BY: 1992novaes “ Ele está deitado na minha cama , me olhando com a cara de menino pidão, seus brações estavam atrás da cabeça e aquele peitoral, forte musculoso e peludo está ali, a minha disposição pra explorar.
Minha garganta ansiava em sentir o sabor dele, em agradar a qualquer custo. Meu coração estava palpitando, e aquela sensação de querer entrar nele e me tornar um só, era muito forte.
Eu fui beijando pela coxa até chegar no seu saco, em que eu chupei as bolas dele uma a uma, sem pressa alguma.
Dei uma lambida em sua rola, que pulsava forte de tesão, e que a glande não parava de pingar. Engoli a rola mais algumas vezes, e me preparei para sentar nela.
Antes fui até a sua boca , e iniciei um beijo forte e cheio de desejo, a boca dele parecia que queria engolir a minha, enquanto o bigode rossava a minha pele durante o beijo.
Quando ele me agarrou e começou a meter, eu gemi alto o nome dele:
- Aí Juan, que delícia continua amor...”
ENTAO EU ACORDEI
Era um sonho!!!
Estava começando a escurecer, eu havia passado a tarde toda no quarto dormindo.
Estava todo molhado de suor, e de pau duro. Não consigo entender, como posso estar excitado por aquele bronco orelhudo. Já tive homens mais gatos aos meus pés, e nenhum deles me despertou um sentimento tão urgente como esse.
Eu olhei para o chão e avistei a cueca do Juan, que por engano tinha pego hoje, mais cedo.
Peguei a cueca preta e senti o cheiro do saco dele, até vi alguns pentelhos, e vi também que na frente estava toda babada, logo na minha mente veio a lembrança do sonho, e da rola dele. Comecei a me masturbar sentindo o cheiro dele.
Nisso a porta do meu quarto se abre, e Juan Carlos passa por ela igual uma bala.
- Rico senti sua falta hoje, o dia...- Rico essa é minha cueca , não é ?- disse Juan
- Sai daqui seu doido, você não bate na porta!!! É falta de educação - falei me cobrindo com o edredom.
- Rico, seu safadinho.- disse ele fechando a porta do meu quarto com chave que estava nela.
- Eu vou gritar, abre essa porta agora.
- Calma, não vou fazer mal a você !!! Somos homens e percebi que você precisa de ajuda.
- Não quero ajuda, quero que saia do meu quarto.
Ele subiu na cama, tirou o edredom que me cobria, ele vestia uma calça moletom , sem cueca e uma camiseta branca mostrando aqueles músculos que eu havia sonhado mais cedo.
Tentei brigar com ele , mas logo a mão dele agarrou meu pau que estava duro, não consegui mais reagir.
Ele olhou pro meu rosto, deu um sorriso largo, e engoliu minha rola.
- Que boca gostosa!!!
Minha sorte que eu estava depilado. Ele engoli todo até esfregar aquele bigode na minha pele e me causar cócegas.
Meu pau não era muito grande, era moreno, e minha glande era roxa.
Ele mamava com gosto, a sensação da minha glande no céu da boca dele era maravilhosa.
Juan desceu da rola para as bolas, e as colocou na boca, brincando com a língua, até que num puxão ele colocou meu cu para alto e começou a lamber ele enquanto tocava punheta pra mim.
Eu só sabia gemer e a coisa só melhorou depois que introduziu dois dedos em mim, e intensificou a punheta.
- Não vou aguentar, mais Juan, eu vou gozar.
- Goza na minha boca !!!
De repente ele engoliu minha rola e sentiu minha porra toda descer pela sua garganta em vários jatos fortes.
- Docinha e quentinha do jeito que sonhei.- disse Juan
- Cara você é doido, que isso !! Que delicia - disse eu
- Sou sim, e é por você...é melhor nos arrumamos porque os convidados já devem estar chegando.- disse ele dando um tapa na minha bunda.
Juan tentou me beijar, mas eu esquivei. Vi em seu semblante um pouco de tristeza, mas ele abaixou a cabeça e saiu do meu quarto sem dar uma palavra.
A recepção era pequena, trinta pessoas estavam presentes, entre eles alguns funcionários da empresa, e outros comerciantes locais, que conheci desde criança.
A nossa sala de estar tinha sido transformada num salão de festas, tocava ao fundo uma música neutra, e as pessoas estavam animadas pra conhecer o mexicano.
Juan não estava usando aquelas roupas caronas quadriculadas, optou por um terno bege claro, sapatos marrons, blusa branca com os famosos botões abetos, cheio de anéis nos dedos e o cinto com uma fivela ridícula de rodeio.
Mesmo elegante, ele deu o toque da cultura dele, é um homem preso a suas raízes e parecia muito feliz ao ostentar seu bigode.
Já eu queria me exibir, coloquei uma blusa de renda preta de rosas, com calça preta também, e deixei meu cabelo mais natural.
Ao chegar na sala, dou de cara com Juan, nosso desconforto era mais que evidente, mas os convidados nos fizeram o favor de mantê-lo entretido.
Estava com meu amigo Lucio , perto da cozinha, ponto estratégico pra quem quisesse beber horrores.
Lucio está com uma blusa de botão com cor perolada reluzente, cheio de anéis e brincos.
- Em Bi, rolou ou não com garanhão mexicano.( risos)
- Claro que não!!! Ele é muito mais velho, e é meio estranho.
- Até parece Rick, você nunca foi preconceituoso, isso é xenofobia.- disse aos risos.
- Tá louco, tu sabe que eu adoro gente e culturas diferentes. Ele é amigo do meu pai, foram criados praticamente juntos.
- E daí!!! Melhor ainda, seu pai É um máximo, se ele gostasse da fruta, já tinha até casado com ele.
- Respeita meu pai Lucio.!!!
- Desculpe amigo , o que eu quero dizer é que se ele for igual ao seu pai, pelo menos um terço do jeito de pensar, você vai ser feliz.
- Eu tô muito confuso !!!
- Você está em negação é diferente!!! Não consigo acreditar que você ainda acha que o Beto vai pedir pra voltar pra você.
- Você tá maluco. Quem aqui falou em Beto.?!?!
- O Beto tá ótimo. Tá casado e vai ter um filho.
- Filho ???? Porque não tô sabendo disso?
- porque não queria reacender um sentimento que já era pra estar morto.
- Beto é passado !!! Lá vem você e as suas teorias de conspiração.
- conspiração ou não, olha quem tá entrando na sua casa.
Porrannnnnnnn não acredito que meu pai tinha chamado meu ex e a esposa dele para o coquetel. Que merda.
Não posso negar que meu coração balançou, ver aquele homem sarado vestindo um terno preto sem gravata, careca, branco, de olhos azuis e com barba, e ao lado dele estava a loira falsa, que um dia já foi minha amiga , a Stephanie Porto, a família dela é dona de uma empresa de laticínios aqui da cidade. A safada estava com um vestido azul, e devia estar de 7 meses de gravidez, seus cabelos loiros estavam presos num coque solto.
Eles cumprimentaram meus pais, que fizeram a maior festa, para aqueles dois canalhas.
A sonsa era Minha amiga de escola, e sempre foi muito invejosa, mas nunca liguei muito pra isso, porque achava que ela era de confiança, a safada era Minha confidente.
Até que o Lucio pegou os dois aos beijos no barzinho aqui da cidade enquanto eu estava viajando para fazer matrícula na faculdade, o Lucio também estava comigo na viagem , mas teve que voltar antes, porque a mãe dele tinha sido internada.
A safada entrou no salão com ar de superioridade, e foi ficar na roda das amigas ricas e beatas dela, que estavam ali, já o Beto foi em direção ao seu alvo, o mexicano, já que ele assumiu a empresa Porto no lugar da facínora grávida.
Nenhum deles teve a educação de vir falar comigo, mas não deixavam de fazer contato visual, principalmente o grupo das beatas safadas, na qual Stephanie estava, deviam estar animadas de tanto risos que davam.
Aquilo tá de mais pra mim, larguei meu amigo, e entrei num banheiro que é destinado aos funcionários, próximo à cozinha.
Lavei meu rosto, e encarei meu reflexo. Não posso mostrar tristeza, minha história com Beto terminou, agora eu preciso seguir em frente.
Limpei meu rosto, coloquei um sorriso falso e sai.
Fui em direção ao Lucio , e vi o mexicano conversando com ele, ambos riam, e quando me viram o assunto mudou.
- posso saber que tanto assunto vocês têm ?- falei
- Si, mi amor. Eu vim aqui chamar usted, para dançar salsa comigo.
- Eu falei que a resposta seria não. – disse Lucio rindo.
- minha resposta é não, imagina se vou passar vergonha na frente da cidade.
- Tu padre dijo que bailabas muy bien la salsa. Según él ,practicaste en esta sala desde que eras niño.
- Mi papá solo puede estar loco. No he practicado durante muchos años.
- Aqui !!! Vocês podem falar em português, quero saber que tanto discutem - disse o Lucio
O mexicano chegou bem perto do meu ouvido e disse:
- Você vai dançar sim, se não eu conto para o seu pai que a gente se ama, e dos detalhes daquela tarde que tivemos ainda pouco.
- NÃO!!! VOCE NÃO TERIA CORAGEM.
- Dúvida de mim, mi amor.
Ele saiu me puxando até o DJ, não ouvi qual música o Juan pediu, logo depois fomos para o centro da sala, e naturalmente as pessoas aos poucos foram se afastando dando espaço para dançarmos.
- Você me deve uma dança, e agora é hora de pagar. Essa festa tá muito chata, precisa de agito
- E precisava ser eu o agito ?
- Claro !!! Essas pessoas te amam, mi amor. Pensa que vamos dar um show pra eles. – disse Juan tirando o blazer e o jogando ao chão.
Começamos a dançar, eu estava muito nervoso , mas bastou nossos rostos colarem, para a calma dele me invadir. Deixei que ele me guiasse pela sala ,quase errei algumas vezes, mas ele é um ótimo parceiro de dança.
Antes do final da música, ele me deitou em seu braço , e encostou sua boca na minha barriga e veio subindo, dando beijinhos até que, ate que ficássemos de pé, cara a cara.
Nos encaramos por um tempo, algo naquele olhar me deu uma sensação de paz, de completude que me deixaram sem fala, parecia que estávamos conectados mentalmente, até que meu pai interviu e retirar a música. Quando vi a cara do povo de Santa Bárbara chocada, eu sai dali correndo e fui em direção ao jardim do lado de fora da minha casa.
Sentei num banco que tinha ali e comecei a pensar, o quanto posso estar em negação em relação aos meus sentimentos por Juan.
- Uma taça de Pinot, por seus pensamentos.- disse Juan.
- Qué haces aquí? – disse eu meio irritado.
- Olha se fiz passar vergonha, me perdoa. Eu só quis te ajudar, percebi que você está triste, e perguntei para o Lucio, o que tinha acontecido e ele me explicou o que aquele tal cabron fez. – disse Juan
- Lucio e aquela língua grande.- disse eu.
- Só quis te ajudar e fiz besteira.
- O problema não é você. Sou eu que não consigo seguir em frente.
- Sabe niño, às vezes temos percepções erradas, que fazem com que tomamos decisões erradas, que só com o tempo , poderemos enxergar a realidade. Fique tranquilo, o seu coração sempre vai indicar o caminho e o tempo sempre curará as feridas.
- Obrigado pelas palavras e pela taça de vinho.- disse eu dando um gole.
- Depois que eu fiquei muito doente, comecei a ver a vida de outra forma, e sempre sigo aquilo que está no meu coração.
- Nossa não sabia disso.
- Eu sei, não contei a seu pai sobre isso.
- como está hoje ?
- estou curado, mas tenho que tomar cuidados.
- Na verdade eu não sei quase nada sobre a sua vida.
- Eu também não sei nada de você, mas te quiero mucho, mi cariño. Gostaria de nos conhecermos melhor. O que acha de um passeio amanhã ?
- Não sei mexicano... voce não tá ocupado com meu pai ?
- Sempre tenho tempo para você!!! Su papá me disse que você é um ótimo guia turístico, e eu estava querendo conhecer a cachoeira chamada de véu da noiva, tu conoces?- disse Juan.
- Sim conheço, tem uma trilha pela reserva aqui do lado que podemos chegar lá mais rápido.
- Ótimo!!! Amanhã cedo iremos !!!
- Tudo bem. Esteja listo ás 8 hs. Você trouxe alguma coisa de caminhada na mala?
- Não trouxe nada, Rico!!
- Tudo bem Juan, no Dieguitos vende algumas coisas que podem te ajudar, então esteja pronto as 7 hs, mexicano.
Ouvimos passos e apareceu um Lucio todo esbaforido.
- Seu pai está atrás de vocês, pelo visto a dança reacendeu até os desejos fogosos das beatas, ela ficaram tão mordidas que arrastaram seus maridos para irem embora.
- Deixa de ser dramático.- disse eu.
- Ei mexicano, o tio Luís quer apresentar você ao juiz Miranda.
- Pode ir, não precisa ficar aqui comigo, o Lucio pode me fazer companhia.
- Tienes certeza? – disse Juan
- Pode ir , amanhã nos vemos.
- Até amanhã, mi amor.
-- E Juan da próxima vez , se quiser saber o que passa na minha cabeça, é só me trazer uma dose de mezcal, o pinot é fraco .
E ele saiu do jardim, em direção a casa, com um sorriso lindo no rosto.
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