BY: Mocho Anders ATENÇÃO: ESSE CONTO É 100% FICTÍCIO, FOI PRODUZIDO APENAS PELO PRAZER DE ESCREVER E CONTAR ESTÓRIAS, OS PERSONAGENS NÃO EXISTEM, MAS PODEM SE ASSEMELHAR COM FIGURAS DO SEU COTIDIANO. O CONTO CONTÉM UMA NARRATIVA LONGA E, EM ALGUNS PONTOS, DEIXA O ERÓTICO DE LADO. PODE SER UMA LEITURA MAÇANTE PARA QUEM QUER UM EROTISMO DIRETO E COM POUCAS PALAVRAS. LEIA POR SUA CONTA EM RISCO.
USE CAMISINHA.
O VIZINHO IDOSO E SOLITÁRIO.
Elias havia acabado de se mudar para São Paulo, capital, rapaz do interior, simples e humilde. Havia concluído a faculdade de Administração com méritos e, devido a isso, conseguira uma vaga de emprego em uma multinacional, com um bom salário e benefícios. Deixou o interior para trás e foi aventurar-se na selva de pedra.
Elias era jovem, com 24 anos, magro, imberbe, 1,84m de altura, 74 Kg. Não era um homem bonito, apenas normal, bem arrumado, asseado, cheiroso e educado. Havia dito para a família sobre a sua homossexualidade havia apenas 2 anos. Não era promíscuo, ainda era virgem, apenas havia beijado uns rapazes da faculdade, era bem discreto em relação a isso.
Ao mudar-se para São Paulo alugou um apartamento de dois quartos na região da Mooca, tudo bem simples como ele mesmo era. Um condomínio pequeno, tranquilo e bem próximo ao seu serviço. Após dois meses morando ali já conhecia bem os arredores, fazia corrida de rua à noite, ia aos shoppings e restaurantes e, às vezes, apenas andava pela cidade no seu tempo livre. Era tudo muito grande e novo, mas sentia-se solitário, todos que conhecia haviam ficado no interior, seus programas nos horários de folga eram sem companhia, o que às vezes o deixava um pouco chateado.
Um dia, ao voltar do trabalho, dentro do elevador do seu prédio, as coisas começaram a mudar, pelo menos não foi o que Elias pensou inicialmente. Elias apertara o botão do 6º andar e, a porta estava quase fechando quando ouviu uma voz do lado de fora:
- Meu filho, segura a porta para mim, por favor!
Era o Sr. Arnesto, um idoso com 71 anos, baixo, em torno de 1,68 m, com seus 94 Kg, grisalho, bastante peludo, e também muito solitário, como Elias.
Elias conseguiu apertar o botão para abrir as portas do elevador a tempo e Sr. Arnesto conseguiu entrar.
- Obrigado, meu filho, se o elevador sobe depois demora horas para descer, e eu sou velho demais para subir escadas – disse Sr. Arnesto.
- Por nada, que bom que deu tempo, disse Elias. E qual andar o Sr. vai descer? Para eu poder apertar aqui para você.
- 6º andar, menino – disse Sr. Arnesto.
- Nossa, então você é meu vizinho, também vou para lá – comentou Elias, rindo.
- Menino, nem sabia que eu tinha vizinho, faz tempo que se mudou? – disse o Sr. Arnesto.
- Faz só dois meses, o Sr. não houve nenhum barulho, às vezes eu exagero um pouco quando ouço música – completou Elias.
- Ouço nada, meu filho, fica tranquilo que não me incomoda – finalizou Sr. Arnesto.
O elevador chegou ao 6º andar, Elias e Sr. Arnesto se despediram e abriram suas portas quase que simultaneamente, adentrando seus apartamentos.
Elias sentiu algo estranho ao ficar sozinho eu seu apartamento, depois de 2 meses teve uma conversa cara a cara com alguém, claro que sempre conversava no serviço e com os caixas de supermercado, porém não era a mesma coisa. Sentiu uma empatia por seu vizinho mesmo trocando poucas palavras.
Pouco tempo depois já tinha se esquecido um pouco do vizinho, ocupara-se preparando seu jantar enquanto ouvia música. Após jantar e lavar a louça foi tomar um banho, era verão e tinha de trabalhar com traje social, normas da empresa, estava bastante suado e cansado da rotina.
Durante o banho os pensamentos em relação ao Sr. Arnesto voltaram a sua cabeça, havia notado pouca coisa em relação ao corpo de seu idoso vizinho, mas o pouco que viu o deixara excitado, lembrava-se do breve diálogo e como sentiu-se atraído por aquele senhor que tinha idade para ser seu avô.
Elias não resistiu aos pensamentos e masturbou-se no banho, seu pênis não era grande, tinha 15 cm, próximo da média do brasileiro, imaginou-se beijando seu vizinho, tirando sua roupa, cheirando seu peito peludo e lambendo-o, explorando sua região íntima e imaginando como poderia ser o membro daquele senhorzinho, imaginando como seria penetrar e ser penetrado, e como excitava o fato de Sr. Arnesto chama-lo de menino ou meu filho, tão carinhoso. Não resistiu aos pensamentos e veio a gozo rapidamente, uma gozada farta depois de um longo dia de serviço. Estava tão extasiado que saboreou a sua última gota, fantasiando ser do seu vizinho e não sua.
Após o banho Elias ficou com a consciência bastante pesada, como poderia imaginar fazendo coisas tão promíscuas com um senhorzinho de idade? Tentou tirar essas ideias de sua cabeça, ler um livro e depois ir dormir, o dia seguinte seria de muito trabalho.
O dia prosseguiu normalmente, Elias estava muito ocupado para pensar no que tinha vivenciado no dia anterior. Ao retornar para seu apartamento após o expediente, Elias encontrou Sr. Arnesto na portaria, conversando com Sr. Osnir, o porteiro do prédio. No mesmo momento sentiu algo louco em sua barriga, será que estava apaixonado por uma pessoa que mal conhecera, ainda por cima uma pessoa muito mais velha do que ele? Aproximou-se de ambos e disse:
- Boa noite!
- Olha só o menino aí, voltando do trabalho? – disse Sr. Arnesto.
- Sim, voltando agora, o ônibus estava lotado e sem ar condicionado, muito quente lá dentro – disse Elias.
- Bem-vindo a São Paulo, aqui o transporte coletivo tem dias que é pior que trabalhar embaixo de sol – disse Sr. Osnir.
- Eu já aposentei faz uns anos e nem pego mais ônibus – disse Sr. Arnesto, rindo um pouco da aventura de seu jovem vizinho.
- Bom, vou subir e tomar um banho. Boa noite para os senhores – disse Elias.
- Espera, meu filho, vou subir também, pode me ajudar a carregar essa caixa? – disse Sr. Arnesto.
Sr. Arnesto havia comprado algum móvel e, devido à idade, não conseguiria carregar a caixa sozinho. Elias, que sempre foi um rapaz muito prestativo, resolveu ajudar seu vizinho, afinal, iam descer no mesmo andar, não seria trabalho algum para ele.
- Tudo bem. Posso ajuda-lo – disse Elias.
Ambos entraram no elevador com a caixa, que Elias notou não ser tão pesada.
- A gente conversou ontem e nem perguntei seu nome – disse Elias.
- Chamo-me Arnesto, igual na música dos Demônios da Garoa.
- Quem? – disse Elias.
- Menino, como assim não conhece os Demônios da Garoa? São quase um símbolo da cidade de São Paulo. – disse Arnesto.
- Desculpe-me, realmente não conheço, vou pesquisar e depois te conto o que achei deles – disse Elias.
- Vai gostar, você vai ver. E qual seu nome, meu filho? – disse Arnesto.
- É Elias.
- Bonito nome, seus pais escolheram bem, combina com você – afirmou Arnesto.
Elias sentiu suas bochechas se avermelharem, ficava sempre muito envergonhado quando recebia algum elogio, mas sr. Arnesto não deve ter percebido.
Elias aproveitou o breve silêncio para observar mais Sr. Arnesto. Era realmente um senhor normal, baixinho, gordinho e grisalho. Como Arnesto vestia regata pôde notar como aquele senhor era peludo, seus pelos eram também grisalhos. Observou também suas pernas, com menos pelos do que o torso, subiu seus olhos e observou que senhor Arnesto vestia aqueles shorts esportivos leves, que facilitam a transpiração, notou um volume normal em repouso, notou também que ele tinha um bumbum bem grande.
Elias já estava começando a ficar em êxtase só de ficar ao lado daquele senhor que, provavelmente, nem fazia ideia do que estava se passando na cabeça daquele jovem. Tentando esvaziar sua mente desses pensamentos Elias buscou puxar algum assunto aleatório e, sem querer, notou que o calção do senhor Arnesto era de um time de futebol, sr. Arnesto era santista.
- Olha só, o senhor é santista – disse Elias.
- Meu filho, quem passou dos 70 anos só pode ser santista – disse Arnesto em meio a várias risadas.
- Ora, eu sou novo e também sou santista, o torcedor rival é quem gosta de tirar sarro falando que a gente só tem torcedor idoso, não esperava um santista tirando sarro de si – disse Elias.
- Filho, já passei da idade de brigar por causa de futebol, hoje eu só assisto e dou risada quando tiram sarro da gente – completou sr. Arnesto.
- Verdade, sr. Arnesto, não vale a pena brigar por isso – disse Elias.
O elevador chegara ao 6º andar, Elias dessa vez carregara a caixa sozinho, não era tão pesada, enquanto sr. Arnesto abria a porta do apartamento.
- Entre, meu filho, coloque aqui dentro para mim.
Elias entrou no apartamento e percebeu como tudo era bem organizado, pelo menos pelo que pôde ver. Havia uma pintura clara nas paredes, com diversos quadros e fotografias, uma bela estante de livros, que atraiu muito Elias, um leitor voraz, além de uma sala de tv e de jantar juntas, com móveis combinando. No ar um cheiro muito agradável vinha da cozinha, sr. Arnesto estava preparando algo, com certeza.
- Muito bonito seu apartamento, sr. Arnesto, como o senhor é organizado e caprichoso – disse Elias.
- Obrigado, meu filho, depois que eu aposentei fiquei com tanto tempo livre que ando cuidando e decorando o lugar – disse sr. Arnesto.
Elias não queria se intrometer mais na vida de Arnesto, não por enquanto, repousou a caixa num canto da sala e despediu-se daquele simpático senhorzinho.
- Espere, menino, aposto que você ainda não jantou. – disse sr. Arnesto.
De fato, Elias acabara de chegar do serviço e ainda prepararia algo para comer antes do banho. Estava com fome e seus dotes culinários não eram tão bons, estava aprendendo a cozinhar novas receitas agora, quando passara a morar sozinho.
- Sr. Arnesto, não jantei, ainda vou preparar algo antes de tomar banho e descansar – disse Elias.
- Ora, pois jante comigo, estou preparando um lombo assado, não sentiu o cheiro -afirmou sr. Arnesto.
- Eu não quero incomodar, senhor. – disse Elias.
- Não vai me incomodar, é minha forma de agradecer por carregar minha encomenda, e como você disse que ainda não tem nada pronto deveria aproveitar e jantar aqui – finalizou sr. Arnesto.
Elias estava realmente com fome e muito cansado para cozinhar, aquela oferta era tentadora, e o cheiro no ar lhe dava água na boca.
- Tem certeza? Não vou atrapalhar? Eu aceito, então. – disse Elias.
Sr. Arnesto abriu um grande sorriso e Elias não pôde deixar de notar que aquele senhor deveria ter sido um jovem muito bonito, mesmo idoso ainda tinha um olhar muito bonito e o rosto, apesar das rugas, tinha uma beleza que o seduzia.
Enquanto o jantar ainda não estava pronto Elias foi convidado a se sentar na sala e ambos puderam conversar bastante a respeito de suas vidas.
Sr. Arnesto falara sua idade, 71 anos, e um pouco de sua vida. Fora casado por 50 anos, desde seus 18 anos, a esposa falecera há 3 anos. Tinha quatro filhos e nove netos, havia fotos de todos nas paredes. Apesar de ter uma família grande sr. Arnesto contou que era muito solitário, seus filhos moravam em outros estados por causa dos trabalhos e perdera sua companheira de longa data após uma moléstia grave que a acometeu. Via os filhos e netos apenas em feriados prolongados e no final do ano. Elias sentiu-se um pouco triste por seu vizinho e identificou-se com ele, já que estava sozinho naquela cidade tão grande. Sr. Arnesto deixou escapar algumas lágrimas e Elias, por instinto, abraçou aquele pobre senhor para consolá-lo.
Elias sentiu uma onda de calor e carinho invadir seu corpo com aquele abraço, pôde mostrar àquele frágil senhor que ele se importava com seu sofrimento e que, a partir daquele dia, estaria ali ao lado para ajuda-lo no que fosse necessário.
Elias também pode sentir o calor daquele homem que pouco conhecia, sentiu seus braços peludos roçarem nos seus, sentiu aquela barriga saliente tocar na sua que era quase imperceptível, sentiu aquelas mãos gentis afagarem suas costas e, por fim, sentiu o volume dos shorts de Sr. Arnesto o tocar. Elias sentiu-se tão bem com aquele abraço, mas, rapidamente, voltou a si e pensou que estava fantasiando demais sobre a tristeza daquele pobre senhor. Encerrou o abraço e percebeu que sr. Arnesto agora sorria.
- Obrigado, meu filho, às vezes a gente precisa só de um abraço e uma boa conversa para dar uma animada na vida – disse Arnesto.
Mudaram de assunto, Elias voltou a perguntar sobre futebol. Sr. Arnesto disse que já não ia muito aos estádios porque, pela idade, e sozinho, ficava difícil, ia ao Pacaembu quando o Santos vinha jogar em São Paulo, mas não se lembrava da última vez que fora até lá. Ia também à rua Javari ver jogos do Juventus, ali era mais tranquilo para ele.
- Menino, você vê os jogos pela televisão? – disse Sr. Arnesto.
- Nem tenho TV, não comprei desde que me mudei para cá – afirmou Elias.
- Poxa, vem ver jogo comigo, então, amanhã tem partida à noite, faz tempo que não assisto com alguém, meus filhos adoram assistir comigo quando estão aqui.
Elias ficou tentado em aceitar, porém optou por não aceitar no momento, estava achando-se muito invasivo. Talvez seria melhor esperar um pouco antes de aceitar qualquer convite. Elias pôde perceber como sr. Arnesto ficou um pouco triste com a recusa, que durou poucos segundos, já que o jantar estava pronto.
Ambos fizeram a refeição e Elias ficou muito feliz por comer uma comida bem feita, foram dois meses sofrendo com sua própria comida que não era lá aquelas coisas.
Depois conversaram mais um pouco sobre outros assuntos, Elias lavou a louça em sinal de agradecimento e decidiu voltar ao seu apartamento.
Sr. Arnesto levou-o até a porta e, após abri-la, deu um abraço em seu jovem vizinho e beijou seu rosto. Elias claramente sentiu o sangue subir até seu rosto, era a vergonha novamente.
- Deixa de vergonha, menino, beijo meus netos e netas, é carinho de vovô – disse sr. Arnesto entre várias risadas.
Elias apenas correspondeu com a cabeça, entrou em seu apartamento e trancou a porta.
Não teve tempo nem mesmo de chegar ao banheiro, estava se sentindo tão apaixonado e excitado que se despiu ao lado da porta e masturbou-se freneticamente, sentiu seus 15 cm pulsarem na sua mão treinada, acariciava seu próprio corpo, seus lábios, suas pernas e seu ânus com a outra mão. Imaginava aquele senhor que estava a poucos metros de si beijando todo seu corpo virgem, explorando seus lábios inexperientes e chupando seu pênis e sua região anal. O gozo foi intenso, Elias despejou todo seu sêmen sobre a barriga, estava tão excitado que provou seu próprio gozo com seus dedos. Sentiu-se exausto deitado ali no chão junto à porta.
Novamente veio a culpa. Elias sentiu-se mal, estaria interpretando erroneamente a gentileza daquele senhor com promiscuidade? Estaria confundindo uma amizade de um senhorzinho solitário com algum romance? Seria um absurdo pensar tudo isso em relação a um homem com quase meio século de idade a mais que ele?
Elias foi direto para o banheiro, banhou-se, escovou os dentes e não quis pensar em mais nada, apenas deitou-se em sua cama, colocou os fones de ouvido e abriu um aplicativo de música.
Como era mesmo o nome? Diabos da garoa? Pesquisou e achou a banda que sr. Arnesto falara, ouviu algumas músicas e viu-se rindo com as letras bem-humoradas. Adormeceu rapidamente.
O dia seguinte foi um fardo para Elias, não conseguia parar de pensar no Sr. Arnesto, sentia um apreço grande por seu vizinho e, ao mesmo tempo, sentia como se estivesse interpretando de forma errada a bondade e receptividade daquele senhor. Chegou à conclusão de que tiraria as ideais promíscuas de sua cabeça e tentaria manter uma amizade com seu vizinho, afinal, tinham algumas coisas em comum e poderiam muito bem ser amigos. Decidiu que à noite iria assistir ao jogo com sr. Arnesto.
À noite, Elias voltou de seu serviço e foi direto à porta de Arnesto, tocando a campainha.
- Oi, meu filho, tudo bem? – disse Sr. Arnesto já lhe dando um beijo no rosto.
- Tudo sim, o convite para ver o jogo ainda está de pé? Trouxe umas cervejas, se o senhor quiser tomar. – disse Elias.
- Claro que está de pé, eu não costumo beber muito, mas não nego uma cervejinha – disse sr. Arnesto.
Elias entrou no apartamento e notou um móvel novo, uma pequena mesa centro. Era o móvel que sr. Arnesto havia adquirido no dia anterior. E no ar havia um ótimo cheiro de comida, Elias não pôde deixar de sentir seu estômago roncar.
- Você viu a mesa de centro nova? Eu mesmo montei. – disse Sr. Arnesto.
- O senhor é muito prendado, eu não sei montar móveis, os meus tive que pagar para montarem – disse Elias.
- Ora, quando precisar me chama, tenho muito tempo livre e não cobro de você. Mudando de assunto, chegou em boa hora, vamos jantar? Preparei uma torta de frango – finalizou sr. Arnesto.
Elias estava encantado, sr. Arnesto, apesar de ser muito solitário, ocupava seu dia com várias tarefas domésticas, mantinha o apartamento sempre organizado e todo dia preparava algo novo para comer. Elias novamente olhava para aquele senhor com muito carinho.
- Sabe, meu filho, eu gosto muito de cozinhar, sempre fiz tudo na cozinha para minha esposa, ela adorava meus dotes culinários – disse Sr. Arnesto.
- Ela foi uma mulher de muita sorte de casar com um homem prendado e bonito como o senhor – disse Elias.
O jovem rapaz, por impulso, elogiara a beleza que notara naquele senhor, após dizer isso sentiu novamente seu rosto ruborizar, torceu para que o Sr. Arnesto não tivesse ouvido, mas era tarde demais.
- Bonito, eu? Meu filho, a beleza já foi embora com o passar dos anos, deixo a beleza para os jovens – disse sr. Arnesto, entre várias risadas.
Elias apenas sorrira, achou melhor não insistir naquela conversa, tinha medo de deixar escapar mais alguma coisa. O jantar ficou pronto, Elias tinha que concordar: sr. Arnesto realmente cozinhava bem, nunca provara uma torta de frango tão saborosa quanto aquela. Terminaram o jantar, Elias novamente lavou a louça, como forma de agradecimento, e foram para a sala assistir ao futebol.
As cervejas já estavam geladas, serviram-se e foram para a sala.
Elias estava se sentindo muito bem com a companhia de Sr. Arnesto, parece que se conheciam há muito tempo, já estava quase deixando de lado os pensamentos impróprios que vinha sentindo, passava a enxergar sr. Arnesto apenas como um avô carinhoso.
- Menino, senta aqui ao meu lado, a partida já vai começar – disse Sr. Arnesto.
Elias obedeceu e sentou-se ao lado de Arnesto naquele sofá de três lugares, tentou deixar um espaço bom entre eles, para evitar qualquer contato impróprio. Ao longo da partida Elias se levantou algumas vezes para ir buscar cerveja na cozinha, tomaram algumas poucas latas, Elias trabalharia no dia seguinte e sr. Arnesto não gostava de beber demais, assim ficaram bem contidos no consumo.
Entre um lance e outro comentavam entre si coisas banais de torcedores. Quando saiu um gol sr. Arnesto comemorou e lançou um belo sorriso para Elias, que correspondeu. Ao final da partida Elias achou melhor se despedir, teria trabalho no dia seguinte e ainda precisava tomar um banho antes de ir dormir.
- Tem certeza de que não quer ficar? Vou ficar assistindo uns filmes até tarde – disse sr. Arnesto.
- Sinto muito, realmente preciso acordar cedo amanhã para ir trabalhar, assisto algo com você no fim de semana – disse Elias, despretensiosamente.
- Seria ótimo, vou me lembrar disso e te cobrar. Vou te levar até a porta – disse sr. Arnesto.
Ao chegar até à porta sr. Arnesto a abriu e ambos saíram para o hall de entrada dos apartamentos, Elias pegou sua chave e com dois giros destravou sua porta. Virou-se para se despedir do seu novo amigo.
- Boa noite, meu filho, descanse bem e tenha um bom trabalho amanhã – disse sr. Arnesto abraçando-o e beijando-o no rosto.
- Boa noite, sr. Arnesto, fique bem também – disse Elias retribuindo.
Elias ficou por alguns longos segundo abraçado àquele homem tão carinhoso, sentia-se bem nos braços dele, protegido, querido, e não mais sozinho. Assim, por impulso, após sr. Arnesto beijá-lo no rosto, aproveitou e beijou-o nos lábios, sutilmente, apenas um pequeno beijo inocente.
- Menino, o que foi isso? – disse sr. Arnesto.
- Desculpe-me, acho que fui longe demais, sinto muito, melhor eu entrar, boa noite. – disse Elias, afobado, fechando sua porta e trancando-a imediatamente.
Elias pôde ouvir sr. Arnesto fechando sua própria porta e girando a chave duas vezes, a noite tinha acabado.
Elias estava muito assustado, como teve coragem de fazer aquilo? O que sr. Arnesto pensaria dele? Será que ele falaria com Elias novamente?
Elias sentiu seus olhos se encherem de lágrimas, arrependeu-se por ter sido tão atirado e desrespeitoso com aquele homem que o estava tratando como um neto. Apenas tomou um banho, escovou os dentes e tentou dormir, afinal, o dia seguinte era sexta-feira e ele tinha de trabalhar.
Mais um dia que Elias passou com a cabeça fervendo no trabalho, não conseguia parar de pensar na besteira que fizera. Será que sr. Arnesto estava bravo com ele? Finalmente chegara o fim do dia e Elias teria o fim de semana para esfriar a cabeça, já havia planejado sair de casa no sábado e domingo para evitar ver o seu querido vizinho, estava muito envergonhado para encará-lo.
Elias já estava no 6º andar, prestes a abrir a porta do apartamento, quando ouviu a porta de seu vizinho se abrir.
- Menino, estava te esperando, que bom que chegou, quer conversar um pouco? – disse sr. Arnesto.
- Sinto muito, sr. Arnesto, estou com muita vergonha pelo que fiz ontem, não sei se consigo entrar no seu apartamento e conversar com você – disse Elias.
- Por favor, não se envergonhe, isso que você fez é normal, eu não te condeno por isso, não estou bravo, só quero conversar com você.
Elias titubeou um pouco, mas não resistiu e entrou no apartamento de sr. Arnesto, precisava mesmo conversar com seu amigo. Ambos se sentaram no sofá, lado a lado, sr. Arnesto trouxe um copo de água para Elias, que o tomou sem pestanejar, estava um dia muito quente.
- Sr. Arnesto, sinto muito por ter te beijado ontem, eu não fui muito sincero sobre minha vida. Sou gay e, desde que vim para São Paulo, não tive contato com muitas pessoas, quando me vi frequentando seu apartamento e como estávamos nos dando bem eu acabei interpretando mal sua hospitalidade e carinho, espero que me perdoe e possamos ser amigos – disse Elias.
- Meu filho, sendo sincero também, a última vez que fui beijado foi pela minha esposa, quando ela estava no leito de morte, fiquei surpreso com sua atitude e admito que gostei – disse sr. Arnesto.
Elias ficou surpreso e aliviado com essa revelação, sabia que não tinha feito algo que incomodara sr. Arnesto, sentia-se mais leve com o que seu amigo querido tinha dito.
- Sr. Arnesto, que bom que não ficou bravo comigo, prometo que não farei algo assim novamente.
- Se você sentir vontade pode fazer, meu filho, não vou te julgar – disse sr. Arnesto.
Elias estava ficando ainda mais confuso, porque aquele senhor estava sendo tão liberal com um rapaz que conhecera a poucos dias, estaria ele em plena sanidade?
- Sr. Arnesto, desculpe-me perguntar, o senhor também é gay?
- Meu filho, eu já nem sei mais o que eu sou. Vivi por 50 anos com minha esposa, casei-me com ela tão jovem e todas as experiências sexuais que tive foram apenas com ela. Mas quando o vi pela primeira vez senti algo diferente dentro de mim, o vi como uma pessoa que precisava do meu abraço e meu carinho, neste momento percebi que talvez eu tenha um apreço por pessoas do mesmo sexo, só que só descobri isso com você.
Elias sentiu uma alegria imensa dentro de si, saber que a atração era recíproca o deixava tão contente e aliviado, nunca havia sentido algo tão forte por outra pessoa, sabia da diferença grande de idade entre eles, porém estava disposto a conhecer melhor aquele homem tão bondoso que surgira em sua vida.
Sr. Arnesto, após fazer sua revelação a Elias, resolveu dar um passo à frente.
- Meu menino, venha aqui mais perto – disse sr. Arnesto.
Elias aproximou-se mais e pôde sentir o calor emanado por aquele corpo senil, podia sentir também o cheiro agradável de sabonete exalando de sua pele e acabou tocando o peito peludo daquele homem que ele tanto admirava.
Elias deslizou suas mãos por todo aquele peito, tirou a regata de sr. Arnesto e abraçou-o, sentindo a sensação prazerosa de tocar aquele corpo muito peludo e grisalho. Suas mãos deslizavam também pelas costas, barriga e braços, conseguiu sentir todo o torso daquele homem tão gentil.
Já não aguentava mais, olhou dentro dos olhos de sr. Arnesto, viu aquele sorriso bonito e acabou beijando aquela boca.
A língua experiente de sr. Arnesto guiava a boca inexperiente de Elias, que sentia todo o interior ser tocado, em movimentos leves daquela língua quente e suave. Sr. Arnesto tinha um beijo suave e carinhoso, deixando Elias completamente entregue àquele homem. Aos poucos, sem deixar de tocar aqueles lábios, Elias sentou-se no colo de Arnesto, sentindo ainda mais o calor daquele corpo roçando no seu.
Elias levantou-se, sorriu para Arnesto, que retribuiu, e tirou sua roupa, ficando apenas de cueca.
- Sr. Arnesto, posso tirar sua roupa? – disse Elias.
- Claro que sim, meu filho, pode fazer o que quiser. – disse sr. Arnesto.
Elias aproveitou a aprovação e tirou o short de Arnesto, deixando-o também apenas de cueca.
Elias pôde notar que Arnesto, assim como ele, não tinha um pênis avantajado, e sentiu-se bem, já que às vezes lia contos eróticos e sempre achava que todos os homens eram bem-dotados, parece que isso era um grande mito.
- Sr. Arnesto, posso experimentar seu pinto? Posso tocá-lo e coloca-lo em minha boca? – disse Elias.
- Meu filho, pode sim, se é o que você quer. Mas lhe aviso, meu pinto não é grande e faz tempo que não transo, espero que eu não te desaponte – disse sr. Arnesto.
- Sr. Arnesto, eu não ligo para o tamanho do seu pinto, e, mesmo que você tenha alguma dificuldade para ter ereção, eu não vou me importar, só quero passar um bom dia ao seu lado – disse Elias.
Sr. Arnesto abriu um largo sorriso e disse que faria o possível para tornar o dia deste jovem rapaz inesquecível.
Elias respirou fundo e puxou a cueca de sr. Arnesto, retirando-a. O pênis de Arnesto realmente não era grande, ereto deveria ter uns 12 cm, mas com uma grossura maior do que a do pênis de Elias.
Elias ficou encantado, era a primeira vez que via e tocava em um pênis, senão o dele, sentiu um carinho muito grande neste momento.
- Meu filho, tem certeza de que quer fazer isso? Você é jovem e pode conquistar outros homens da sua idade, que podem te dar todo o prazer do mundo, eu sou só um velho acabado – disse Sr. Arnesto entre risadas.
- Sr. Arnesto, todo mundo pode dar prazer, mas carinho e amor poucos podem dar – disse Elias.
A seguir Elias pôs em prática o que havia visto em filmes adultos, começou um boquete lento e delicado naquele pênis ainda flácido. Pôde sentir cada centímetro adentrando sua boca, pode sentir o calor daquele órgão pulsante que começava a inchar em sua boca, pôde sentir a glande dobrando de tamanho e tocando o fundo de sua boca.
O pênis de sr. Arnesto já estava extremamente rígido, e realmente não era maior do que 12 cm, mas encaixava-se perfeitamente na boca de Elias, entrando da glande à base e tocando sua garganta. Elias estava feliz por poder conseguir colocar todo aquele membro para dentro de si, engolia-o e tirava-o em movimentos vagarosos. Às vezes punhetava-o enquanto chupava as bolas peludas de sr. Arnesto, colocava-as dentro da boca levando sr. Arnesto a soltar gemidos de prazer.
Revezava-se entre aquele pênis rodeado por um grande arbusto grisalho e aquelas bolas também peludas, colocava apenas a glande em sua boca, chupava da base à ponta, lambia o órgão por completo, deixando-o todo melado com sua saliva.
Em alguns momentos subia para o peito peludo de Arnesto e lambia-o por completo, subia também à sua boca e tocavam suas línguas em um beijo caloroso.
Elias estava em completo êxtase, sentia que tinha aquele homem maravilhoso dominado pelo prazer. Arnesto permitia que o jovem rapaz explorasse todo seu corpo, soltando pequenos gemidos e, quando Elias olhava em seu rosto, Arnesto dava um lindo sorriso que enchia Elias de vontade de dar todo o prazer do mundo àquele homem.
- Menino, você está me deixando louco, nem minha esposa fazia as coisas que você está fazendo, nunca senti isso por mulher alguma, você é muito especial, quero te dar todo o carinho que você quiser – disse Sr. Arnesto.
- Sr. Arnesto, quero muito te sentir dentro de mim, mas tenho um pouco de receio, sou virgem – disse Elias.
- Meu filho, se isso é o que você quer eu posso te dar. Você já viu que eu não sou dotado, e prometo a você que jamais vou machucá-lo, faço com carinho e te mostro como a primeira vez pode ser gostosa e especial.
Elias não conseguia mais se controlar, a confiança dele era tão grande em sr. Arnesto que estava disposto a perder sua virgindade com ele.
Elias rapidamente foi ao banheiro e higienizou-se como pôde com a ajuda de Arnesto.
- Promete não me machucar? – disse Elias.
- Claro que prometo, jamais machuco aqueles que amo – disse sr. Arnesto.
Elias não resistiu a essas palavras e novamente beijou aquela boca quente do seu querido vizinho. Deitou-se sobre sr. Arnesto na posição 69 e voltou a chupar aquele pênis que preenchia sua boca completamente. Ora chupava as bolas, ora chupava o pênis, ora brincava com a glande, levando Arnesto à loucura.
Arnesto aproveitou a posição e também experimentou o pênis de Elias, com muita dificuldade, ele realmente aparentava nunca ter feito aquilo, o que levou Elias a rir um pouco dessa inexperiência.
Arnesto, a seguir, colocou sua língua quente naquele cuzinho virgem, lambeu-o de fora para dentro, ora com carinho, ora com mais força, deixando Elias muito lubrificado e de pernas bambas.
Elias sentia um prazer incontrolável ao ter seu cuzinho tocado, nunca havia sentido algo tão forte como aquela sensação. Arnesto virou o corpo do jovem rapaz, colocou o por baixo de si e deitou-se sobre ele, beijando novamente aquela boca jovial.
- Sentiu o gosto do seu cuzinho na minha boca? – disse sr. Arnesto.
- Senti sim, e o senhor sentiu o gosto do seu pinto na minha? – disse Elias.
- Sim, senti, e quero agora sentir seu cuzinho piscando no meu pinto, posso te penetrar bem gostosinho? – disse sr. Arnesto.
Elias apenas sorriu e aquiesceu com a cabeça, estava tão extasiado e confiava tanto naquele homem que não podia negar, perderia sua virgindade com alguém que confiava e que queria seu bem.
Arnesto lubrificou um pouco mais o cuzinho de Elias com seu cuspe e posicionou seu pênis próximo à entrada. Elias relaxou o máximo que pôde e sr. Arnesto começou, lentamente, a penetrá-lo.
Elias podia sentir cada centímetro entrando dentro de seu cuzinho que já não era mais virgem, sr. Arnesto ia com cuidado, sempre perguntando se ele sentia alguma dor, pouco a pouco Arnesto já estava completamente dentro de Elias.
- Como se sente, meu filho, alguma dor ou incômodo? – disse sr. Arnesto.
- Não, está tudo bem, quer bombar um pouco? – disse Elias.
Arnesto apenas sorriu e começou um vai e vem lento e carinhoso naquele cuzinho apertado.
Arnesto soltou-se sobre aquele corpo frágil e, enquanto o penetrava, explorava seu rosto, pescoço e lábios com sua língua quente e sua boca experiente, o simples toque dos lábios de Arnesto na pele de Elias estava deixando-o totalmente entregue ao prazer.
Arnesto deitou-se por trás de Elias e o abraçou com muito carinho, penetrando-o profundamente enquanto roçava aquele seu corpo peludo nas costas do rapaz que eram quase nuas. Mordiscava a orelha do rapaz, lambia seu pescoço e encaixava longos e calorosos beijos enquanto mantinha um ritmo calmo naquele cuzinho que já não estava tão apertado.
- Meu filho, preciso te dizer que já estou bem cansado, não tenho mais dezoito anos – disse Arnesto dando risada.
- Você está indo muito bem, seu jeito cuidadoso e carinhoso estão me fazendo ter muito prazer, deite-se um pouco e relaxe, eu vou fazer o trabalho agora – disse Elias.
Sr. Arnesto deitou-se com sua barriga grande e peluda para cima, seu pênis ainda estava como uma rocha, Elias estava encantado com a virilidade daquele senhorzinho. Tomando conta da situação, Elias sentou-se sobre aquele membro rígido e sentiu novamente a sensação de estar preenchido, centímetro por centímetro. Arnesto apenas sorria e deixava o rapaz se deliciar, aproveitou e masturbou aquele pênis jovem e maior que o seu, com movimentos rápidos, fazendo com que Elias gemesse com o duplo prazer que estava sentindo.
Elias resolveu acelerar o ritmo e subia e descia sobre o pênis de Arnesto, cada vez mais rápido, deixando aquele senhor cada vez mais ofegante. Aproveitou-se da posição e beijou novamente sr. Arnesto nos lábios, sentindo aquela língua explorar cada canto da sua boca, deixando-o sem fôlego por alguns momentos.
- Menino, você está me deixando louco, daqui a pouco vou gozar – disse sr. Arnesto.
- Vozinho, goza na minha boca, quero sentir o gosto que você tem – disse Elias, ofegante.
Sr. Arnesto apenas sorriu, indicando que daria seu gozo onde quer que aquele rapaz quisesse.
Elias levantou-se da posição em que estava e rapidamente já colocou aquele pênis tão peludo em sua boca, sentia cada veia daquele membro pulsar com muita força e notava como parecia cada vez mais inchado e pronto para inundar sua boca com todo aquele líquido que tanto desejava.
Sr. Arnesto estava completamente extasiado, colocou-se de pé diante do rapaz, que agora estava ajoelhado, e com o olhar pediu para bombar seu pênis naquela boca tão pequena, Elias apenas sorriu, estavam em total sintonia, não precisavam dizer nada para se entenderem.
Sr. Arnesto inseriu cada centímetro de seu membro naquela boca, o encaixe era perfeito, o tamanho era perfeito, Elias sentia o gosto daquele pênis experiente no fundo de sua garganta, Arnesto era carinhoso e fazia um vai e vem lento e gentil, a intenção não era machucar, e sim dar prazer a ambos.
Elias sentia seu corpo todo em êxtase. Sua boca era preenchida por aquilo que sempre sonhou, seu pênis latejava em sua mão em uma gostosa punheta, e seu cuzinho piscava de prazer por ter sido penetrado com muito carinho.
Sr. Arnesto sentiu que seu momento chegara, estava pronto para dar seu leite para seu jovem vizinho, sentia as veias do seu pênis dilatarem, a glande ficar cada vez mais inchada, o gozo viria logo.
- Meu menino, que tomar seu leite agora?
- Quero sim, enche minha boca com sua porra quente, meu vovô – disse Elias.
Sr. Arnesto sorriu e fez o que o rapaz pedia, sentiu suas pernas tremerem, seu pênis inchou ainda mais e logo vieram seis longos jatos dentro daquela boca delicada e sedenta. Elias sentiu aquele gozo preencher sua boca, o gosto não lhe parecia dos melhores, mas sentia tanto afeto e tesão que não ligou para isso, aproveitou todo aquele suco de seu macho e foi engolindo, conforme limpava toda a glande de Arnesto com sua língua suave.
Elias sugou o que pôde e deixou aquele pênis completamente limpo. Depois sugou ambas as bolas de Arnesto, colocando-as em sua boca e sentindo todos aqueles pelos roçarem seus lábios.
Arnesto deitou-se no sofá e puxou o jovem rapaz junto a seu corpo quente, peludo e completamente suado.
- Vamos fazer você gozar também? – disse sr. Arnesto com uma voz gentil e carinhosa.
Arnesto abraçou o rapaz, o suor de seus corpos se misturando, beijou aquela boca com muito carinho, explorando-a por completo e sentindo o gosto de seu próprio gozo. Com uma mão começou a masturbar aquele pênis jovem e com poucos pelos, sempre mantendo sua boca e mãos ocupadas ao mesmo tempo.
Elias sentia-se tão amado, aquele homem sabia como dominá-lo sem violência, apenas com muito carinho e cuidado acabara de perder sua virgindade e estava prestes a gozar com o toque daquela mão tão experiente. Elias gozou sobre o torso peludo de sr. Arnesto, deixando-o todo ensopado de suor e sêmen. Elias sentia-se bem, sua primeira vez tinha sido maravilhosa.
- Foi bom para você, meu filho? Gostou? Fiz o que você queria? – disse sr. Arnesto.
- Foi melhor do que eu esperava, você foi tão gentil e carinhoso, foi o melhor prazer que tive até hoje em minha vida – disse Elias sorrindo.
Ficaram ali abraçados por um bom tempo, conversando e trocando carícias, Elias gostaria que esse dia nunca tivesse fim, parecia um sonho. Nunca vira um homem tão carinhoso e gentil como aquele.
Depois de um tempo levantaram-se e foram tomar um banho juntos. Sr. Arnesto ensaboou aquele corpo bem mais jovem que o seu, higienizou aquele cuzinho com muito cuidado, lavou aquele pênis que já estava flácido e deu vários beijos por aquele corpo inexperiente. Elias retribuía e lavava aquele corpo tão peludo e bem mais rechonchudo que o seu, explorava cada curva daquele homem que o ensinara o que é o prazer a dois.
Secaram-se e deitaram-se nus novamente no sofá, conversavam bastante e trocavam muitas carícias. Elias sentia-se querido e protegido, depois de dois meses difíceis e solitários naquela cidade agora já estava com a sensação de que finalmente tinha seu porto seguro.
Adormeceram em um abraço suave. Arnesto aquecia aquele jovem corpo com seu peito peludo e grisalho, Elias entrelaçara suas pernas às daquele homem e acariciava sua cabeça também grisalha com seu toque de mãos leve. Um sono justo depois de tanto prazer.
Passaram-se alguns meses e Elias e Arnesto tinham uma rotina conjunta. Sempre dormiam juntos todo dia, não se tratava apenas de sexo, eram companhia um para o outro. Não havia malícia ou promiscuidade, parecia realmente amor. Elias e Arnesto viviam um romance secreto, tinham receio de falar para as outras pessoas por causa da diferença de idade, mas não se preocupavam com isso, apenas queriam estar junto um do outro pelo tempo que pudessem.
Elias ia bem na sua vida pessoal e profissional, já se passara um ano de sua mudança e ia progredindo aos poucos na sua carreira. Seu trabalho era reconhecido e, quando chegava em casa à noite, tinha o seu maior fã o aguardando para ouvir todas as boas notícias.
Mas a vida é efêmera e nem tudo são flores.
Um dia quando voltara do serviço, Elias encontrou-se com sr. Osnir, o porteiro, e percebeu que algo de errado havia acontecido. O porteiro estava com um semblante horrível e, quando viu Elias, deu-lhe a péssima notícia.
- Sr. Elias, aconteceu algo ruim hoje, o sr. Arnesto foi encontrado desmaiado no hall de entrada do apartamento, parece que teve um ataque cardíaco – disse sr. Osnir.
Elias na hora ficou sem chão, sentia como se fosse desmaiar ou gritar a todos pulmões. Como seria possível? Vira sr. Arnesto no dia anterior e ele estava muito bem.
- Sr. Osnir, você sabe em qual hospital levaram ele? – disse Elias.
Osnir indicou o local para Elias, que foi imediatamente para lá.
Elias chegou ao hospital e falou na recepção e depois com a médica que havia recebido sr. Arnesto, mas era tarde, ele não havia resistido. Elias não teve autorização para ver sr. Arnesto pois não tinha parentesco com o mesmo, sentiu-se desolado e trancou-se em um banheiro do hospital para chorar. Perdera o único homem que amara em toda sua vida, o homem que mostrara o que é o prazer e o ensinara com toda a paciência e carinho o que é o verdadeiro amor.
Elias enxugou suas lágrimas e partiu para seu apartamento, o funeral seria naquela noite e o enterro no dia seguinte, acompanharia discretamente, diria à família de Arnesto que era seu vizinho e ambos se ajudavam em qualquer necessidade. Não queria que os filhos julgassem seu velho pai depois de morto, não queria ouvir maldades sobre o homem que o ensinou tudo, levaria isso apenas para si, em sua memória.
Elias chegou em seu apartamento, girou a chave duas vezes, entrou e viu um bilhete que fora colocado por baixo da porta.
“Elias, meu filho, deixo esse recado para dizer o quanto te quero bem, nunca deixe as pessoas tirarem seu valor por causa do que você é, não se envergonhe por ser gay, você é humano e todo humano merece respeito, tenho orgulho de você ser um rapaz gentil, educado e trabalhador, tive a sensação estranha de que devia te dizer isso hoje, guarde essas palavras no seu coração, grande beijo do seu vôzinho – Arnesto”.
Elias novamente chorou, guardaria para sempre aquela mensagem junto a si, parecia que Arnesto sentia que seu fim estava próximo e não daria tempo de se despedir. Aquilo o tocou profundamente.
E assim aquele romance acabou, Arnesto já não estava mais lá fisicamente, porém estaria sempre vivo na memória de Elias, como o homem que em poucos meses lhe ensinou o que é o amor.
Elias guarda até hoje, vinte anos depois, aquele bilhete em sua carteira, nos momentos de fraqueza sempre o lê e tem a certeza de que Arnesto estará sempre cuidando dele, onde quer que ele esteja.
FIM.
OBRIGADO POR LER.
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Conto Anterior
ELE ADOROU A MÁQUINA DE COMER CU, E TAMBÉM UM MACHO COMENDO.