BY: llucassdduartee Olá pessoal, me chamo Lucas tenho 23 anos e venho contar a vocês uma história um pouco emocionante vivida, vou tentar explanar um pouco pra que vocês possam acompanhar ao máximo possível tudo os lances, rs pois não sei vocês, mas eu amo ler histórias desse tipo, espero que gostem, votem, comentem, entrem em contato comigo por mensagem, e-mail, pois sempre é bom ouvir a opinião de vocês. E vamos lá.
- Ano de 2004 -
Tudo começou quando eu tinha 12 anos, meu pai trabalha em uma indústria e por conta disso sempre ficávamos mudando de cidade o que era bem chato. Morava junto com meus pais e minha irmã mais velha. Pois bem, havíamos saído de São Paulo e fomos morar em Recife, uma cidade totalmente diferente do que eu já havia morado, com lindas praias, pessoas legais...
Minha mãe me matriculou em uma escola que não ficava muito longe de casa, então poderia ir e vim andando e gastava cerca de 15 minutos. Ela trabalhava junto com meu pai e por conta disso eu ficava o dia todo praticamente com minha irmã.
No primeiro dia de aula da 6 serie, cheguei um pouco tímido, pois pelo que podia perceber quase todos já se conheciam por provavelmente estarem estudando no ano anterior e eu lá como o novato que ninguém falava, até que...
- Oi. – disse um menino pra mim.
- Oi. – eu respondi um pouco tímido, pois não sou muito fácil de fazer amizade com as pessoas.
- Me chamo Luan.
- Meu nome é Lucas.
- Você é daqui do Recife?
- Não, eu vim morar aqui com meus pais.
- Ah beleza. – ele sorriu pra mime sentou em uma cadeira na minha frente.
Luan era um garoto que parecia ter bem mais que 12 anos, era um pouco mais alto que eu, magrinho, cabelos pretos e quando sorria tinha uma covinha na bochecha.
A aula corria normal, eu então não havia falado mais com ninguém até a hora da saída.
- Ei Lucas...
- Oi. – Quando vi, Luan estava atrás de mim correndo.
- Você deixou seu caderno la na sala cara.
- Ah valeu, esqueci de guardar.
- Sua mãe vem te buscar?
- Não não, eu vou andando mesmo, moro na rua 17.
- Ah então vou contigo eu moro três ruas depois da tua.
Então fomos conversando e dai nasceu uma grande amizade...
- Ano de 2007 -
Durante esses três anos Luan e eu nos tornamos melhores amigos, tudo fazíamos juntos, saiamos pra jogar bola, shopping, cinema, estudos, ele dormia na minha casa, eu dormia na dele éramos como irmãos.
Perto das férias de julho naquele ano, meus pais e eu iriamos viajar para a casa dos meus avós no Rio Grande do Sul, e pedi a eles se os pais do Luan deixasse, se ele poderia ir com a gente.
- Tudo bem filho. – disse minha mãe.
Corri até a casa de Luan e fiz o convite, sua mãe como já conhecia a minha disse que se não tivesse nenhum problema, ele poderia ir sim.
Os dias passaram e viajamos, os dias foram tranquilos, passeamos a cavalo, tomamos banho em um riacho que ficava próximo a casa da minha avó e foi só curtição. Faltando uns dois dias pra voltamos pra Recife, meu tio irmão do meu pai chegou na casa da minha avó e todos nos reunimos para jantarmos em família. No meio do jantar meu tio começou a falar.
- Ricardo (meu pai), a firma do Carlos está andando de vento em poupa, ele pegou duas obras no Maranhão e está precisando de um Engenheiro pra trabalhar lá, pensei em indicar você.
Quando ouvi isso, olhei de canto de olho pra Luan que retribuiu o olhar preocupado com o que também acabou de ouvir, comecei a suar frio esperando pela resposta do meu pai.
- Serio? Esse Carlos sabe administrar bem os negocio dele. Mas obrigado pelo convite. – respondeu meu pai. – Juliana (minha irmã) acabou de passar na federal e estou em uma boa fase do meu emprego.
Uffa... pensei. Fiquei bem aliviado, pois sabia que meu pai havia feito a coisa certa, sorri um pouco mas...
- Mas irei pensar na proposta... – respondeu ele.
Ok... agora comecei a tremer de verdade, pedi licença da mesa e fui para a varanda, logo depois, Luan chegou perto de mim e sentou do meu lado.
- Que foi brow?
- você não ouviu?
- é... poxa, que chato se você tiver que mudar...
- mas eu não quero mudar cara, tenho meus amigos, tenho tudo la em Recife, toda vez meu pai faz isso que merda.
- Fica assim não, ele pareceu que não aceitaria...
- É assim espero...
Quando voltamos pra recife, uma semana depois estávamos jantando e meu pai então disse:
- Decidi aceitar o convite do Carlos pra trabalhar no Maranhão.
- O que? – eu disse.
- É... ele vai me pagar muito mais do que eu recebo aqui e vai dar pra pagar a faculdade da sua irmã ,e sua mãe não precisará mais trabalhar.
- Que bom querido. – respondeu minha mãe sorridente.
- Mas e a minha escola? Meus amigos?
- Meu filho você já está acostumado, e hoje em dia você tem como manter contato com seus amigos online.
- Mas não é a mesma coisa. – sai da mesa e fui pro meu quarto.
Estava com muita raiva, tudo de novo... mudança... longe dos meus amigos... longe da minha vida... Mandei uma mensagem de texto pra Luan contando oq eu havia acontecido...
- “Puxa mano, que chato e agora?”
- “Agora lascou...”
- “Vou sentir sua falta meu brother”
- “Para po... tu n ta ajudando assim.”
- “Foi mal, quer que eu passe ai?”
- “Não não valeu”
- “Ah... certo”
Dois meses depois já estávamos de viagem marcada novamente...
Minhas atitudes haviam mudado, não sei se era por que já estava adolescente, mas meus não queria papo com meus pais, estava muito chateado e com raiva por essa mudança.
Luan me ligou e disse que passaria na minha casa pra darmos uma ultima volta pela cidade. Ele passou la em casa a tarde e fomos andando até a casa do Cesar (outro amigo nosso), quando cheguei lá quase morri do coração, eles haviam preparado uma despedida pra mim, chorei muito igual um idiota, pois todos os meus amigos da escola, da minha rua todos estavam lá. Os pais do Cesar haviam permitido a festa na casa dele, pois tem piscina e etc... Naquele ia eu fui o centro das atenções, todos queriam falar comigo, me abraçar e talz... o Caio que era o irmão mais velho do Cesar que também era meu amigo pois todos jogávamos bola juntos havia comprado umas vodcas, eu nunca havia bebido, mas naquele dia eu experimentei além da conta e acabei ficando um pouco bêbado, fiquei com duas amigas minhas e quando já era tarde da noite acabei me afastando um pouco e vomitei tudo.
- Ei cara, perai, tu bebeu demais.
- Me deixa Luan. – Comecei a chora.
- Que foi mano? Perai deixa eu te ajudar.
- Me deixa cara, sai de perto de mim.
- O que eu te fiz Lucas?
- Cara, você nunca me falou nada sobre eu ir embora... parece que nem liga. – ele começou a sorrir.
- Você ta muito bêbado.
- Para de sorrir Luan.
- Vey, eu to tentando ser o mais forte possível, tu é meu amigo desde um tempão, meu brother meu parceiro. – ele então em abraçou. – Vou sentir muito tua falta.
Comecei a chorar mais ainda e abracei ele... era verdade, durante esses três anos Luan e eu havíamos desenvolvido uma grande amizade e seria a parte mais difícil da minha partida.
- Eu amo você cara, você é meu irmãozão. – ele sorriu já com lagrima nos olhos. – E agora para de beber que a Larissa que continuar ficando contigo.
Sorri, lavei meu rosto, escovei meus dentes e fui curtir a festa.
Dois dias depois, eu já estava indo a caminho do aeroporto, o pai de Luan nos levou até o aeroporto lá me despedi do meu amigo e ficamos 5 anos sem nos ver...
bjs e escrevam-me
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