Capítulo 1 – Apresentação. Me descobrindo como gay.


BY: ocaraportras        Olá pessoal! Antes de mais nada, quero me apresentar. Me chamo Pedro (fictício para manter meu anonimato), tenho atualmente 29 anos, sou branco (mas branco mesmo hehe branquelo), tenho cabelo curto estilo militar, barba rala por fazer com pelos loiros / ruivos. Meu corpo é praticamente liso, sem pelos, e os poucos pelos que tenho são claros, logo são difíceis de notar. Tenho 1,78 de altura e 88 kgs. Não sou gordo, nem magro, nem sarado... Sou absolutamente normal, porém, diga-se de passagem, atraente rsrs.
        Tenho tanta história para contar, que sempre me perguntei o motivo de não pegar meu notebook, colocar tudo isso para fora, e dizer ao mundo tudo que eu vivi (e olha, tem bastante coisa viu). Resolvi dar o ponta pé inicial e aqui estou eu, com o notebook sob meu colo, pronto para contar todas as minhas aventuras vividas, e talvez se me permitirem, até coisas que ainda pretendo viver. Vale ressaltar que 99 % dessas histórias são sim verídicas. Não vou dizer que é 100% verdade pois como tem acontecimentos muito antigos, tem muita coisa que não lembro com tanta clareza, então terei que contar o que lembro e incrementar com a criatividade, a fim de não deixar uma história sem pé nem cabeça. Como toda história contada, essa aqui terá um começo, meio, e pretendo colocar um fim (pelo menos o que irei expor para o público). Já quero adiantar que terão momentos leves de descoberta (principalmente o início), momentos mais quentes, pesados, normais, e alguns até humilhantes... Essa é a vida real, meus amigos! Quem teve 100% das experiencias sexuais extremamente pesadas, ou está mentindo ou é privilegiado. Mas enfim, dito tudo isso, vamos aos fatos!
        Nossa história começa quando eu tinha aproximadamente cinco anos de idade (calma... eu não transei com essa idade), mas vou relatar como fui me entendendo ser gay, como comecei a sentir atração por homens (ou na verdade me dar conta de que já sentia há um tempo). Eu era uma criança mirradinha rsrs porém bonito. Tinha cabelo liso, loiro. Puxei um pouco minha mãe e um pouco do meu pai nessas características, que é ruiva e loiro, respectivamente. Morávamos no interior de São Paulo (ahhh Santópolis), próximo da cidade de Araçatuba, Penápolis e etc. É uma cidade relativamente “pequena”. Todo mundo conhecia todo mundo naquele lugar. Lembro que na cidade tinha uma única praça, uma única sorveteria, uma única escola, tudo único, sabe? Era gostoso pelo menos para uma criança de cinco anos de idade. Hoje em dia acredito que jamais conseguiria morar por lá.
        A Primeira lembrança que tenho sentindo atração por homem, garotos, foi quando estava brincando de esconde-esconde com um primo meu, que aqui irei chamar de Luca. Ele tinha seis anos de idade (um ano a mais do que eu), era mais forte, mais rápido, mais moleque, mais “macho” ... Não que eu fosse afeminado, porque eu não era, mas o Luca.... O Luca tinha alguma coisa que não sei explicar. Ele era o típico líder da turma, aquele que mandava. Talvez naquele momento, eu inconscientemente já soubesse, que no futuro viria obedecer a homens. Devo desiludir de imediato os “mestres” de plantão... Não sou escravo de homem rsrs, mas tive minhas experiências, e foram deliciosas! Mas enfim, voltando ao Luca! Estávamos nós brincando de esconde-esconde, e ele me chama pra se esconder com ele no corredor do lado da casa dele. Pra facilitar a visualização de vocês, você entrava na casa, e tinham dois corredores por fora dela, um do lado direito e um do lado esquerdo. Enfim! La fomos nós, e junto foi outro garoto que deveria ter talvez a minha idade. Sinceramente não sei, e nem lembro do nome dele. Sei que éramos três crianças sapecas nos escondendo. Dado momento, Luca sem me questionar, pega minha mãozinha de criança e me conduz ao muro, me virando de costas. De verdade, eu não sabia o que estava acontecendo, mas ele abaixou minha bermuda e a dele, e foi se encostando atrás de mim, encostando seu pintinho de criança nas minhas nádegas. Na hora assustei, gelei, e me neguei a fazer aquilo. Não disse absolutamente nada, apenas sai dali e fui embora. Notei que Luca continuou no corredor com o outro garoto, e esse sim, deixou a situação acontecer. Não cheguei a ver o que aconteceu pois sai dali quando Luca abaixou a bermuda do outro garoto, que por sua vez não reclamou, e fez com ele o que pretendia fazer comigo primeiro. Fui embora com raiva! Hoje acho isso tão engraçado! Olha só como funciona a cabeça de alguém que está se descobrindo... Ainda mais de uma criança hehehe. Obviamente eu queria, obviamente eu não sabia o que iria acontecer, mas tinha certeza que iria gostar, e mesmo assim não permiti. Por medo, vergonha de admitir que no fundo eu sabia que tinha nascido praquilo, para gostar de pinto rsrs... Mas criança é criança e eu não me julgo pelos meus momentos de descoberta, onde me neguei a fazer algo que no fundo eu queria. Confuso, né? Mas acredito que muitos já passaram por isso. Esse é o início de qualquer gay. Ainda mais um gay que nasceu nos anos 90... Onde existia um tabu bem maior do que a geração de hoje conhece! Olha eu falando como se fosse um coroa hahaha, mas 29 anos já não é tão novo assim, e querendo ou não, eu vi uma diferença absurda de como esses assuntos são tratados na geração de hoje, e nas passadas. Ahhh privilegiados são aqueles que nasceram na geração milênio heheh.
        Fui embora para casa e pensei no Fábio, pensei em como eu desejava aquele garotinho. Mas não somente pensei nisso... Comecei a perceber, que apenas com cinco anos de idade, eu já estava começando a me atrair por homens no geral. Homens modo de dizer, pois eu pensava mesmo era nos garotinhos da minha escola hahahaha. Pensava no Thiago que era moreno e o capitão das partidas de futebol, no Diego que era líder da tribo nerd e que nunca atrasava a entrega de um dever de casa, no Yuri que era o galãzinho da turma, aquele que todas as menininhas corriam atrás... Talvez ali, eu tenha percebido, me dado conta, de que eu era gay. Só fui concretizar essa dúvida anos depois, quando já era adolescente, mas isso deixarei para contar nos próximos capítulos, pois isso aqui foi apenas a introdução das histórias da minha vida. Garanto e ressalto que terão momentos bem quentes, normais, humilhantes, mas todos extremamente prazerosos. Estou ansioso para contar á vocês tudo o que vivi, se me permitirem. Caso o convite tenha sido aceito por vocês, leiam o próximo capítulo 😊...


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