BY: JoaoV Essa é a continuação do conto "Meu pai homofóbico me estuprou para "me ensinar a ser homem"":
Quando eu, Flávio Henrique, me vi trancado e sozinho em meu quarto, após ser estuprado por meu pai, (meu próprio pai, se é que posso o denominá-lo assim...) não parava de chorar, até mesmo vomitar, o que não fiz quando o monstro ejaculou em minha boca me fazendo engolir seu sêmen, misturado ao meu sangue e minhas fezes. Não tinha como sair daquele quarto, e por ficar no alto da casa tive medo de sair pela janela, uma vez que tenho fobia de altura... Só me restava aguardar e achar que tudo aquilo foi um pesadelo. Mas duas horas se passaram e meu pai volta para provar que era realidade aquele inferno, e que como ele havia proferido AQUILO ERA SÓ O COMEÇO...
- Não falei viadinho que estava só começando... Não gosta de pica? Vai ter três agora kkkkk
Meu pai adentra o quarto novamente e desta vez ele não estava sozinho. Tinha mais dois com ele que eu não conhecia, mas os dois negros eram bem mais corpulentos e bem mais autoritários que meu pai. Um se chamava Wallace, um negro gordo de cavanhaque serrado trajando uma regata do flamengo, um cordão de ouro com um São Jorge no pescoço e bermuda da ciclone; o outro, William (Lembro dos nomes pois era assim que o monstro do meu pai os chamavam e acho que eram irmãos) era menos gordinho porém não menos mal encarado, trajava uma camisa pólo branca, Tactel preta e os dedos cheios de anel com um boné da Nike na cabeça. Wallace e William aparentavam ter entre 30 a 35 anos de idade ambos, ambos fediam um misto de cerveja e cachaça pela boca e Wallace portava uma pistola na mão enquanto William trazia a sua na cintura. Ambos adentraram o quarto após meu pai ter entrado e já foram esfregando a mão como quem ver um prato de lasanha apetitoso sobre uma mesa. Wallace coçou seu pênis por entre a bermuda olhou pra mim com malícia e em seguida voltou pro meu pai e disse:
- Ae, meu 'cupadi', hoje vamos comer viado a molho pardo. Um viadinho novinho que nem na cadeia se encontra
William nada falou mas já foi rasgando a minha roupa, e quando eu ia chorar foi a vez de Wallace me ameaçar com seus arma em punho. Meu pai, apenas ria de toda a situação. Wallace, ao me ver nú me põe de barriga para cima, na chamada posição frango assado na beira da cama e ficando de pé na altura onde seu pênis poderia me penetrar, se posicionou em meu ânus e introduziu tudo de uma só vez sem ao menos cuspir para aliviar, deu pra notar que seu membro era maior e mais proporcional em relação ao de meu pai, o que fez eu sentir muita dor apenas olhei pro lado para não encará-lo e pedindo a Deus para tudo aquilo acabar e eu podesse sair dali com vida. Ao virar meu rosto para o lado vi meu pai e do outro William, que tinha o pênis ainda maior que o de Wallace. Tanto William quanto meu pai se masturbava enquanto eu era currado por Wallace. O meu sofrimento, minha angústia, que mesmo calado se faziam notar era o bálsamo e a diversão daqueles três vermes. De repente, William sai de onde estavam troca de lugar com Wallace, me mantendo na mesma posição. Wallace, por sua vez coloca seu membro sujo em minha boca e dessa vez não pude conter a ância e exponho meu vômito no lençol, o que prontamente recebo um pescotapa de Wallace que diz:
- Se gosta de piru tem que aguentar, mano!
Dito isso ele me obriga a abrir a boca e sou forçado novamente a engolir seu membro rígido até a minha garganta o que por segundos me fez perder o ar. Wallace então, sai de perto de mim, desce até a parte de baixo da casa e volta com latas de Antártica e as deixam sobre minha cômoda, e nesse instante já era meu pai a possuir minha boca enquanto William continuava com seu membro dentro de mim, tão alucinado que nem percebera que meu anos estava delirando um ânus, dizendo a todo momento
- Que buceta gostosa tem essa sua filha, mano!
Tinha algo branco escorrendo de suas narinas, provavelmente cocaína. Meu pai saiu de perto de mim e foi beber e se masturbar ao lado de Wallace, assistindo minha curra. De repente, Wallace tira algo do bolso e coloca seu conteúdo sobre a minha cômoda, um pó branco, que na época eu não sabia o que era (hoje, sei que é cocaína). Tanto Wallace quanto meu pai usam um canudo feito com uma nota de R$ 50,00 para inalar aquele pó e depois disso, ambos pareceram estarem tão alucinados quanto Wiliam, que a essa altura me possuía e nem sabia o que estava fazendo, até que Wallace abruptamente o tira de dentro de mim, me põe de bruços e me possui novamente, de modo mais violento que antes. Meu pai sugere uma dupla penetração em mim, entre ele e Wallace, já que William caiu na cadeira e vime que eu costumava ler meus jibis e apagou do mundo. Ao se deitar embaixo de mim me fazendo sentar sobre seu pênis e curvar meu corpo sobre o seu, Wallace veio por trás de mim e introduziu seu pênis em meu ânus já preenchido pelo do meu pai. Dessa vez não tive como não gritar, porém um grito rápido pois desmaiei em seguida. Ao desmaiar, lembro de ter visualizado um rosto familiar, sereno e confortante e que me dizia para ser forte e que o fim de aquilo tudo estava prestes a acabar. Esse rosto era o de minha mãe e provavelmente tive um sonho em meio ao pesadelo a qual meu pai e seus comparsas me submeteram.
Ao recobrar a consciência todos estavam nus, dormindo provavelmente saciados pelo que fizeram comigo. Tão inconscientes em função de toda a droga e toda a bebida consumida que nem se deram conta que eu havia acordado. Vi que a porta do quarto estava aberta, fui até a sala para verificar se a porta estava trancada e estava, porém lembrei de ter visto meu pai colocar as chaves no rosto, apenas fui no banheiro e molhei a toalha a fim de me lavar ao máximo e ao passar a toalha em meu ânus, uma ardência infernal me percorreu mas contive a dor para ninguém acordar. Fui ao quarto de minha mãe e como eu sabia onde ficava a pasta com seus documentos, trouxe toda esta que continha inclusive minha certidão de nascimento. Coloquei em uma mochila, tudo isso com um mínimo de barulho possível. Coloquei qualquer roupa na mesma mochila e coloquei uma peça sobre mim também. Saí daquela casa, com o coração e o orgulho devastado, me perguntando qual a razão daquilo. Nunca mensionei que era homossexual e meu pai me julgou apenas por eu procurar ajudar minha mãe que não dava conta de mim, da casa e do emprego sozinha... Na rua caminhei chorando e como passava da meia noite ninguém mais estava na rua, o que foi um alívio pois alguém poderia me ver e indagar o que aconteceu. Dormi na estação de vila rosali, um bairro da cidade de São João de Meriti que tinha, na época como entrar sem pagar e na madrugada ninguém a fiscalizava. Acordei com o primeiro trem, a qual peguei e fui pra longe. O destino acredito que foi bem generoso, pois no mesmo dia fui atropelado por uma senhora, de nome Úrsula, moradora do bairro de Copacabana, uma Assistente Social e advogada bacana, que me prestou socorro, viu que eu chorava não só pelo ferimento mas por tristeza. Ela ficou tão afeiçoada comigo que me levou para sua casa, em seguida me adotou, um ano depois. Ao saber o que meu pai fez comigo queria ela encriminá-lo mas eu preferi que era melhor deixá-lo pra lá e que eu só queria esquecer aquilo que até aquele momento me causaria muito trauma. Não adiantou muito pois quatro anos depois ao ver um noticiário de tv me deparo com o rosto daquele que me causou todo o sofrimento relatado, dessa vez fazendo o mesmo com outras pessoas. Minha mãe adotiva me disse o seguinte:
- O que aconteceu com você, você tem o direito de esquecer mas e essas outras pessoas? Será que elas querem esquecer? Ou querem denúnciá-lo?? Se elas optarem por denunciar você pode as ajudar.
Resumindo: Fui testemunha de acusação, meu pai foi preso e sentenciado a prisão em um manicômio judiciário já que ele matou algumas de suas vítimas após o estupro de modo cruel e sanguinário, típico de um maníaco, psicopata. Acredito até hoje que Deus não permitiu ele fazer o mesmo comigo. O trauma foi grande mas depois de seu julgamento pude deitar a cabeça no travesseiro tendo um pouquinho mais de paz.
Tweet
Conto Anterior
Desbravando "cavernas" estrangeiras em solo gaúcho - O ESPANHOL