Jogo de Sedução


BY: 1992novaes ¡Hola!, ¿Qué tal?.
Olá, meu nome é Ricardo Lima.
Tenho 20 anos e curso Turismo na Universidade Federal Rural, todos recessos da faculdade no fim de ano, venho fazer uma visita a meus pais que moram em Santa Bárbara do Norte no interior, e fico geralmente o mês de janeiro todo, e esse ano não iria fazer diferente, no final do mês eu completaria 21 anos, pelo o que fiquei sabendo da fofoqueira da minha mãe, meu pai estava organizando uma festa surpresa.
Meus pais sempre gostaram de ar puro, logo decidiram comprar uma casa próxima a área de reserva ecológica da cidade. Era muito bonito, parecia aquelas casinhas de madeira nos filmes , e ainda tinha uma piscina enorme.
Meu pai é um homem por volta dos 50 anos, seu nome é José Luiz e veio de Culiacán, no México, para cá ainda jovem. Ele era alto, moreno e suas feições não negam suas origens. Minha mãe se chama Sandra, é brasileira e conheceu meu pai na padaria do meu avó Antonio, durante o período que ele trabalhava para o meu avó. Minha mãe é loira, dos cabelos cacheados, branca, magra e tem olhos verdes.
Eu puxei um pouco dos dois: Sou baixinho, tenho pele morena ( mais clara que meu pai ), olhos verdes, meus cabelos são cacheados e castanhos , tenho um corpo malhado, mas sem exagero e um bumbum bem avantajado. Decidi deixar a barba crescer, queria aparentar ser mais “maduro”.
Meus pais assumiram o negocio das padarias que meu avó tinha, e expandiram a marca por todo país. Padaria San António, é famosa em todo país, e pelo que fiquei sabendo pela minha mãe, eles vão expandir a marca internacionalmente.
Meu avô era um homem muito rígido e demorou, um tempo ate aceitar meu pai que era pobre e mexicano. Hoje em dia eles se dão super bem.
Quando eu cheguei em casa, os empregados, estavam ajeitando e arrumando tudo , ao que parecia seria uma festa. Descobri que seria uma recepção para um amigo do papai.
Meus pais haviam saído e D. Lourdes, minha antiga babá e agora governanta da casa, estava coordenando tudo. Os empregados estavam correndo para ajeitar a casa.
Ela é uma senhora de 60 anos, branca que estava vestida com um terninho azul e os cabelos grisalhos, preso num coque.
- Meu menino, que saudade!!!!-
- Também estava !!!! Ainda mais que eu adoro aquele mousse de manga que só você faz.
-Já tá na geladeira!!! – disse D.Lourdes sorridente.
- Lourdes, cadê todo mundo ?
- Seus pais estão na empresa, surgiu algo de última hora , por isso não estão aqui pra te receber.
- E esse corre corre todo aqui em casa?
- vai ter uma festa em homenagem ao amigo do seu pai amanhã.
- Sabe do Lucio?
- Ele ligou e disse que já está chegando.
- Ótimo !!!- disse eu olhando para a varanda e perguntei:
- Alguém limpou a piscina ?
- Limparam hoje de manhã.
- Certo. Vou lá em cima trocar de roupa e aproveitar a piscina até o Lucio chegar, quando você o vir, manda pra lá.
- Te amo Lourdes.
Lucio é meu melhor amigo, quando estudávamos juntos na época do ensino médio , ele sempre me defendia dos meninos mais velhos. Ele é uma poc bem afeminada e mais divertido que já conheci, ele é branquinho, magro, tem uns olhos castanhos bonitos , e tá sempre cabelo cortado bem baixinho.
A família dele mora num bairro próximo, e sempre o apoiaram quando ele disse que era gay. A minha família foi muito tranquilo, meu pai que me contou que eu era gay, Kkkk ainda não tinha nem percebido, mas sempre ganhei muito amor. Meu pai só não superou meu término com meu ex Beto, os dois se tornaram amigos e foi difícil romper a ligação deles.
Coloquei uma sunga bem apertadinha, e fui pra piscina.
Passei um tempo nadando, e decidi usar a espreguiçadeira, até o bundão do Lucio chegar. Deitei de bruços com a bunda empinada, fiquei um tempinho até ouvir o barulho da porta que liga a casa com a área da piscina se abrir.
- Lucioooooooo, Lucinhooooooo, eu tô de volta gato!!!!
- Lucio!!! Fala alguma coisa.
- Lucio, não faz a egípcia!!! Faz um favor pro seu amigo, e passa esse protetor nas minhas costas e pernas , o vidro esta em cima da mesa.
Eu relaxei e senti o liquido gelado na minha pele, uma mão pesada e áspera, passeou lentamente pelos meus ombros, tinha uma aperto firme e forte, descendo por minhas costas até chegar nas minhas coxas.
- Tá pegando muito na enxada, hein? Sua mão tá áspera, mas tá gostoso essa massagem, você aprendeu onde ?
Nessa hora ele foi até minha bunda e apertou, eu juro que senti ele me dedando com esse aperto. Ainda senti um hálito quente no meu pescoço, na hora eu dei um pulo, e ouvi meu pai berrar.
- MAS O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI !!! – Disse meu pai.
Nessa hora eu me virei e dei de cara com um homem desconhecido.
- AHHHHHHHHHHH , MEU DEUS VOCE NÃO É O LUCIO.
Ele deu uma gargalhada, puxou minha mão e deu um beijo.
- Soy Juan Pablo, mi amor.
A pessoa na minha frente, era um homem de 45 anos , vestindo uma calça, preta, um Rolex no pulso, de camisa botão xadrez, na cor marsala com branco, enfiada por dentro da calça, com uns botões abertos, mostrando alguns fios de cabelos grisalhos no peito, e um cinto com uma fivela extravagante. Tinha cabelos pretos cortados bem baixinho, castanho porém suas costeletas quadradas que iam ate a altura da maça do rosto, mostravam os cabelos grisalhos
Também tinha algumas marcas de expressão do tempo no rosto,   umas orelhas enormes, nariz afinando e aquele bigode infame acima do lábio superior preenchendo todo espaço.
Meu pai estava marchando furioso em nossa direção.
- Ricardo, o que você ta fazendo aqui?- disse meu pai
- Tô de férias, pai. Queria fazer uma surpresa.
- Não acredito, Luízito!! Es tu hijo!!! É o Riquito !!!- disse Juan Pablo incrédulo.
- Adorei a surpresa filho, mas avisa antes de vir, podia ter pedido a Rosa pra ajeitar incrédulo.- disse meu pai.
- Pai, relaxa.- disse eu rindo de toda a situação.
- E o que vocês estavam fazendo ?
- José, o niño só me pediu ajuda com o protetor solar – disse Juan balançando o vidro de protetor, nem me dando chance de responder.
- Me desculpa meu amigo, eu sou muito protetor com meu bebê.
- Para Pai. Já sou um homem.
- Ok !!! Filhinho deixa eu te apresentar, esse é Juan Pablo de Culiacán, meu amigo. Nós crescemos no mesmo bairro e viemos para o Brasil juntos, porém ele decidiu regressar, e agora ele vai passar esse mês hospedado aqui em casa, enquanto estamos fechando um acordo pra expandir nossa marca no México.
- Tudo bem, prazer Sr. Juan- disse eu apertando sua mão.
- Encantado.- disse Juan.
- Então a social amanhã é pra ele, bom posso convidar o Lucio? Sem ele vou ficar deslocado na festa.
- Pode chamar.
- Ah pai, eu vou sair com o Lucio hj numa baladinha aqui perto.
- Tudo bem. Agora vai lá da um oi pra sua mãe.
- Pai !! Mas uma coisa, quem são aqueles homens de terno lá na porta?
Eram dois homens fortes , um era branco e careca , e o outro era moreno de topete.
- Desculpe Rico, são meus seguranças, o Tico e o Fernando.
- É ainda tem isso. Eles vão ficar hospedados também.
--Prometo que não vai atrapalhar vcs em nada. – disse Juan.
Nossa que coisa estranha, dois seguranças, o cara deve ser muito importante no México.
Enfim, que cabra mais safado esse, ele me cantou na cara do pai e não disfarçou!!! Sorte dele que meu pai é um tonto.
Passei a tarde toda conversando com Lucio e minha mãe, mas sempre que eu percebia lá estava o mexicano doido me encarando. Que cara mais engraçado.
Mais tarde eu me arrumei, e fui na baladinha sertaneja, perto da minha casa. Coloquei um jeans azul claro, bota e uma camisa de botão aberta branca, e um cordão com uma pedra de esmeralda. Já o Lucio estava com um macacão branco, quase transparente de manga curta e com a cara cheia de brilho.
Dançamos muito e bebemos, até tentei ficar com uns dois caras marombados idiotas, mas não rolou.
Eu não conseguia esquecer o Topogigio mexicano, com aquelas mãos enormes me acariciando meu corpo...
Senti um arrepio no corpo. Decidi que não iria pensar nele, então puxei o Lúcio pro meio da pista e fechei os olhos.
Só conseguia lembrar daquele mexicano doido, até o cheiro dele veio a mente, o rossar do bigode no meu pescoço. Eu só posso estar maluco, nem bonito ele é, fora que é estranho. Não entendo como que ele mexe comigo. Até a voz dele eu estava ouvindo:
- Ricardito, estoy a te observar a noite toda, e não hay hombre para tu neste lugar , es muy guapo e inteligente demasiado.
De repente eu abro os olhos e me viro para trás, dou de cara com o Juan Pablo.
- Cadê o Lucio ? – disse eu
- Dançando com meu segurança.- disse ele.
- Tá me seguindo, seu doido?????
- Não, eu só queria me divertir, e pensei que você podia me ajudar.- disse Juan que estava com uma calça social azul, sapatos pretos e blusa branca de botão com as mangas dobradas até o ante braço, de forma informal e aqueles infames botões abertos mostrando os cabelos do peito.
- Então me diz, onde eu posso achar um homem que esteja a minha altura ?
- Deixa eu ver... Tem YO !!!!!
Não sei o que deu em mim que deixou isso chegar a esse ponto.
O mexicano me virou de costas novamente e voltou a dançar agarrado comigo. Eu senti o pau do mexicano, pressionando minha bunda, eu endoideci, só pode ser o álcool, não tem explicação.
Então pressionei minha bunda ainda mais a sua virilha, rebolei na sua rola conforme o ritmo da música.
Tive um breve momento de lucidez e me separei dele pra dançar com Lucio, mas ele já tava cantando o segurança do Juan Pablo, aquele carecão com cara de mau.
O jeito foi eu puxar o velho mexicano pelo colarinho da blusa branca de botão. Ele investia pra tentar me beijar, e eu fugia todas as vezes.
O safado envolveu a mão esquerda na minha cintura, que desceu até minha bunda e apertou, e depois colocou a outra mão na minha nuca forçando a gente a ficar cara a cara, mais uma vez ele tentou o beijo,mas eu esfreguei nossos narizes , uns nos outros. Abracei ele, e cheirei o pescoço e puxei os cabelos do peito dele até soltar um leve gemido.
- Eu preciso de um homem, você tem razão, mas não acho que você seja ele, sinto muito.- disse eu dando três tapinhas em seu rosto.
Ele me encarou com um olhar de desapontamento, mas logo deu um sorriso e sussurrou no meu ouvido.
- Vou falar em português bem claro para você entender : Eu sou o macho da tua vida, e até o final do mês, você vai implorar embora para o México comigo. Eu não sou moleque, eu sou homem e costumo batalhar por tudo que eu quero.
- Tá bom esquisito. Eu tô indo embora !!! Mas obrigado pela dança.
- Isso não foi uma dança, você se esfregou em mim , é diferente.- disse Juan
- Eu que me esfreguei, ah para que tá feio.
- Você me deve uma dança de verdade.- disse Juan
- NÃO TE DEVO NADA, GIGIO!!
Porrannnnn quando vi já tinha chamado ele de Topogigio.
- Gigio?
- É o ratinho Topogigio, orelhudo.
- Nossa Rico, você é muito engraçado. – disse ele
- Ok.- disse eu super sem graça .
- Lucio você vai embora agora comigo né ?- perguntei a ele
- Não amigo vou ficar, qualquer coisa o Tico me leva, não é lindo.
- Também !!! Tico pode ficar com ele, e deixa o menino em casa, vou agora com Fernando levar o Rico.- disse Juan Carlos
- não precisa, Vou chamar o uber.
- eu vou te levar seguro, se seu pai imagina que te deixei pra trás, é bronca na certa. O Fernando vai dirigir, e a gente pode ficar mais a vontade no banco de trás.
Cheguei bem perto daquela boca com o bigode , que mais parecida uma andorinha e disse:
- Não vou fazer nada com você, seu mariachi de meia tigela.
Ambos rimos da piada que fiz.
- Vamos parar com essas bobeiras agora e irmos logo.
- Tudo bem Juan. Vamos que eu tô com sono.
Ao entrarmos no carro, estava tocando “ The Cure" da Lady Gaga, mais romântico do que isso impossível.
No banco de trás ele passou o braço em mim,puxando para um abraço, ele era tão quentinho que eu aninhei em seu peito, e adormeci sentindo aquele cheiro gostoso que só a pele dele tinha.
Acordei no dia seguinte com um solzinho gostoso, e eu estava com uma sensação tão boa, aconchegado e quentinho. Quando abri os olhos , na estava na minha cama , deveria ser algum quarto de hóspedes, e alguma coisa pesada me prendia a cama, quando eu olhei pra ver quem era, dei de cara com aquele urso mexicano enorme.
Dei um grito que o assustou, me fazendo sair do seu abraço e cair da cama.
Levantei correndo e reparei que eu e eles estávamos de cuecas, então arregalei meus olhos mas ele foi o primeiro a falar.
- Primeiro, Buenos dias, mi amor. Segundo não transamos, AINDA ... Você ontem adormeceu no meu colo, e eu não sabia onde era seu quarto, te trouxe para cá e me aproveite pra dormir de conchinha. Tirei sua roupa só pra você dormir confortável Me desculpa.
- Sei... obrigado, mas não faça mais isso.
- Bueno.
- E meu quarto é a terceira porta do lado esquerdo , depois da escada.
- isso é um convite ???? – disse ele todo alegre, saindo debaixo das cobertas vestindo uma cueca cavada branca, e a rola em riste, mal cabendo ali.
- isso... É... Só... uma... informação- disse eu assistindo ele passear de cueca até a porta do banheiro no quarto, e abaixar a cueca e jogando ela em minha direção.
Catei rápido minhas roupas que estavam no chão , e sai do quarto dele correndo, para que meu pai não me pegasse lá.
Quando eu cheguei ao meu quarto, joguei minha roupa no cesto e não   percebi que tinha levado a cueca dele junto com minhas coisas...
Eu só podia estar ficando doido, dando trela pra aquele velho, ele já é macaco velho no jogo da sedução, mas eu não vou cair na teia que ele está armando.

Queridos leitores caso vocês tenham gostado desse conto, comentem aqui embaixo se desejam uma continuação.
Muito obrigado amigo leitor



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