
Enquanto tomávamos banho, juntos, ele me confessou que, durante sua adolescência ele conhecera um rapaz pouco mais velho que ele e ambos se divertiam com seus corpos, sem que houvesse penetração …, aquilo o marcara tanto que, por muito tempo procurou alguém com quem compartilhar a mesma experiência.
Perguntei se eu havia atendido às suas expectativas; ainda estávamos debaixo do chuveiro, e Jonas me apertou contra ele, e depois de um beijo, respondeu: “Não, você não atendeu aos meus anseios …”; olhei para ele, surpreso e incapaz de esconder minha frustração. Depois de alguns minutos, ele abriu um sorriso e completou: “Você superou todas as expectativas, meu amor!”.
Ambos sorrimos e nos beijamos, e não demorou para que eu estivesse com a rola dele em minha boca, sugando vorazmente. Desta vez, ele demorou um pouco mais para gozar, revelando que o gozo anterior deu-se por enorme ansiedade e desejo. Ao sairmos do banho, eu pressionei Jonas contra a parede do box, que estava de costas e o obriguei a abrir as pernas; explorei seu anelzinho com o indicador, chegando mesmo a enfiá-lo até a metade (já que não fui fodido, decidi que precisava foder!).
Meti meu pau duro no buraco, mas meu parceiro resistiu, chegando a suplicar que eu não continuasse para não “quebrar o clima idílico” de nosso encontro; tive ímpetos de não ouvir seu pedido, mas, pensando melhor, recuei, mas somente depois de forçar minha glande que jazia dentro dele.
Nos despedimos no posto de gasolina, com a promessa de um novo encontro; deixei que Jonas acreditasse nisso, mas, eu ainda queria novas experiências que me permitissem atingir o meu objetivo.
Tweet
Conto Anterior
O Flanelinha - Parte 1