BY: mattheusfl o conto anterior: ... vi que precisava fazer algo drástico e bem rápido, já não tava nem aí para o que ia perder, só queria meu amigo a todo custo!
No outro dia como de costume, o Caleb nosso amigo e também motorista da empresa onde trabalhávamos, passava de madrugada para nos buscar cada um na sua casa e depois seguía para a empresa.
Eu sempre acordo de mal humor e nesse dia estava pior. Eu não tinha dormido pensando no quão fdp o Felipe era por não ter respondido. E aproveitando o mal humor, o sentimento de que o dia seria lixo, decidi começar a agir alí! Pela manhã!
(Eu sempre tinha o costume de entrar no carro pela porta de trás, ia na frente o Caleb e outro cara da empresa, e atrás normalmente íamos somente eu e o Felipe e as vezes uma senhora da Administração. Eu sentava no meio entre o Felipe e a senhora. Colocava a mochila em pé no meu colo, tampando meus braços, que ficavam cruzados atrás da mochila, eu encostava a cabeça no banco do carro e tentava ir dormindo de casa até a empresa. Quase nunca dormia ,pq fingia que estava dormindo para ir deslizando propositalmente minha mão até ela enconstar na coxa do Felipe que era bem durinha. Aproveitava os pulos do carro para ir subino minha mão. Meu coração pulava na boca, mas eu dispistava para ele não perceber que eu estava acordado. E toda vez eu ficava com medo e não avançava, e o Felipe sempre que percebia que a minha mão estava subindo tirava ela com cuidado para eu "não acordar". E fou assim durante muitas e muitas idas para o trabalho).
Mas naquele dia, depois da rejeição da msg eu tava decidido a avançar! Entrei no carro e estavam todos lá, entrei, me ajeitei e novamente fingi que estava dormindo. Para meu azar naquele dia a senhora iria com nós.
Rapidamente fingi que estava dormindo e tratei de ir logo deslizando a mão em direção ao pau do Felipe. Em contra partida ao azar, dei sorte que esse dia o carro pulou mais que o normal, facilitando os movimentos em direção ao pote de ouro e pela primeira vez minha mão estava sobre o pau do Felipe. Estava com o punho fechado, então só as juntas dos meus dedos encostavam no seu pau, mas mesmo assim...Puts! Pqp! Porraaaaa! Meu coração tava muito acelerado! Eu não conseguia controlar a respiração. Tava foda continuar! E eu não sabia se ele estava acordado ou dormindo. Já estávamos na porta da casa da senhora. Quando ela entrou no carro, deu bom dia e todos responderam, menos eu. Por estar fingindo dormir. E aí percebi que ao mesmo tempo que o Felipe tinha retribuído o bom dia, ele tinha impusionado o quadril e pressionado o pau contra minha mão. Foi meu sinal verde para abrir o punho e agarrar o pau dele que na mesma hora cresceu ma minha mão, e mesmo por baixo da calça de uniforme tectel deu para sentir ele pulsando na minha mão. Aquilo era louco! Era gostoso! Os dois fingindo dormir enquanto eu esfregava minha mão naquele pau que ainda nem tinha visto.
Tomei mais coragem e coloquei a mão dentro da calça enquanto todos conversavam. E assim fui tentando masturba-lo o caminho todo. Era difícil mas estava tentando (P.S.: meu coração tá muito acelerado só de escrever o conto, relembrando aquele momento).
Quando entramos na rua da empresa Felipe fingiu que estava despertando, até me assustou. E em um ato violento apertou minha mão quase quebrando os meus dedos, e tirou minha mão de dentro da calça dele.
Pqp! O que tinha acontecido?! Pq ele fizera aquilo?! Eu não entendi e fiquei sem chão! Não tinha onde enfiar a cara. Só agradeci por ele não ter gritado para todo mundo no carro ouvir e ter me xingado!
Quando o carro estacionou, o Caleb deu um grito para que eu pudesse "acordar" fingi despertar e quando olho o Felipe já tinha sumido da minha visão. Lá dentro da empresa trabalhávamos no mesmo setor, um do lado do outro, junto com toda a galera. Durante todo o período de 04:30 as 07 da manhã o Felipe ficou calado e de boca fechada. Eu também não conseguia falar nada, ficava só olhando ele com aquela cara fechada. As sete ele saía para fazer a ronda junto com o Caleb e todo mundo também ia cada qual para sua função pois depois da sete o meu setor tunha um fluxo menor de produção. Eu era responsável pelo setor juntamente com o Felipe. Só que ele saía as sete e só voltava as nove. Quando ele voltou permanecemos os dois em silêncio, as palavras trocadas era somente sobre a produção. E foi assim até o nosso horário de almoço que era as 11:30h.
A empresa distribuía aalmoço, e tinha a área para os funcionários fazerem seu horário. Eu estava sem fome e decidi subir direto para o dormitório que ficava atrás da área de lanches. Passei pelo Felipe que permaneceu do mesmo jeito, nem se quer levantou a cabeça.
Ao subir para o dormitório não consegui dormir e fiquei inquieto, pensando no porquê dele ainda não ter falado nada. Decidi mandar uma mensagem para ele confirmando o que tinha falado na primeira mensagem que eu tinha enviado.:
"Felipe! Tudo que eu falei na msg de ontem é verdade! Eu quero dar para você! E hoje de manhã foi a prova disso!"
Ao mesmo tempo que eu cliquei em enviar a mensagem ele me mandou uma que supostamente ele estava escrevendo ao mesmo tempo que eu. A mensagem dele dizia:
"Onde você está? Precisamos conversar."
Respondi:
"No dormitório, no quarto maior. Vem cá?!"
Ele respondeu:
"Pode deixar. Esquece!"
Fiquei puto e sair do dormitório, desci as escadas com tudo e para minha surpresa bati de frente com ele. Que segurou meus braços e perguntou:
Felipe: _ Q msg é essa Matheus? O que está acontecendo? Você ficou doido?
Eu: _ É a verdade Felipe tô cansado de todo mundo me zuando. Agora vou dar motivos. Não tô doido não só quero fazer o que te falei na msg. (Não queria assumir que eu estava louco por ele).
Felipe: _ Cara eu sempre tive você como amigo. Como você me fala isso? Bem que eu desconfiava todo dia você encostava a mão em mim no carro e eu achando que você estava dormindo. Agora faz sentido. Cara eu tô com nojo de você. Você é ridículo. Esquece que eu existo.
Naquela hora as lágrimas escorreram e eu engoli seco. Doeu naquela hora como amigo ouvir aquilo dele. Pensei:"Merda! Perdi a amizade dele para sempre. "
E alí a amizade pesou mais que o desejo. Ele subiu para o dormitório meio confuso e eu entrei em desespero. Comecei a chorar e na mesma hora, temendo o que podia acontecer liguei para a Júlia, contei tudo para ela (só que disse que fiz aquilo por causa das pessoas e não porquê eu queria). Mesmo ela sendo namorada dele, fiquei com medo de perder a amizade dos dois, e decidi contar. Ela ficou de cara. Pedi ela para conversar com ele, para ele não parar de conversar comigo. Ela desligou o telefone, eu não conseguia parar de chorar. Minutos depois ela retorna e pede para mim deixar ele na dele que ele estava revoltado que ele não estava nem conseguindo olhar na minha cara. Que seria muito difícil ele me perdoar. Aquilo foi uma facada! Eu não conseguia aceitar aquilo então decidi ir até ele.
Entrei no quarto e ele estava ouvindo música com os olhos cheio d'água. Então fechei a porta e já fui falando:
Eu: _ Felipe, me perdoa! Eu não sei o que aconteceu! Eu só fiz!
Felipe: _ Matheus saí daqui. Eu não quero brigar, não quero olhar na sua cara. Eu quero dormir! Me deixa! Sai do quarto por favor!
Eu: _ Não Felipe, deixa eu explicar?! Por favor! Eu não vou sair daqui enquanto você não me ouvir.
Eu sentei encostado na porta com iintuito de não deixar ele sair. Ele levantou veio em minha direção e tentou me arrastar a fim de sair do quarto, ele não conseguiu. Me deu dois chutes na costela e eu fiquei sem forças. Ele me puxou pelo braço e me jogou em direção a cama. Abriu a porta e me olhou com os olhos cheios d'água e falou:
Felipe: _ Me desculpa por ter te machucado, eu não queria isso! Eu não consigo entender. Me deixa! Me esquece!
Eu fiquei alí no quarto me sentindo a pior pessoa do mundo. Sem chão, sem reação. Apenas sentindo as dores dos chutes. Me controlei e desci, afinal tinha acabado nosso horário de almoço. Mas eu não conseguiria mais ficar alí olhando para a cara dele de desprezo, pelo menos não naquele dia. Desci mancando pois verdadeiramente estava doendo muito. Todos perceberam. Eu disse que tinha caído na escada do dormitório e aproveitei a preocupação do meu patrão e pedi para ir embora e ele autorizou. Eu precisava da minha casa, minha cama. Só isso e nada mais! Rs Peguei o ônibus pensando ne tudo que tinha acontecido nas últimas horas e tentando ignorar as inúmeras mensagens de Júlia sobre o ocorrido. Ela dizia que estava do meu lado, e que não iria mudar comigo nem nada. Mas todo mundo sabe que essa não é a realidade quando certas coisas acontecem.
E eu não me contive em ter apenas a amizade do Felipe, agora não tinha mais nada! Sempre na mesma roda de amigos, sem se falar, sem se quer olhar nos olhos um do outro. Todos perceberam e ninguém acreditou que aquela amizade tão forte tinha acabado.
Tive sorte do Felipe não ter contado nada para ninguém. Ao menos isso eu era grato. Mas eu não conseguia ficar longe dele, ligava implorando perdão, mandava msg. Ele sempre dizia que tinha me perdoado mas que não queria mais contato direto comigo. Que não iria proibir a Júlia de conversar comigo nem nada. Mas que eu respeitasse ela, pq eu nunca tinha sido amigo dela de verdade.
Depois de certo tempo a Júlia me perguntou se eu era gay. Eu sendo bobo, sem saber o que tava acontecendo neguei.
Todos os dias era uma tortura, trabalhar junto com ele, na mesma mesa de produção e as únicas palavras trocadas eram as técnicas sobre o serviço.
Muitos amaram aquele distanciamento entre nós dois. Era un perguntação sobre o que tinha acontecido. Aquilo me doía, mas eu inventa algo e respondia.
Foi o final do ano inteiro assim. Trabalhando juntos, na mesma roda de amigos e nunca se falando.
Era destruidor aquilo, e eu sentia mais falta da amizade do que tudo.
Mesmo não conseguindo parar de lembrar do dia no carro.
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Fiquei louco pelo meu melhor amigo. Parte 3