Tesudo da Estrada


BY: nefaronnonuelo

Uma amiga estes dias postou uma mensagem de deboche com uma certa pitada de malicia na rede social, parecia aquelas postagens de provocação pra mulherada se assanhar, havia a foto de um belo rapaz, e os dizeres em caixa alta: Cuidado! Homem se faz de caroneiro para se aproveitar de suas vitimas. Claro, que tudo não passava de uma brincadeira, pensei eu!!! Logo no campo de comentário respondi: Qual estrada é? Não imaginaria tamanha ironia! A doida responde: Na estrada velha de Campinas!!! Desliguei o computador aos risos, fui dormir.

Acordo, passo por todo ritual de emperiquitação, pego a chave do carro, me mando rumo ao atelier. Na sala, aparece meu chefe, Júan, um coroa argentino, tido como garanhão da mulherada, falo por que já o acompanhei às baladas da vida, charme e tino pra boa conversa fazem dele um verdadeiro Don Júan. Chega e solta: - Queridinho, temos que terminar as medidas! O sofá da Violeta sai ou não? (Violeta, que de flor nada tem, é uma cliente que havia pedido a encomenda) nessa altura do campeonato, dorminhoco e sem paciência alguma, solto: - Falta terminar os croquis, até tarde te entrego Júan! (chamo-o pelo nome quando estou irritado). Volta para sala, irritado, bate a porta.

Concentrado no desenho em frente a tela, sem almoçar, cansado, abre a porta da chefia, sai Júan segurando o celular, falava alto, retrucava, rodava em volta da minha mesa, tom alto, parecia tentar convencer uma fera, nem preciso salientar que é... É a flor... Com aqueles gritos, não sabia se prestava atenção nele ou no desenho. Mas segui ao trabalho, logo termino, Júan desliga o celular e direciona a mim, logo imagino: - Vai dar merda! Júan solta: - Preciso que vá até a casa de Violeta levar os croquis, pode? Olho pra cima, termino minhas conclusões de pensamento: - Deu merda! Digo: - Onde é chefe? - Tenho compromisso para à noite! Ele se ajoelha aos meus pés ao desespero, cai no choro, como trabalhava lá há muito tempo, já imaginava o que aconteceria, os teatrinhos de pressão corriqueiros de sempre, meu chefe adora um drama. Quando aceito, o coroa solta: - É perto, não dá nem uma horinha daqui, em Campinas! Quando escutei essas ultimas palavras, veio-me a historinha da estrada. Mas logo desencanei.

Sigo rumo a estrada com os desenhos no porta-malas, destino a casa da chata, paisagem linda, adoro rodovia, vejo uma plaqueta com desenho, especificamente um seta e os dizeres abaixo, estava escrito a tinta: Estrada velha, entrada a 2 km. Penso: - Aquilo indica a tal estrada velha? - Parece-me amador, nada tem a ver com as placas de sinalização que encontramos bem feitas e luminosas espalhadas na rodovia! Volto a pensar: - Por que não entrar? - Qualquer coisa volto em direção contrária! Entro na tal estradela. Percorri alguns bons quilômetros e nada havia, nem carros, nem pessoas e nem pequenos municípios no entorno, casa muito menos. Pensava em dar a volta pois não havia sinalização alguma indicando à proximidade com Campinas, tinha horário pra chegar. Poderia ser um atalho feito por marombeiros, trabalhadores, que só serviria de entendimento para os mesmos, não havia tempo para ariscar, quando decido deparo-me com outra plaqueta, indicando que faltava alguns quilômetros para o destino, sinto-me aliviado.

Vejo um carro no acostamento parado, havia muitas frutas expostas, brilhavam com o reflexo do sol, uvas, morangos, melões, banana, estava com fome, encosto o veiculo naquela estrada vazia, desço. Chamo por alguém, ninguém respondia, penso: - Quem seria o louco pra abandonar as frutas aqui? - Cadê o responsável? Ando em volta do carro, as janelas estavam todas insufilmadas, bato na porta, insisto, ninguém atende, decido ir embora, já na porta do meu carro, escuto um barulho, olho pra trás em direção as frutas, o veiculo balançava. Vou de encontro, bato no vidro aos gritos: - Pô tá de brincadeira! - Não vai me atender? - Estou com pressa! O vidro desce, me deparo com um morenaço delicioso pelado batendo um punheta sentado ao banco. Abre um sorriso que brilhava contrastando com a linda pele bronzeada, solta: - Pensou que ia te largar aí? - Você veio na hora certa! - Bichinha gostosa! Aquele homem deixou-me hipnotizado, era exoticamente belo. Grande, forte, olhar penetrante, lábios carnudos, pelos espalhados, mãos grandes, calejadas, porém bonitas, cheiro de testosterona muito forte, tipico do apanhador do mato que carrega a enxada embaixo do sol na colheita. Abre a porta, fico horrorizado com o tamanho do pau, puxa-me pra dentro, arranca minha camisa com os dentes, parecia um animal faminto, tento domá-lo para que não rasgasse minha vestimenta, sua força é mais forte, seu tesão também, afunda sua tora numa tacada só, rasgava-me por dentro, não conseguia fazer nada, fui levado pela dor e pelo êxtase, me comia com muita vontade e rapidez, quando dei-me por conta já estava com o cú bem molhado e arreganhado, aquela pica invadia e saia freneticamente, anestesiado, rebolava como uma cadela, suas mãos seguravam minha cintura com força pra prensar-me à sua poderosa pica que me fodia, ambos sussurravam como animais da estrada.

Me coloca de quatro sobre o espaço ao meio dos bancos, afunda a língua na minha bunda, chupa como louco, pedia pra engolir sua rola enquanto chupava meu cú, o puto começa a gozar na minha boca, esquivo-me, porra voava como uma cascata, nunca levei tanta na cara, chovia, o tesudo caia aos risos enquanto besuntava-me com seu leite, pede pra tomar, no que nego, o safado começa a me chupar, começo a excitar-me, volto a chupá-lo, ambos ficamos nos chupando até bebermos ambas as porras, o safado tinha pegada, sabia como me deixar louco, tive que comprar outra roupa assim que cheguei na cidade, pois estava ensopado, tomei banho num hotel bagaceira, fui de encontro a Violeta, mal imaginaria que uma história idiota, levaria a uma deliciosa aventura de estrada, depois que me deparei com aquele tesudo, minha ida à campinas passou a ser deliciosamente prazerosa.



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