BY: ativassorj Este não é um conto de um episódio específico. É um relato de uma vida.
Tenho 51 anos hoje, e desde a adolescência percebi que não gostava apenas de mulheres. Inicialmente, vendo e comprando revistas com sexo com trans. Me excitavam tanto quanto as revistas convencionais. Isso evoluiu, eu ligava para trans que anunciavam nos jornais, batendo punheta. Até que um dia resolvi tentar entrar em um cine pornô. Não havia internet na época para saber o que rolava lá. Nos anos 80, tudo era mais largado e consegui entrar. Eu tinha 16 anos e nunca fui barrado. Frequentei vários do centro do Rio: Orly (onde comecei e que preferia), Iris e Rex. Por algumas vezes, eu não fazia nada. Circulava, olhava fodas, mas evitava quando tentavam me abordar. A primeira vez que deixei algo foi uma trans bonita que me ofereceu um boquete. Ela chupou deliciosamente, ainda mais quando soube que era a minha primeira vez. Ela sabia fazer e gozei na boca dela, que engoliu tudo. Perguntou se eu queria comer e eu disse que sim. Falou para irmos ao banheiro mas eu pedi para ser ali mesmo. Ela topou. AIDS era coisa nova mas, felizmente, tive o bom senso de usar camisinha. Ela só afastou a calcinha e debruçou sobre a poltrona da frente. Eu meti por alguns minutos e gozei gostoso no rabo dela. Nos beijamos para despedir (também primeira vez) e prometi voltar.
E passei a ir ao Orly toda semana, só que algo mudou. Nas próximas vezes, deixei de recusar alguns abordagens e passei a receber boquetes gratuitos e comer cús dos viados do cinema. Depois de gozar, vinha sempre um sentimento de culpa, uma vergonha, e eu saía do cinema correndo. Mas sempre voltava.
A vida seguiu, namorei garotas, casei, mas nunca deixei de ir, mesmo que raramente.
Já rodei muito de carro pelos pontos de travestis, pegando para um boquete ou uma trepada, mas isso foi ficando cada vez mais perigoso de fazer.
Também incluí saunas ao circuito, de vez em quando, especialmente quando viajava a trabalho. Mas sempre aquelas em que não há garotos de programa. Aí, até boate eu tinha coragem de ir. E sempre foi bom em outra cidade, pois aí não tinha o sentimento de medo ou culpa.
Até hoje tenho tesão em trans e gays e, quando posso, faço alguma coisa. Sou ativo, mas curto tudo em oral, pois adoro linguar e ser linguado, além de chupar e ser chupado. Hoje moro em Minas, há pouco tempo, em uma cidade sem cine pornô, o que é uma pena, rsrsrs.
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