Jogo de Sedução: Intriga


BY: 1992novaes Acordei lentamente e percebi que estava num quarto de hospital, e chamei por Juan, mas ao olhar para o lado vi minha mãe, vindo em minha direção com feições bem cansadas.
- Mãe cadê o Juan???? O que houve com ele.- falei agitado.
Porém antes de responder, a porta do quarto se abriu e por um segundo eu achei que fosse o Juan, mas era o maldito do Beto, que veio gritando em minha direção.
- Meu amor, Graças a Deus você acordou !!!
- Oi ????????????????????
- Eu estava desesperado, tive tanto medo de te perder !!!!- disse Beto.
- SAI, SAI AGORA DO MEU QUARTO !!!
- Meu amor ...
- SAI LOGOOOOOOOO
- Meu filho ele....- disse minha mãe.
- Não quero saber mãe, quero ele fira daqui ou eu faço um escândalo.
- Por favor, Roberto saia do quarto, mais tarde conversamos !!- disse minha mãe.
- Tudo bem, eu vou embora e depois eu volto, quando ele estiver mais calmo.
- Mãe o mundo tá de cabeça pra baixo, é isso ???? Preciso que me conte tudo que aconteceu, mas primeiro quero saber do Juan.
- Juan está bem, teve alguns machucados, foi medicado e liberado, ele agora deve estar com a família dele.
- Ele foi para São Paulo????
- São Paulo???? Não a ex- esposa e o filho dele vieram para cá, assim que a polícia decidiu procurar por vocês na mata.
- Por quantos dias eu dormi?
- Por cinco dias, o médico achou melhor, para acompanhar o desinchado do traumatismo na sua cabeça. Como você reagiu bem, ele retirou do coma e vai te dar alta amanhã.
- Caramba mãe!!! Que loucura, tudo por causa de uma tarde, na cachoeira!!!
- O importante agora é pensar na sua saúde.
- Verdade, mas me explica porque o ridículo do Beto, fez aquele teatro ainda pouco.
- Filho, seja gentil, o menino ajudou seu pai, e ainda organizou a busca pela mata.
- Organizou pra começar no dia seguinte, a noite eu duvido que alguém entrou na mata, e se fossem espertos teriam nos procurado na gruta dos apaixonados.
- Filho...
- Mãe não falei nada demais.
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No dia seguinte fui liberado para voltar para casa, com algumas restrições e de botinha ortopédica até meu pé melhorar.
Cheguei em casa e uma pequena recepção me aguardava, estavam meu pai, D. Lourdes, Juan, Lucio, e outras 2 pessoas desconhecidas.
Uma mulher ruiva de cabelos longos e encaracolados, num vestido tubinho branco, devia ter por volta de 40 anos e o outro menino era alto, magro, estava de jeans, com uma blusa polo azul, tinha cabelos castanhos lisos, na altura das orelhas, e um bigode fino, igual ao de Dalí, meios enrolados nas pontas.
- Meu menino, Graças a Deus que você tá bem. Orei muito para a Virgem Santíssima!!!
- Obrigado Lourdes!!!- falei
- Amigo não faz mais isso, eu quase morri com a ideia de te perder. – Falou Lucio.
- Eu tô aqui, vai demorar muito pra me perder.- falei dando um abraço no meu amigo.
- Oi Rico como você está? – disse o Mexicano.
- Você salvou minha vida.- falei correndo até ele e dando um abraço forte, nem me importando os olhares na sala.
- Não chores, niño!!! Já passou estamos vivos, isso é o que importa, desculpe não ter ido lá buscar você, minha família ocupou meu tempo, mas hoje estou aqui pra cuidar de você.- disse Juan.
- Não precisa cuidar de ninguém Juan, ele tá com a família e você precisa dar atenção a sua , meu amigo! – disse meu pai de forma rude.
- Quanto mais pessoas, que me amam, estejam perto de mim, é melhor querido papai.- falei
- Rico quero te apresentar a minha família, essa é a mãe do meu filho, Erlane Marques e esse garotão que é a cara do pai, se chama Nicholas.
- Prazer em conhecê-los.- falei
- Prazer é meu querido!!! Juancho fala tanto de você, baby boy, e não poupou elogios, mas agora vejo porque.- disse Erlane.
- baby boy, foi isso mesmo produção ?- sussurrou Lucio.
- obrigado, JUANCHO- disse eu com escárnio.
- Realmente mamãe, meu pai o descreveu perfeitamente, só esqueceu de mencionar o tamanho da beleza.- disse Nicholas.
- Menino afrontoso e direto- disse Lucio rindo.
- Não é menino, puxou ao Pai- falei eu só percebendo a merda que fiz depois.
Meu pai amarrou a cara, que foi ficando vermelha e já ia soltar uma ignorância a qualquer momento.
- Senhores o almoço será servido na varanda- disse D. Lourdes interrompendo na hora, aquela “torta de climão".
Se a porcaria do inicio tarde já estava azeda, durante o almoço ficou pior.
- Fiquei sabendo, que você estuda Turismo, Ricardo. Imagino que como JOVEM, após se formar deve viajar pelo mundo não é mesmo.
- Gostaria sim de trabalhar em muitos lugares, mas gosto daqui também, tem muita historia- falei
- Você é JOVEM, não exista NADA que te prenda a um lugar. Relacionamento, filhos e família, as coisas ficam mais difíceis, mas você é JOVEM precisa curtir.- disse Erlane.
Juro que se aquela boca de buceta, não parasse de falar a palavra jovem, eu iria enfiar aquele prato no rabo dela. Que mulherzinha irritante, ela tá querendo claramente minar meu “algo" indefinido com Juan.
- Sabe que eu também tô querendo cursar turismo, bem que você podia me dar umas dicas, o que você acha da gente conversar mais tarde? – disse Nicholas.
E pra piorar aquele fedelho do filho dela, também fazendo gracinha, querendo me seduzir com mordidas nos lábios, e esfregada de pernas debaixo da mesa, isso é tão 1990. Aff.
Juan e Lucio eram os únicos calmos na mesa. A tensão era grande, meu pai e minha mãe já estavam desconfiados de poderia estar acontecendo um romance entre eu e Juan, só estavam esperando a hora certa pra falarem, e a atitude despeitada e ciumenta de Erlane, servia como prova cabal de que estava rolando algo.
Já o olhar de Juan pra mim , tinha tanto amor, e tanta ternura, que me deram forças pra continuar nesse almoço, pois querendo ou não era a família dele que estava ali , e eu devia respeito.
- Deixem de tonterias !!! Parem de aborrecer o menino!!! Ele é muito educado para dizer que estão incomodando- disse Juan.
- Graças a Deus, uma fada sensata cuspiu a verdade. – disse Lucio.
Todos riram na mesa, menos meu pai e Erlane.
Ao fundo alguém tocou a campanha e Lourdes foi atender.
- Gente quem é aquele homem lindo com flores vindo nessa direção- disse Erlane toda animada.
- Boa tarde família, boa tarde meu amor, você está melhor? – disse o maldito do Beto, com um ramalhete de rosas vermelhas roubado do jazido da família dele. Só poderia ser, tenho certeza.
- Boa tarde, meu filho!!! Demorou a chegar.- falou meu pai.
- Estava com a Stephanie arrumando o quarto do Breno, acabei perdendo a hora.- disse Beto.
- Engraçado, você não perdeu só a hora, acho eu que o bom senso também- falei
- Que isso amor, eu só queria ver você e seu pai me convidou. – Falou Beto.
- Convidei, porque ele foi fundamental na organização das buscas pra encontrar você, filho.- disse meu pai.
- Imagino, ele é muito bom mesmo em organizar coisas, na época da escola ele sabia como ninguém organizar surubas e golpes nas pessoas. – disse Lucio
- Cala sua boca ,seu...- disse Beto.
- Seu o que ??? Fala se você tem coragem seu escroque de merda. Você é tão viado quanto eu, seu bosta.
- Devia ter te enchido de Porrada ha dois anos, mais agora não vou deixar passar.- disse avançando pra cima do Lucio, mas Juan entrou na frente e deu um soco na cara dele.
- Juan que isso !!! Ele é meu convidado você não pode agredi-lo na minha casa.
- Engraçado Luís, mas ele pode debochar da cara do seu filho e ameaçar o amigo dele.
- Deboche??? Que deboche Juancho, o único prejudicado é o Beto, ele só quer dar uma chance ao meu filho novamente. Mas não entendendo esse seu comportamento meu amigo.- Disse meu pai.
-É questão de senso, carajo!!! É seu filho que sofreu nas mãos desse cabrón.- disse Juan.
- Você não sabe de nada. E outra coisa quem é você pra dar lição paternal, agora.– disse meu pai.
Juan nessa hora ficou calado e olhou fixamente para meu pai, enquanto ele despejava mais asneiras em cima da gente.
- Beto, se eu fosse você, nunca mais procuraria o Ricardo, depois de uma traição é difícil perdoar.- disse meu pai.
- Dar chance???? Traição???? Você acha que fui eu que trai o Beto, pai???. O safado tinha um caso com a minha amiga. - falei
- Você traiu ele, por isso que o coitado caiu nas garras da Stephanie, e teve que ficar com ela por causa da gravidez.
- Gravidez, fala sério, gravidez que dura dois anos- falei
- Quando eu terminei com você por causa da sua traição, eu descobri que a Stephanie esperava um filho meu, por conta de uma noite de bebedeira que passei com ela, quando eu descobriu que você me traía. Algum meses depois que você foi embora , logo em seguida ela perdeu a criança.- disse Beto.
- Que história mais mentirosa Luís, e você ainda acredita nisso- disse minha mãe.
- O coitado só quer uma chance de reatar, e vou ajudá-lo. Devo a ele por nos ajudar a achar nosso filho, Meu bem. - disse meu pai.
- O senhor é ingênuo ou cego mesmo!!! – disse Lucio.
- Menino acho melhor você ir embora, já incomodou demais por hoje- disse meu pai.
- Tio, mas...- disse Lucio
- Vai embora agora !!!– Falou meu pai.
- Pai, você não vai mandar ele embora. O mentiroso é o Beto, Lucio não falou mentira em nenhum momento. O Beto é um golpista mentiroso, e é ele quem tem que ir embora.
- Não interessa, a casa é minha.
Lucio começou a chorar e foi embora correndo, nem tive tempo de pedir desculpas, mas percebi que Juan fez sinal para o Tito ir atrás do Lucio.
- Isso tá melhor que a novela das 9- disse Nicholas.
- CALA A BOCA NICHOLAS ! – berrou Juan de forma irritada.
- Para mim já deu, vou pro meu quarto.- falei, mas não sem antes perceber o sorriso no rosto ensanguentado do Beto.
- Ricardo eu só quero esquecer, o que passou...- falou Beto.
- VAI SE FUDER!!! – falei batendo a porta do quarto.
Entrei arrasado, pelas coisas que meu pai falou. Ele prefere acreditar no queridinho mentiroso da cidade, do que no próprio filho.
Escutei batidas na minha porta
- Mi amor, deixa eu entrar- disse Juan.
Abri a porta e comecei a discutir com ele.
- Você tinha que se mostrar o macho alfa e socar a cara do puto.
- Ele ia bater no Lucio, você queria que eu fizesse o que ?
- Era só conter ele, não socar!!!.
- Depois de todas aquelas asneiras que ele falou, eu não aguentei e explodi de raiva.
- Merda!!!!! Que raiva!!!!!
Juan me deu abraço, e eu chorei enquanto ele me confortava.
- Mi amor, não vou deixar que nada machuque você
- Eu sei... me desculpa por ter sido um idiota com você. Você só quis ajudar, e sei que as mentiras dele abalou a todos nós.
- Você tem razão, eu agi no impulso e prometo me controlar.
- Obrigado.
O celular dele tocou, ele olhou a chamada e disse que voltaria mais tarde para conversarmos.
Depois de um tempo, fui a cozinha beber água, e dei de cara com Beto, Nicholas e Erlane curtindo o dia de sol na piscina de casa.
O clima entre eles era de carícias e muito risos, ver essa cena me embrulhou o estômago, então decidi me trancar no quarto.
Quando chegou a noite, Juan veio ao meu quarto, ele parecia muito triste, com um semblante pesado.
- Oi Ricardo, podemos conversar?- disse Juan entrando no quarto.
- Claro. O que houve ?- falei.
- Eu quero terminar o que nem começamos. Eu estava errado em te seduzir e peço desculpas.
- Como assim ???? O que você tá falando. Foi por causa das mais cedo. Por favor não faz isso.
- Você é muito novo e imaturo. Vou sair daqui ainda esta noite, com minha família, para não gerar uma situação mais constrangedora ainda.
- E aquelas juras de amor, que você disse que iria cuidar de mim? Era tudo mentira.
- Sim. Falei aquilo porque queria comer seu cuzinho, mas depois dessa trabalheira toda, nem vale mais a pena.
Nessa hora eu senti uma forte pontada na cabeça e gritei.
- Tá passando mal, mi amor ??? Vou chamar uma ambulância.- falou ele com certa preocupação.
- Eu quero que você vá emboraaaaaaaaa, seu demônio!!! Você é igual ao Roberto, um ser desprezível!!! Como fui burro em acreditar no que você dizia.
Ele saiu do quarto sem falar nada, e comecei a chorar descontroladamente.
-Filho abre a porta!!- disse minha mãe.
- Me deixa em paz.- falei.
- Filho....- disse minha mãe
- Me deixa mãe !!!!- falei
Depois disso ela não me procurou. Fiquei no quarto, por dois dias. Meu melhor amigo não podia vir me consolar por causa do meu pai, o jeito foi falarmos por telefone.
A única pessoa que entrava no quarto era D. Lourdes trazendo minha comida.
Até que eu acordei na manhã da véspera do meu aniversário. Meu pai daria um baile de máscaras no dia seguinte no salão de eventos muito luxuoso no centro da cidade.
Até então ele não havia vindo conversar comigo, mas minha disse que seria uma surpresa, então mais tarde ele ainda deve me falar sobre a festa.
Passei o dia me sentindo péssimo, e sem ânimo pra nada, até que a tarde, de repente sinto alguém fazendo massagem no meu pé, enquanto estava deitado no meu quarto.
Penso que pode ser a Lurdes mas dou de cara com Beto.
- Quem te deixou entrar seu desgraçado ?
- Seu pai , meu amor.
- Vai pro inferno.
- Nossa amor, que tanto rancor. Vim aqui pra fazermos as pazes, já que não está mais com o mexicano.
- Engraçado, você não tá casado??? E aquela mulher lá, que já tá quase ganhando uma criança?
- É passado !!! Me separei dela logo assim que você sumiu, eu percebi que te amava, e que lutaria pelo seu amor, se caso continuasse vivo.
- Você não tem nenhum pingo de respeito, nem pela sua dignidade e nem ao seu filho.
- Acho bom você me aceitar de volta, e mostrar isso na festa de amanhã para todos da cidade, senão as coisas ficarão muito ruins pra você.
- Isso é uma ameaça vazia!!!
- Entenda como quiser.
- Porque não volta sua atenção, pra aquela orgia que você estava armando com os safados da Erlane e do Nicholas.
- Acho melhor você calar a sua boca, seu viadinho de merda.- disse ele vindo com fúria em minha direção.
- SAI DAQUI SEU DEMONIO !!!! EU TE ODEIOOOOOOO!!!!! ME SOLTAAAAAA AGORA!!! .
Minha mãe entrou no quarto na hora que ele está com as mãos no meu pescoço.
-SAI DA MINHA CASA AGORA GAROTO.
- Você não pode me expulsar, somente o seu Luís.
- Posso te expulsar sim, a casa é minha e o patrimônio é meu, e não do Luís, ele só administra. ENTÃO QUEM MANDA NESSA PORRA SOU EU, E QUERO QUE VA EMBORA SEU MERDA. SE VIER ENCOSTAR A MAO NO MEU FILHO EU ACABO COM VOCE !!!.- falou minha mãe.
- Vocês não perdem por esperar, essa afronta não vai ficar assim.- disse Beto saindo furioso.
-Mãe sem você eu não sei, o que ele poderia ter feito.- falei.
- Filho vou falar com seu pai sobre isso, esse menino é psicopata, ele quase te enforcou.- falou ela.
- Mãe o papai tá cego, por causa da manipulação do Beto.
- Vou te ajudar meu filho, seu pai vai saber de tudo.
- Obrigado mãe.
- Filho aproveitando que estamos aqui, quero conversar com você.
- Mãe se for sobre o Mexicano, não quero saber.
- Filho, coisas estranhas tem acontecido nos últimos dias. Juan saiu daqui de forma abrupta, e ele parecia muito magoado. O que houve com o romance de vocês?
- Ele me disse coisas horríveis, no final ele queria me comer.
- Olha conheço Juan há anos, ele não costuma fazer isso. Percebi algo estranho, assim que ele chegou de uma reunião com seu pai.
- Também achei estranho mãe. Ele recebeu uma ligação e saiu correndo aqui do quarto, dizendo que ia voltar mais tarde. Porém quando voltou, soltou essa bomba.
- Filho acho que ele foi coagido pelo seu pai e por esse rapaz inescrupuloso.
- Será, mãe?
- Filho só tem um jeito de descobrir, vá ao hotel dele antes que volte ao México, ele vai embora hoje a noite.
- Ele vai embora!!!! Não acredito.
- Troca de roupa rápido, que vou chamar um uber pra você, e parece que vai cair um temporal . Quanto mais rápido você chegar no hotel, é melhor.
Coloquei uma bermuda e uma blusa e sai em direção ao hotel. Assim que cheguei lá ,vi Juan parado na porta esperando o manobrista trazer o carro..
Como tinha uma fila de carros, na porta do hotel, o motorista me deixou na calçada, porém um pouco mais distante. Saí correndo do jeito que dava, por conta botinha, e a chuva caiu me deixando todo ensopado.
- JUAN, JUAN,JUAN- gritei para chamar sua atenção, enquanto o manobrista lhe entregava a chave do carro.
- ME DIZ QUE TUDO O QUE VIVEMOS FOI MENTIRA! DIZ NA MINHA CARA QUE VOCE NÃO ME AMA.- berrei para ele.
Juan olhou no fundo dos meu olhos, saiu da marquise, me agarrou, e beijou ali na frente de todos debaixo da chuva.
Era um beijo doce, porém forte, em que a língua passeava por toda minha boca na ânsia de encontrar conforto, e o gosto forte de mezcal em sua boca provava que estava bebendo.
Tinha algo errado acontecendo, e aquele beijo apaixonado era prova de que tinha algo errado...




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