BY: meu-amor-gay Anderson foi o começo de tudo, para mim. Nossa relação começou complicada, e posso dizer que terminou mais complicada ainda. Morávamos em uma cidade no interior do Rio Grande do Sul; quando o encontrei, ele ainda achava que era hétero, no entanto, na época, ainda no colegial, o mundo era muito pequeno para eu saber o que acontecia nas voltas que ele dá.
Eu tinha 16 e estava no segundo colegial; ele, repetente, tinha 18, e estudava comigo. Eu nunca chamei muito atenção de ninguém: sou baixinho e magrinho, branquelo, nariz pequeno, olhos grandes e castanho bem escuro, e cara de bem novinho (não tenho muitos pelos) e como curto música, tenho cabelo castanho na altura nos ombros. Sou introvertido nunca fui muito de conversar, preferia ficar no meu canto viajando durante as aulas, sonhando com coisas fora do meu alcance; nunca tive namorada e meus colegas tiravam sarro de mim, mas nunca na minha frente porque me achavam estranho e meio que tinham medo de mim - e, de fato, eu era estranho mesmo: eu era gay, e sabia disso, e sempre soube, desde pequeno.
No meu canto na sala de aula, com os cabelos na frente do rosto sempre meio que dormindo, eu na verdade ficava olhando o Anderson do outro lado da sala. Apesar de ele ser alto, meio fortinho por jogar futebol, ter uma cara meio de bobo com um nariz reto, fino e grande, uma boca macia e um par de olhos verdes enquadrados em uma cabeleira arrepiada castanho-clara, o que mais me chamava a atenção era que ele era o único que me cumprimentava na sala de aula. A atenção que ele me dava me fazia sentir especial, mesmo que ele naquela época não me fosse muito atrativo: havia outros garotos muito mais bonitos do que ele, mas um certo brilho emanava do Anderson, uma coisa que só eu via.
O Anderson, no entanto, também não era muito popular; ele se entrosava com o pessoal, mas a maior parte dos nossos colegas tiravam sarro dele em brincadeirinhas amigáveis, e eu nunca soube muito bem por que; acho que era porque ele era muito amável com todas as pessoas. Para meu ciúme interno, as meninas viviam ao redor dele, porque ele era paciente e as escutava. Porém, o que me causava mais ciúme era a Lilian, namorada do Anderson; ela estudava em outra turma, mas durante todos os intervalos ela vinha para cima dele, e o beijava, enquanto que o resto dos meninos da classe se riam do jeito atrapalhado do Anderson - para mim, no entanto, era uma tortura, porque cada beijo que ela dava nele era um castigo, uma prova de que eu jamais estaria com ele. Depois fui ver como eu estava errado!
Entre altos e baixos, certos e errados, acho que posso afirmar com certeza que Anderson foi meu primeiro, e talvez justamente por isso, mais doloroso amor.
Fazemos ambos parte da igreja batista, que organiza retiros durante épocas de férias. Eu, na verdade, detestava participar, porque não era muito religioso e preferia ficar no meu canto, mas desta vez o pastor tinha me convidado para tocar durante algumas das atividades que aconteceriam, e eu achei legal que meus colegas soubessem que eu tocava instrumentos - portanto, aceitei participar. Fiz minha mala, coloquei o básico, minha câmera fotográfica com filmadora para gravar o som, e fui correndo pegar o ônibus que nos levaria para o acampamento porque, como sempre, eu estava atrasado. Larguei a mala com o motorista, pus meu chapéu preto de gângster na cabeça e o violão no ombro e entrei correndo no ônibus.
Para minha surpresa, Anderson estava sentado sem ninguém no banco perto do motorista, com umas garotas falando com ele; ele cruzou meu olhar e me cumprimentou sorrindo - eu fiquei completamente vermelho e só acenei a cabeça, e fui direto para o fundão do ônibus, que não tinha ninguém. O ônibus deu partida e o pessoal já se animou e começou a cantar; eu já começava a me arrepender de ter saído de casa. Para minha surpresa, no entanto, um tempo depois eu vejo o Anderson passando nas poltronas oferecendo água gelada, já que era verão e estava quente. Vi que ele estava chegando cada vez mais perto, e resolvi fingir que estava dormindo; ele colocou a mão no meu ombro, bem de leve, e perguntou baixinho:
- Tu tá dormindo?
Eu fiquei extremamente constrangido, e ele percebeu:
- Vai uma água aí? Tu deve estar com muito calor, tá todo vermelho!
Fiz de conta que acordei, ergui meu chapéu, murmurei alguma coisa e peguei uma garrafinha do balde com gelo que ele estava oferecendo. Como eu estava muito nervoso, peguei a água meio tremendo, o que foi deixa para rolar mais conversa:
- Tá tudo bem contigo?
- Tá sim - gaguejei.
- Tá nervoso?
- Um pouco... vou tocar no acampamento, não tenho muita prática em público...
- Saquei... relaxa, tenho certeza de que tu vai tocar bem pra caramba!
Fiquei um pouco mais vermelho, ainda mais que o vi sorrindo para mim, e ele logo virou as costas e se foi. Respirei mais fundo olhando pela janela, mas logo o vejo voltando:
- Posso sentar aí?
- Pode, claro!
- Então, que tipo de música que tu curte?
E a viagem passou rapidinho.
O acampamento reunia grupos de várias cidades vizinhas mas, como eu nunca tinha ido, não tinha a menor idéia do que acontecia lá. Quando descobri que ia tocar em público para muita gente, gente que inclusive eu nem gostava, tive praticamente um ataque de nervos; estava sentado em uma cadeira em um salão perto do palco, e o pastor veio tentar me acalmar. Ele falava e falava, mas eu meu olhar só conseguia acompanhar um Anderson à distância arrumando as cadeiras para a apresentação, e isso me deixava ainda mais nervoso; quando o vi se aproximando, quase comecei a chorar, e o pastor em vão tentava me acalmar.
Anderson tirou algumas dúvidas com o pastor, e avisou que alguém o estava chamando; o pastor disse a Anderson que ficasse ali comigo um pouco, e que ele já voltava. Anderson me olhou preocupado, mas não perguntou nada - para o meu alívio. Ele, meio sem graça, tentou puxar conversa, mas eu não conseguia pensar em nada. Para meu desespero, ele perguntou:
- Onde tu vai dormir?
Na hora, gelei. Esqueci que teria que dividir quarto com alguém! Acho que, pela cara que fiz, Anderson percebeu que tinha dito algo muito ruim, e logo continuou:
- Fica no quarto comigo, assim não tu não vai ter que ficar com quem não conhece.
Não sei o que aconteceu, mas uma mistura de nervosismo, excitação, ansiedade, medo e extrema gratidão me invadiram, e olhei para Anderson com meus olhos mareados:
- M... mas e a Lilian?
- Ela não veio, tá doente.
- O... obrigado.
Ele apenas sorriu. E de novo eu me esqueci do que estava acontecendo.
Horas depois, quase já perto da meia-noite, enquanto eu ficava quieto fazendo um som em um corredor de dormitórios e a galera estava ainda jantando e conversando no refeitório, vejo o Anderson vindo na distância, mas fiz de conta que não o notei. Ele me viu tocando e sabia que era eu por causa do meu chapéu de gângster, e depois de chegar mais perto, ficou quieto me ouvindo. Senti-me o rei do universo: minha paixonite me escutando tocar, e nós ali, sozinhos! Eu sabia racionalmente que nada aconteceria, mas meu coração já estava delirando em fantasias de amor. Um estranho poder tomou conta de mim, uma confiança que eu não tinha, e comecei a tocar a música "More than words", e a cantar junto; eu sei que é meio brega, mas na hora nem pensei. Ele tava curtindo junto, escutei ele bater o pé na batida da música, e senti-me ainda mais confiante.
Quando acabei, ele me elogiou sorrindo, e começou a comentar de como estava cansado de ter trabalhado o dia todo trazendo e levando cadeiras para todo o lado, mas não consegui prestar atenção aos detalhes porque eu não conseguia parar de olhar para o rosto tão estranhamente lindo que me dava atenção. Ele falou que iria dormir, e eu falei que ia também, e então fomos para o quarto. O lugar era minúsculo: retangular e estreito, só tinha um beliche encostado na parede, um corredor que só passava uma pessoa por vez, e uma janela aberta na outra parede. Nossas malas estavam ali perto da porta, e peguei meu pijama para me trocar, quando vejo ele já tirando a camisa:
- Tu não te importa que eu me troque aqui, né?
Murmurando e gaguejando e ficando completamente vermelho, disse que não, e ele tirou as calças de costas pra mim, o que me deu quase um mal-estar de tanto nervosismo: aquela pele branquinha, lisa, um tônus forte mas sem ser muito definido, umas coxas grossas, uma bundinha bem redonda com uns pelinhos bem ralinhos nas costas, desaparecendo na cueca... eu quase que derreti na hora. Fiquei com vergonha de me trocar na frente dele e disse que precisava escovar os dentes; saí meio correndinho e me troquei no banheiro, quase sem fôlego.
Quando voltei, de regata e calção, ele estava com um calção verde, deitado no beliche inferior, com um braço cobrindo os olhos.
- Vou dormir embaixo, tem problema, velho?
- Tu não quer dormir em cima, cara? - perguntei, curioso.
- Não - respondeu ele -, quando eu era pequeno eu caí de um beliche, então eu não me arrisco muito; tenho sono muito pesado, só acordei quando estava no hospital naquele dia!
- O que que aconteceu, mano? - indaguei, meio espantado.
- Nada de muito sério, só sangrou um pouco - ele disse, calmamente, apontando o osso do quadril -; eu caí e bati aqui, aí abriu um corte e sangrou.
Fiz uma cara de preocupado que, por dentro, era de pura ansiedade: o que eu não daria para ver essa cicatriz...
Ele prosseguiu, já com uma voz de sono:
- Cara, vou dormir que to pregado, tomei dois valium porque to com dor nas costas, mas tu pode fazer o que tu quiser, quando eu durmo eu não escuto nada, drogado então ainda menos!
- Beleza...
- Boa noite!
- Boa noite - quase que falei "lindo", mas me segurei bem na hora.
Subi no beliche de cima, mas não conseguia dormir pensando no Anderson: ali, ao alcance da minha mão, indefeso e em sono profundo. Minha cabeça estava a mil: tudo quanto é cena se passava em meu pensamento, e eu estava tremendo de tanta excitação. Vi a lua caminhar no céu enquanto me consumia ao ouvir o som do ronco baixinho de exaustão do objeto dos meus mais profundos desejos.
Acho que mais de duas horas deviam ter se passado: todo mundo já dormia, e não dava para ouvir praticamente mais nada. Eu, no entanto, ainda revirava na cama, imerso em pensamentos, ardendo de tanto desejo. Desci do beliche para fechar a persiana da janela por causa da luz da lua, achando que isso me permitiria dormir, quando não resisti e lancei meu olhar sobre Anderson. Pelo calor que fazia, a pele dele estava meio suada, e eu conseguia ver todas as pintinhas naquela pele branca; fiquei olhando um pouco e percebi que comecei a ficar excitado ao vê-lo ali, indefeso, dopado, passando calor, com um braço ainda cobrindo os olhos e mostrando uma axila peluda. Fixei meu olhar em seus mamilos, bem rosados e até que relativamente grandes, e minha boca começou a salivar. Ele estava coberto do ventre para baixo com um lençol, mas uma linha bem fininha de pelos se concentrava na região do umbigo, e senti um impulso de baixar o lençol para ver como ela continuava. Parei e refleti, meio chocado, no que estava fazendo, mas resolvi que deveria aproveitar a oportunidade: fechei a persiana, liguei a luz e, vagarosamente, trouxe o lençol mais para baixo.
Vi a carreira de pelos sumir entrando pelo calção verde, e resolvi ir um pouco além. Desamarrei os fios do calção e puxei, bem devagar; ele fez um som, mas permaneceu em sono profundo, quase roncando. Vi a cueca embaixo do calção e um volume ali, quieto; tentei raciocinar comigo mesmo, mas não dava mais: eu precisava aproveitar aquele momento. Puxei o calção para o meio das coxas de Anderson e comecei a baixar a cueca ele, revelando cada vez mais uma moita descontrolada de pentelhos castanhos que cheiravam a macho. Nesse momento, saí de mim: meti a mão dentro da cueca e apalpei o pau com o qual eu tinha sonhado tanto. Para o meu espanto, o negócio era gigantesco: mesmo mole era longo e largo. Meio que sem saber o que fazer, segurei seu pau em minha mão e comecei a movimentar e apertar: até aquele dia, só tinha batido punheta para mim mesmo, não sabia como fazer em outra pessoa. Tentei não segurar muito forte porque estava com medo de acordá-lo, mas só a pressão que eu estava fazendo já era suficiente para fazer o bicho engrossar e crescer; confesso que fiquei um pouco assustado, porque era quase uma garrafa de água mineral, minha mão não fechava completamente a circunferência daquele monstro. O cheiro do pau dele deixou o meu completamente duro dentro da minha cueca, tão duro que chegava a doer. Tive que parar para tirar a minha cueca, e fiquei só de regata olhando para aquela cena que eu daria tudo para não tirar da memória.
Em tempo hábil, lembrei-me da minha câmera na mala, e rapidinho a resgatei do meio das coisas. Em algum canto da minha mente eu sabia que tudo o que eu estava fazendo era errado, mas não conseguia me controlar: comecei a tirar algumas fotos dele, lindo e inconsciente, enquanto me masturbava. Ele deu uma roncada mais alta, mas continuou a dormir. Meu coração estava mais acelerado do que nunca, e a cabeça rosada daquele pau enorme parecia que me chamava: mesmo que eu já tivesse parado de masturbá-lo, o pau dele continuava duro, e eu decidi brincar mais.
Ajoelhei-me no chão, em cima do travesseiro. Segurando o pau dele com uma mão e o meu com outra, aproximei-me para cheirar e minha boca sentiu-se atraída por aquele mastro: não resisti e abocanhei a cabeça que me chamava, e precisei parar de me masturbar porque senti que ia gozar. Peguei a câmera com a mão livre e comecei a fotografar enquanto eu chupava aquela piroca deliciosa. Eu não sabia muito bem o que fazer porque era a primeira vez, mas tudo era tão gostoso que eu não queria parar. Minha mão deslizava no pau dele e minha boca bem aberta engolia aquela jeba até a metade com dificuldade.
De repente, congelei; senti uma pressão nas minhas costas, e escutei ele gemer. Na hora, passou-me pela cabeça o que eu estava fazendo, mas um medo gigantesco me invadiu e entendi que tinha colocado tudo a perder. No entanto, para minha surpresa, ele balbuciou alguma coisa e fez uma pressão nas minhas costas, dizendo para eu continuar; entendi que ele murmurou "Lilian", o nome da namorada, mas fiquei aliviado que ele parecia ainda estar dormindo. Parei de chupar e olhei para ele: braço em cima dos olhos, boca meio aberta sorrindo, pau duro esquentando meu rosto. Ele balbuciava mais algumas coisas, meio gemendo meio falando, mas decidi que era seguro continuar. Comecei a chupar de novo, e ele gemia baixinho e grave, com a mão nas minhas costas. Aquilo estava me dando um prazer infinito, fora do comum, e comecei a sentir meu cuzinho piscando. Eu sabia que não deveria arriscar nem fazer nada, mas não consegui resistir: eu queria sentar naquela rola maravilhosa.
Entrei no beliche com ele, passei minhas pernas para o lado, e ele gemia o nome da namorada e mais algumas palavras incompreensíveis. Preparei-me para sentar naquela piroca e, quando encontrei o buraco, fiz pressão mas nada aconteceu. Passei saliva no pau dele e no meu cu, tentei mais um pouco, mas nada. Resolvi forçar um pouco mais e senti que a cabeça começou a entrar; minhas pernas começaram a formigar, e eu senti uma dor muito forte, e parei. Tirei umas fotos por trás e de lado com a cabeça do pau dele no meu rabo, e saí de cima. O mastro dele ainda parecia estar bem limpinho, mas não tive coragem de colocar a boca outra vez, e meu cu estava doendo de tentar enfiar aquela rola (eu não tinha me tocado que precisava de muito lubrificante, e acho que só entrou um pouco que fosse porque eu estava com muito tesão).
Ele fez um gemido descontente, mas olhei aqueles mamilos rosados e decidi chupá-los enquanto tocava uma punheta gostosa para mim com uma mão e outra para ele, de joelhos no chão. O cheiro dele me dava um desejo inexplicável, quase de querer engoli-lo inteiro com a minha boca. Continuei punhetando gostoso, e vi que o seu peito tinha começado a arfar: entendi que ele iria gozar, mas fiquei sem saber o que fazer, porque se ele ficasse sujo, ele saberia que alguma coisa teria acontecido. Aproximei minha boca da cabeça do pau dele, deitei o bichão meio que de lado, e forcei a punheta mais gostoso ainda, e senti o pau dele ficar ainda mais grosso: abri bem a boca na frente da cabeça enorme e pulsante, e senti jatos de porra quente se aderindo aos cantos da minha boca, e ouvi que ele gemeu junto; meu pau, mesmo sem eu estar encostando nele, começou a gozar junto quase como se eu estivesse urinando um líquido grosso que me dava tonturas, e na hora eu esqueci que tinha tentando enfiar a rola dele no meu cu e meti a boca, chupei e deixei bem limpinho.
Ainda sentindo o salgado da porra na minha boca, tirei uma foto do gozo e de mim todo gozado, terminei de limpar o pau dele e o guardei de volta na cueca e no calção. Tirei minha regata e me limpei nela, coloquei uma outra camisa como pijama, e fui correndo até o banheiro. Olhei para mim mesmo no espelho, completamente incrédulo a respeito do que tinha acabado de acontecer, e dormi como nunca.
No outro dia, Anderson agiu como se nada tivesse acontecido; toquei junto com o pessoal da igreja e, na volta, Anderson sentou-se comigo atrás no ônibus e fomos jogando conversa fora, eu agora muito menos tímido perto dele. Só acreditei de fato no que eu tinha feito quando cheguei em casa e vi todas as fotos que eu tinha tirado do estupro que cometi: elas foram (e ainda continuam sendo!) as inspirações para as melhores punhetas que já toquei.
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Como induzi meu primo a tirar minhas pregas.